Deus dá liberdade aos Seus filho

Na liberdade que temos, damos o exemplo e não seguimos as más inclinações deste mundo

“Jesus perguntou: ‘Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos? Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’ Então Jesus disse: ‘Logo os filhos são livres’” (Mateus 17, 25-26).

sábado, 18 de agosto de 2012

Veículos nas praias.

O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) e o Ministério Público do Maranhão (MPMA) exigem que o município de São José de Ribamar solucione a situação do tráfego de veículos nas praias do município, especialmente nas praias do Meio e Araçagi. A prefeitura de São José de Ribamar tem dois meses para apresentar projeto que regulamente a circulação de veículos nessas regiões.

A circulação e estacionamento de veículos automotores nas praias (que são áreas de uso comum e de propriedade da União) vêm causando impactos ambientais para o município de S. José de Ribamar. O problema foi discutido em reunião realizada com representantes do MPF, MPMA e prefeitura do município, ocasião em que foram apresentados os laudos técnicos produzidos por profissionais da Universidade Federal do Maranhão (Ufma) e do próprio MPF, tratando dos impactos decorrentes da circulação de veículos automotores nas praias.

Durante a reunião, também foi destacada a necessidade de estabelecer normas adequadas para a resolução do problema, bem como a posterior implementação de medidas necessárias, por parte da prefeitura. As normas e parâmetros estabelecidos devem estar de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito.

O prefeito de São José de Ribamar comprometeu-se a apresentar, no prazo de dois meses, proposta de disciplina para a circulação, estacionamento e controle de acesso dos veículos nas praias. A proposta deve considerar as peculiaridades de cada espaço e ser apresentada ao MPF e MPMA ao final do prazo estabelecido, para conhecimento e eventual discussão do seu conteúdo.

Fonte: Blog Zeca Saores.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Polícias Federal e Rodoviária descartam operações-padrão que Receita mantém.

Categoria decidiu cumprir ordem do STJ que proibiu abusos

Jornal do Brasil
Renan Almeida

Os agentes da Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal irão acatar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e não realizarão novas operações-padrão em aeroportos e rodovias. Já os auditores da receita Federal, que não foram atingidos pela decisão judicial, prometem continuar com este tipo de protesto nas aduanas de aeroportos, portos e zonas de fronteira.

As federações que representam as polícias Federal (Fenapef) e Rodoviária Federak (FENAPRF), ambas em greve, decidiram acatar a ordem do STJ que, na noite de quinta-feira (16), declarou ilegal e proibiu qualquer ação que "implique abuso ou desafio, ou cerceie a livre circulação de pessoas, mercadorias e cargas lícitas".

O Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Rio de Janeiro (SINPRF-RJ) oficialmente não foi notificado da decisão do STJ, no entanto, a orientação da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FENAPRF) é para não realizarem nova operação-padrão.

>> Se acontecer de novo, será punido', diz AGU sobre operações-padrão

>> Operação-padrão de policiais federais provoca filas no embarque de Guarulhos

A decisão do STJ veio a pedido da Advocacia-Geral da União(AGU). Na medida, o ministro do STJ, Napoleão Nunes Maia Filho, diz que a operação-padrão “é uma tática que provoca inegáveis perturbações no desempenho de quaisquer atividades administrativas”. Caso a determinação seja descumprida, a liminar prevê multa diária de R$ 200 mil às entidades responsáveis pelas manifestações.

O ministro alertou ainda que os servidores de quaisquer categorias que se utilizarem da greve para prejudicar a população serão punidos: “serão descontados os pontos para garantir os serviços essenciais”.

Auditores continuam

Já na Receita Federal, os auditores em greve seguem com os protestos nas aduanas de aeroportos, portos e zonas de fronteira. Em condições normais a fiscalização é feita por amostragem. Com a operação-padrão, todas as mercadorias são verificadas, resultando em atraso na liberação dos carregamentos.

