Deus dá liberdade aos Seus filho

Na liberdade que temos, damos o exemplo e não seguimos as más inclinações deste mundo

“Jesus perguntou: ‘Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos? Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’ Então Jesus disse: ‘Logo os filhos são livres’” (Mateus 17, 25-26).

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Jovens respondem por metade nas mortes no trânsito.

No domingo, ocorre o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito, estabelecido pela OMS.

Brasília - Os jovens estão morrendo mais no trânsito do que qualquer outra faixa etária da população. Do total de mortes ocorridas em 2009, por esse tipo de violência, 45,6% correspondem a pessoas entre 20 e 39 anos. Quando somados àqueles que têm entre 15 e 19, esse número sobe para 53,4%. Os dados fazem parte da publicação Saúde Brasil 2010, produzida todo ano pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde. Neste domingo, ocorre o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito, estabelecido pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

O diretor de Análise de Situação da Saúde do Ministério da Saúde e coordenador do Saúde Brasil, Otaliba Libânio, explica que, em 2009, as agressões foram responsáveis por 36,8% das mortes por causas externas entre os brasileiros, sendo a primeira causa entre pessoas com 15 a 39 anos. “Os Acidentes de Transporte Terrestre respondem por 26,5% dos óbitos do grupo. As mortes desse tipo representam a primeira causa de óbitos na população de dez a 14 anos e de 40 a 59 anos, e ocupa a segunda posição de mortes por causas externas nas demais faixas etárias”, afirma.

A taxa de óbitos por 100 mil habitantes por acidentes envolvendo motociclistas triplicaram (subiram 224,2%) e são bastante superiores ao aumento geral de acidentes com transporte terrestre, que foi de 14,9%, entre 2000 e 2009. Por outro lado, houve redução de 9,9% nas mortes com acidentes envolvendo pedestres.

Números absolutos

No dia 4 de novembro, o Ministério da Saúde divulgou um mapa da situação das mortes no trânsito no país, por números absolutos (Confira). O Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde revelam que em 2010: 40.610 pessoas foram vítimas fatais. Para o ministro da Saúde, os números revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito.

Ações

O Sistema Único de Saúde conta com um conjunto de ações de promoção de saúde e também prevenção e vigilância de acidentes, violências e seus fatores de risco. Para a prevenção de acidentes de trânsito, por exemplo, os ministérios da Saúde e das Cidades assinaram, no último mês de maio, o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida.

A meta é estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos dez anos, como adesão ao Plano da Década de Ações para a Segurança no Trânsito 2011-2020, recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), com a coordenação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Outra iniciativa é o Projeto Vida no Trânsito, lançado em junho de 2010. O principal objetivo é reduzir lesões e óbitos no trânsito em municípios selecionados por uma comissão interministerial. Para inicio do projeto, as cidades escolhidas foram Teresina (PI), Palmas (TO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).

A medida tem duas etapas. A primeira foi iniciada ano passado e se estenderá até 2012. As cidades selecionadas devem desenvolver experiências bem-sucedidas na prevenção de lesões e mortes provocadas pelo trânsito e que possam ser reproduzidas por outras cidades brasileiras.

Fonte: Agência Saúde apud Imirante.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Campanha Desarmamento atinge marca de 30 mil armas recolhidas.

A população brasileira já entregou voluntariamente 30.867 armas na Campanha Nacional do Desarmamento 2011 – Tire uma arma do futuro do Brasil. Em seis meses, o número de armas recolhidas se aproxima do total entregue na campanha de 2008/2009, que foi de 31,8 mil armas de fogo. Houve também entregas de 125 mil unidades de munições.

Com 8,3 mil armas, São Paulo é o estado com maior volume de entregas. Considerando-se, porém, a relação entre população e armas devolvidas (veja tabela), é o Rio Grande do Sul que assume a melhor posição na campanha. São 34 armas entregues por cada grupo de 100 mil habitantes do estado, totalizando 3,6 mil armamentos. Pernambuco (22,2 armas por 100 mil habitantes), Rio de Janeiro (21 armas por 100 mil), Acre (19,9 armas por 100 mil) e São Paulo (19,7 armas por 100 mil) completam a lista dos cinco estados com maior número de devoluções.

