09/09/2009
Prestes a vencer o prazo dado pelas associações representativas da Polícia Militar para o cumprimento da Lei 273 e sem uma posição concreta do governo, os representantes furaram bloqueio e se encontraram com a governadora Wilma de Faria. As associações realizaram um dos atos de protesto do Movimento Polícia Legal com faixas e panfletos, durante a inauguração do Restaurante Popular, do município de São Paulo do Potengi.
De acordo com Cabo Jeoás Nascimento dos Santos, presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), o encontro foi promovido mesmo com a tentativa frustrada dos seguranças e de lideranças do governo em barrar os manifestantes. "Furamos o bloqueio e conseguimos falar com a governadora e o vice Iberê. A conversa foi informal, mas proveitosa e conseguimos mandar nosso recado. Nós cumprimos os prazos pedidos pelo governo e demonstramos boa vontade em negociar. Mas até o momento não fomos recebidos pelo governo passados mais de 40 dias de negociação. Resta a governadora decidir se vai cumprir a lei ou tencionar com a categoria", declara Jeoás. "Nossa parte estamos fazendo, não estamos sendo radicais e o governo não poderá alegar que fomos intransigentes", completa.
O prazo dado pela categoria acaba no próximo dia 10, quando será realizada uma assembléia geral e unificada para definir a posição da categoria. A assembléia será às 09h, no Clube Tiradentes. "Intensificar o Movimento Polícia Legal não está descartado. Iremos tomar uma decisão em conjunto com a categoria, nós representantes não decidimos nada sozinhos e estamos dispostos a, mais uma vez, defender os nossos direitos", declara o Cabo Jeoás.
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