Na noite desta sexta (17) o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, tinha encontro marcado com o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) para discutir as reivindicações da categoria. Os auditores esperavam oferta de um reajuste de 15,8%, a ser pago em até três anos. A proposta é a mesma apresentada aos técnicos administrativos das universidades federais, aos peritos e delegados da PF e a outros 18 setores do serviço público federal em greve.

Caso esta proposta se confirme, ela será levada a uma assembleia na próxima quarta-feira (22), mas o Sindifisco, no entanto, acredita que se a proposta limitar-se ao reajuste, dificilmente será aceita pelos auditores.

A  Fenapef tem reunião agendada com o governo na terça-feira(21), já a FenaPRF tem encontro marcado para o próximo dia 23. 

O movimento grevista                                                                                                        

Iniciados em junho, os protestos e as paralisações de servidores de órgãos públicos federais aumentaram no mês de agosto. Pelo menos 25 categorias estão em greve, tendo o aumento salarial como uma das principais reinvindicações. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), o movimento atinge 28 órgãos, com 370 mil servidores sem trabalhar. O número, no entanto, é contestado pelo governo.

Estão em greve servidores da Polícia Federal, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Arquivo Nacional, da Receita Federal, dos ministérios da Saúde, do Planejamento, do Meio Ambiente e da Justiça, entre outros. O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) informou que dez agências reguladoras aderiram ao movimento.

O Ministério do Planejamento declarou que está analisando qual o "espaço orçamentário" para negociar com as categorias. O governo tem até o dia 31 de agosto para enviar o projeto de lei orçamentária ao Congresso Nacional. O texto deve conter a previsão de gastos para 2013.

No dia 25 de julho, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto para permitir a continuidade dos serviços em áreas consideradas delicadas. O texto prevê que ministros que comandam setores em greve possam diminuir a burocracia para dar agilidade a alguns processos, além de fechar parcerias com Estados e municípios para substituir os funcionários parados.

(Com informações do Portal Terra)

Fonte: Jornal do Brasil.

MPF quer disciplinar circulação de veículos nas praias.

O município tem dois meses para apresentar projeto que regulamente a circulação de veículos.

SÃO LUÍS - O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) e o Ministério Público do Maranhão (MPMA) exigem que o município de São José de Ribamar solucione a situação do tráfego de veículos nas praias do município, especialmente nas praias do Meio e Araçagi. A prefeitura de São José de Ribamar tem dois meses para apresentar projeto que regulamente a circulação de veículos nessas regiões.

A circulação e estacionamento de veículos automotores nas praias (que são áreas de uso comum e de propriedade da União) vêm causando impactos ambientais para o município de S. José de Ribamar. O problema foi discutido em reunião realizada com representantes do MPF, MPMA e prefeitura do município, ocasião em que foram apresentados os laudos técnicos produzidos por profissionais da Universidade Federal do Maranhão (Ufma) e do próprio MPF, tratando dos impactos decorrentes da circulação de veículos automotores nas praias.

Durante a reunião, também foi destacada a necessidade de estabelecer normas adequadas para a resolução do problema, bem como a posterior implementação de medidas necessárias, por parte da prefeitura. As normas e parâmetros estabelecidos devem estar de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito.

O prefeito de São José de Ribamar comprometeu-se a apresentar, no prazo de dois meses, proposta de disciplina para a circulação, estacionamento e controle de acesso dos veículos nas praias. A proposta deve considerar as peculiaridades de cada espaço e ser apresentada ao MPF e MPMA ao final do prazo estabelecido, para conhecimento e eventual discussão do seu conteúdo.

Fonte: Imirante.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Bandido pede desculpas e diz que assalta porque tem filho para criar em Cariacica.

Uma farmácia foi assaltada no início da manhã no bairro Valparaíso, em Cariacica. O que mais chamou a atenção dos funcionários do estabelecimento foi o comportamento de um dos criminosos, que se mostrou bastante educado.