Armas entregues por 100 mil habitantes

 

UF

População  (Censo 2010 IBGE)

Armas entregues até 04/11/2011

Taxa de armas entregues a cada 100 mil habitantes

Ranking taxa

Rio Grande do Sul

10.695.532

3671

34,32

1

Pernambuco

8.796.032

1961

22,29

2

Rio de Janeiro

15.993.583

3362

21,02

3

Acre

732.793

146

19,92

4

São Paulo

41.252.160

8139

19,73

5

Distrito Federal

2.562.963

412

16,08

6

Mato Grosso do Sul

2.449.341

379

15,47

7

Paraná

10.439.601

1355

12,98

8

Minas Gerais

19.595.309

2367

12,08

9

Sergipe

2.068.031

232

11,22

10

Santa Catarina

6.249.682

631

10,10

11

Paraíba

3.766.834

352

9,34

12

Espírito Santo

3.512.672

295

8,40

13

Bahia

14.021.432

1154

8,23

14

Roraima

451.227

36

7,98

15

Goiás

6.004.045

473

7,88

16

Rio Grande do Norte

3.168.133

246

7,76

17

Mato Grosso

3.033.991

228

7,51

18

Alagoas

3.120.922

208

6,66

19

Ceará

8.448.055

526

6,23

20

Amazonas

3.480.937

209

6,00

21

Pará

7.588.078

386

5,09

22

Amapá

668.689

34

5,08

23

Rondônia

1.560.501

63

4,04

24

Piauí

3.119.015

104

3,33

25

Tocantins

1.383.453

34

2,46

26

Maranhão

6.569.683

157

2,39

27

Brasil

190.732.694

27160

14,24

 

Metade das armas entregues na campanha são revólveres (15,4 mil), especialmente os de calibre 38. Armas de grande porte, como fuzis (77), rifles (419), espingardas (4.049), entre outros, representam 20% do total. Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a presença significativa de armamento pesado na campanha foi facilitada pelo anonimato, uma das novidades apresentadas na edição 2011. “Sem precisar se identificar, o cidadão pode entregar armas de alto poder de destruição, e tornar sua comunidade, sua cidade mais segura”, avalia Cardozo.

O valor pago em indenizações até o momento é de R$ 2,8 milhões. Acordos de cooperação com 21 estados da federação permitiram o cadastro de 1.856 postos de recolhimento espalhados pelo país. Estão previstas para as próximas semanas, assinaturas com os estados do Amapá, Amazonas e Tocantins.

Histórico – A campanha atual do desarmamento se insere numa política de Estado para a segurança pública. Desde 2004, as mobilizações foram responsáveis por retirar de circulação cerca de 570 mil armas. A edição iniciada em 2008 foi responsável pela regularização de outras 500 mil.

A iniciativa atual traz quatro novidades: o anonimato para quem entregar a arma; a inutilização imediata do artefato; a ampliação da rede de recolhimento de armas; e a agilidade no pagamento da indenização, que pode ser sacada após 24 horas e em até 30 dias. Cada arma dá direito a indenização de R$ 100, R$ 200 ou R$ 300.

Destruição – Em outubro, o Ministério da Justiça assinou com Ministério da Defesa e o Conselho Nacional de Justiça, acordo para viabilizar a destruição de armas que estão sob a guarda de fóruns e tribunais em todo o país. Estima-se que o total chegue a 700 mil, incluindo armas brancas. A aliança é um marco importante para a continuidade da implementação da política de desarmamento.

Fonte: Campanha Nacional do Desarmamento.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Tocantins: Sargento Aragão apresenta emendas que beneficiam militares.

O deputado Estadual Sargento Aragão (PPS) apresentou emenda à Lei de Diretrizes Orçamentárias, para que os subsídios dos militares do Tocantins não sejam inferiores ao da Polícia Militar do Distrito Federal. A propositura tem a finalidade de estabelecer subsídios justos para militares ativos, inativos e pensionistas.

A reestruturação dos subsídios é tema da Proposta de Emenda à Constituição 300/2008 que tramita no Congresso Nacional, caso a proposta do parlamentar seja acatada o Tocantins sairá na frente quanto à valorização da classe.

Além da equiparação de subsídios, outra bandeira defendida pelo Deputado Sargento Aragão é o estabelecimento da jornada de 40 horas semanais para militares e regulamentação de horas extras, já que a classe é submetida a uma jornada degradante, com escalas de trabalho excessivas.

O deputado Sargento Aragão também apresentou as seguintes emendas:

- A inclusão dos poderes legislativo e judiciário no artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias  que trata sobre a realização de concursos públicos, atentando para a autonomia dos poderes;

- A vedação de celebração, renovação ou arrendamento de aeronaves particulares já que há no Estado disponibilidade de linhas aéreas regulares para atender as demandas do Governo;

- A realização de um cronograma mensal de desembolso das emendas parlamentares, garantindo efetividade no desembolso financeiro e desatrelando a liberação dos recursos da vontade e condicionamentos do executivo;

- Sustar a celebração, renovação ou prorrogação de contratos de serviço público de caráter temporário, que não sejam expressamente autorizados por lei, como tem sido feito até a presente data em mais de quinze mil cargos, resultando, então, em ocupação ilegal de cargo público e conseqüente frustração de concursos públicos; 

- A regulamentação de transferência de recursos entre governo estadual e entidades privadas com prévia autorização do legislativo.

- Garantia de previsão orçamentária para readequação dos subsídios dos militares a serem equiparados aos dos militares do Distrito Federal.

Fonte: O Girassol.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Veja como favelas se transformaram em fortalezas do crime no Rio.

Política de pacificação chega às comunidades depois de décadas de domínio do tráfico.

A política de pacificação das comunidades chega ao Rio de Janeiro depois de décadas de territórios dominados por homens armados e de tentativas fracassadas de combate ao tráfico.

O tempo em que bandidos dentro de comunidade eram considerados apenas maus elementos vai longe. Em 1977, quando um locutor anunciava uma ação social na favela, a situação já tinha começado a mudar. E um dos motivos foi a chegada da cocaína. Antes cara, consumida só pelas elites, a partir da década de 1980, a droga fica mais barata e atrai o interesse dos criminosos.

“Os assaltantes do Rio de Janeiro descobriram um meio de ganhar mais dinheiro sem se arriscar tanto, porque era um comércio. Eles podiam ficar vendendo essas coisas em alguns locais, inclusive onde eles moravam”, diz a socióloga Alba Zaluar.

O problema é que muitos bandidos tiveram a mesma ideia. E, para proteger o novo negócio, começaram a se armar.

“Esse tráfico de cocaína sempre foi armado, porque a cocaína era muito valiosa”, explica Alba Zaluar.

A venda de cocaína trouxe tanto lucro que aumentou a rivalidade entre as quadrilhas e a preocupação em cada vez mais ter o domínio absoluto sobre seus territórios: as favelas.

“Isso levou a uma corrida armamentista entre quadrilhas e facções pelo controle de vários territórios de venda na cidade”, lembra o sociólogo Michel Misse.

As armas que hoje saem de esconderijos na Rocinha às dezenas foram introduzidas nos morros na década de 1980. A apreensão de apenas uma delas causava espanto.

Mas esse poder dos traficantes só foi possível com ajuda de quem justamente deveria combater o crime.

“Sem a corrupção policial, o mercado jamais teria alcançado a abrangência e o fortalecimento que alcançou”, avalia Michel Misse.

“Interessava a setores corruptos da polícia do Rio de Janeiro, a muitos policiais, que as operações em favelas fossem mantidas. Nestas operações, os policiais conseguiam roubar armas e vender para facções rivais, conseguiam roubar cocaína e maconha e também conseguiam sequestrar traficantes e negociar sua liberdade”, conta o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel.

Especialistas também apontam uma certa leniência de governos passados, em um período em que a polícia era orientada a não subir morros.

“Havia a perspectiva de que pobres, negros e favelados eram sempre os criminalizados. Portanto, eles deveriam ser, em primeiro lugar, defendidos contra uma possível repressão que seria um atentado aos direitos humanos. Essa política acabou facilitando a transformação das favelas em um santuário, o que foi péssimo para os moradores”, comenta Alba Zaluar.

A resposta a isso foi outro equívoco: operações que prendiam ou matavam traficantes. Mas bastava a polícia deixar o local para que outro grupo tomasse o poder.

“O Rio de Janeiro já teve tentativas de retomada de território de traficantes. No entanto, tudo permanecia como antes após a saída da polícia”, diz Rodrigo Pimentel.

O combate aos traficantes em permanentes confrontos armados ainda é realidade em muitos morros cariocas. Mas, com a criação das Unidades de Polícia Pacificadora, a diferença é que as Forças de Segurança estão preparadas para entrar nas comunidades e não sair mais. A UPP, formada por policiais treinados para trabalhar em favelas com respeito aos moradores, é a estratégia para impedir que o território volte às mãos dos criminosos.

“O que pode desaparecer é esse controle armado do território e a possibilidade, portanto, de o estado pela primeira vez ter a oportunidade de agregar as comunidades aos bairros e à cidade. Neste momento, as operações estão sendo muito bem sucedidas e, se todo o processo der continuidade, teremos um momento virtuoso que poderá, em um prazo médio e longo, não curto, romper com esta história de 30 anos”, avalia Michel Misse.

Fonte: G1/Jornal Nacional.