O proprietário da farmácia contou que foi surpreendido pelos bandidos logo no início do expediente. Enquanto um foi para o caixa, o outro rendeu o funcionário. Antes de ir embora, um dos criminosos tentou justificar a ação.“Ele chegou a me pedir desculpas por estar fazendo aquilo, mas tinha filho para criar”, disse o farmacêutico que não quis se identificar.

Após saírem da farmácia, os assaltantes tentaram roubar o carro do comerciante, mas o alarme disparou e eles desistiram. O farmacêutico de 27 anos era funcionário e, há quatro meses, decidiu abrir o próprio negócio. O estabelecimento tem alarme, câmeras e agora, depois do primeiro assalto, a porta fica trancada quase o tempo todo. A insegurança também incomoda o funcionário do local.

“A gente fica com medo. Qualquer pessoa que chega agora é suspeita. A gente não tem segurança aqui no bairro, não tem policiamento. Não tem um policial que fique como a gente vê nos outros bairros. Isso dá uma segurança para os comerciantes”, comentou o homem que não quis ser identificado.

A Polícia Militar promete reforçar a segurança na região. O comandante da 5ª Companhia do 7º Batalhão disse que os militares vão trabalhar no setor administrativo pela manhã e, à tarde, vão para as ruas.

“Há três semanas, o efetivo administrativo trabalha metade do expediente pela manhã aqui na companhia e à tarde, vai para a rua atuar na área comercial. No intuito de coibir delitos de trânsito, começou a rodar ontem uma viatura específica para atuar no comércio. Segunda-feira vai ter uma dupla de motopatrulha. Temos o Grupo de Apoio Operacional, o Gao, que está aqui diariamente com a gente abordando veículos e pessoas suspeitas”, contou o capitão Risse.

Além disso, o comandante disse que acredita que, em breve, câmeras de videomonitoramento serão instaladas em Valaparaíso. “Valparaíso vai ser contemplado com duas câmeras. Então, creio que esse pacote vai atender a demanda da sociedade e do comércio da área da 5ª Companhia, que abrange a Grande Castelo Branco”, afirmou o capitão.

“Primeiro os comerciantes abrem o comércio, depois eles são assaltados e depois a polícia aparece. Acredito que o policiamento deveria existir independente do comércio porque as pessoas e as casas também são assaltadas para que as pessoas sintam segurança para abrir um comércio”, comentou o comerciante.

Fonte: Folha Vitória.

Ministro da Justiça vê situações de "ilegalidade espantosa" na greve da PF.

Jornal do Brasil
Luciano Pádua

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, endureceu o tom contra os grevistas da Polícia Federal nesta quinta-feira (16). Ele considerou que as manifestações realizadas pelo movimento são "inaceitáveis" dentro da liberdade democrática.  

"De um lado, a negociação tem que existir e já está ocorrendo. O que não concordamos são os abusos, com situações de ilegalidade que se manifestam. Eu considero que há situações que se verificaram que são inaceitáveis no exercício normal do direito de reivindicação", disse Cardozo. 

Segundo o ministro, que esteve no Rio de Janeiro para o 1º Congressso Internacional do Conselho Nacional dos Procuradores Gerais (CNPG), o ministério tomará as "medidas cabíveis" na medida em que ocorrem situações de ilegalidade. Para solucionar o caso, Cardozo não descartou processar os grevistas que estejam extrapolando em suas reivindicações.

Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, considerou que há situação de 'espantosa ilegalidade' nas manifestações dos grevistas da Polícia FederalMinistro da Justiça, José Eduardo Cardozo, considerou que há situação de 'espantosa ilegalidade' nas manifestações dos grevistas da Polícia Federal

"Como minsitro da Justiça tenho que garantir o direito da greve.  Por outro lado, situações ilícitas e de abuso de poder têm de ser coibidas. Para isso, teremos que tomar medidas disciplinares e, se for o caso, judiciais também", declarou o ministro. 

O membro do executivo não quis comentar episódios isoladamente, mas informou que cada caso será analisado diante da "situação que se verificar":

"A partir do momento em que você tem o exercício de competências legais para criar obstáculos à população, na medida em que pessoas que não estão na atividade comparecem para exercer atividades que não lhes cabe, isso caracteriza ilegalidade. Uma coisa é cumprir a lei, outra coisa é abusar dela com o objetivo de atingir aquilo que não é interesse público".

Em relação aos protestos realizados em aeroportos e estradas, Cardozo disse que a situação é a mesma. "Temos situações que ultrapassam o limite da legalidade. Quando, por exemplo, uma pessoa aposentada vai a uma unidade para exercer função de polícia que não lhe cabe, isso obviamente é de uma ilegalidade espantosa", criticou. "Pode ser chamada de operação padrão ou o que for, mas se estou utilizando minha competência legal para atingir finalidade diversa daquela para a qual eu recebi a competência e sou remunerado para aquilo é um abuso".

Fonte: Jornal do Brasil.

Governo prorroga presença da Força Nacional em quatro estados do Norte e no Maranhão.

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília –  O governo prorrogou, mais uma vez, a permanência da Força Nacional de Segurança Pública no Amazonas, Acre, Maranhão, Pará e em Rondônia, na Operação Defesa da Vida. A decisão está publicada hoje (16) no Diário Oficial da União, na Seção 1, página 71, no decreto assinado pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A operação foi lançada há 14 meses pelo Ministério da Justiça e pela Secretaria de Direitos Humanos.

A operação é coordenada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com o objetivo de intensificar a fiscalização, a prevenção e a represssão a crimes ambientais, ao tráfico de drogas, ao contrabando, aos roubos e ao furtos de veículos e cargas, entre outros.

Lançada em junho de 2011, a operação tem o objetivo também de combater conflitos agrários, o desmatamento ilegal e homicídios nos estados do Pará, Amazonas e de Rondônia, além de Mato Grosso.

Como parceiras da Força Nacional estão as polícias Federal e Rodoviária Federal, além das Forças Armadas. As tropas também acompanham os técnicos agropecuários e proprietários rurais na vacinação do gado contra a febre aftosa, nas propriedades rurais da região.

Edição: Juliana Andrade

Fonte: Agência Brasil.

Mulher que participou de assalto a restaurante na Tijuca contou trajetória no crime em vídeo na internet.

Ivone Fernandes de Mendonça, de 34 anos, a loura que estava na linha de frente na tentativa de assalto ao restaurante Brasa Gourmet, na esquina das ruas Mariz e Barros e Professor Gabizo, na Tijuca, já ergueu a bandeira da ONG AfroReggae, que ajuda na ressocialização de detentos em progressão de pena.

Ivone foi presa por lesão corporal, resistência e roubo, em maio de 2006, após ser baleada numa troca de tiros com policiais. Ao ingressar no regime semiaberto, três anos depois, disse ter procurado a ONG. Lá, trabalhou como recepcionista do Projeto Empregabilidade por pouco mais de um ano, recebendo salário mensal de R$ 800, segundo a coordenação do AfroReggae. Em julho de 2010, foi considerada foragida ao sair para o trabalho e não voltar para o Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, onde cumpria pena.

— Ela sempre foi dedicada, prestativa, pontual. Tem uma família correta e uma filha que a ama. Fiquei chocado com a história — disse José Júnior, coordenador do AfroReggae, que também comentou o caso pelo Twitter.

Enquanto trabalhava na ONG, Ivone gravou depoimento, em vídeo, contando sua trajetória no crime. Na entrevista, postada no Youtube, disse ter participado do assalto em 2006 para bancar o vício em crack.

"Sou meio, assim, agitadinha. Poxa, uma garota bonitinha, com disposição. Era a "bucha" perfeita, né?" — disse no vídeo, com sotaque do Sul do país.

Apesar de ter nascido em Tubarão, Santa Catarina, ela também era conhecida como Russa. Ou Gaúcha, já que foi criada numa família de classe média em Viamão, município da região metropolitana de Porto Alegre. Fã de rock, disse ter saído do Rio Grande do Sul para ver os Rolling Stones, no Rio, há 8 anos. Em vez de ir ao show, se envolveu "com o pessoal de uma favela" e com o crime.

A relação com a filha adolescente, hoje com 17 anos, parecia ser a sua maior preocupação. Desde que Ivone veio para o Rio, a garota foi criada pela avó.

" Ela quer saber por que eu cometi esse crime. São perguntas que eu mesma não sei responder", comentou em outro trecho do vídeo postado no Youtube.

Fonte: Extra.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

PEC transforma Força Nacional de Segurança Pública em órgão permanente.

A Câmara analisa proposta que transforma a Força Nacional de Segurança Pública em um órgão permanente de segurança nacional, com quadro de pessoal e carreira próprios. A medida está prevista na Proposta de Emenda à Constituição 195/12, do deputado Vanderlei Siraque (PT-SP).

Hoje, a Força Nacional reúne policiais selecionados dos estados e da Polícia Federal, mas que não deixam de atuar nos seus órgãos de origem. Após treinamento específico, eles retornam para suas funções e ficam à disposição do Ministério da Justiça para situações emergenciais. Pela proposta, a Força Nacional de Segurança Pública seria mais um órgão permanente de segurança pública, assim como as polícias federal, civis e militares.

De acordo com o texto, o órgão deverá atuar nos casos de comprometimento da ordem pública nos estados e no Distrito Federal. “Em uma sociedade democrática, os conflitos são normais. A ordem pública é violada e restabelecida cotidianamente. Entretanto, em alguns momentos, a violação da ordem pública não é prontamente restaurada, por diversos fatores, entre os quais: a falta de recursos humanos e de equipamentos, a incapacidade técnica, as rebeliões, os motins e as greves dos servidores responsáveis por esta função estatal, a hegemonia do crime organizado ou das organizações criminosas, o terrorismo e a crise política”, exemplifica Siraque.

Atuação nos estados

Pela proposta, a Força Nacional de Segurança Pública só poderá atuar nos estados após requerimento dos governadores. Além disso, será necessária autorização da Presidência da República. “Em respeito ao princípio federativo, a atuação da Força Nacional não será imposta pela União aos estados ou ao Distrito Federal. Pelo contrário, a sua utilização terá a função de auxiliar os governadores em situações de grave crise ou quando as forças policiais dos estados ou do Distrito Federal não tiverem condições por si mesmas de restaurar a ordem pública violada”, explica o autor da proposta.

Tramitação
A admissibilidade da proposta será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se for aprovada, será criada uma comissão especial para analisar o mérito da PEC, que ainda deverá ser votada em dois turnos pelo Plenário.

Saiba mais sobre a tramitação de PECs

Íntegra da proposta: PEC-195/2012

Reportagem – Carolina Pompeu
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Câmara dos Deputados.

Policiais rodoviários decidem no sábado se entram em greve.

Lourenço Melo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Os policiais rodoviários federais decidem no sábado (18) se irão aderir à greve dos servidores públicos. O presidente da Federação Nacional da categoria, inspetor Cavalcante, diz que "o Governo precisa apresentar propostas concretas para evitar a paralisação".

Ele afirma que “as questão não é só o reajuste de salário. Há muitos outros itens que a categoria reivindica e têm que ser levados em conta”, afirma.

O inspetor Cavalcante reclama que o "governo não cumpre as promessas feitas na mesa de negociação e, por isso, fica difícil para as representações sindicais conter o ânimo de seus filiados, como está acontecendo agora".

Edição: Beto Coura

Fonte: Agência Brasil.

Projeto destina recursos de fundo de segurança pública para habitação.

A Câmara analisa proposta que destina recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública para programas de financiamento habitacional para policiais militares. A proposta também torna obrigatória a existência de dispositivo que permita a quitação do saldo devedor do financiamento habitacional, quando policial militar falecer em serviço. A medida está prevista no Projeto de Lei (PL) 3631/12, do deputado Damião Feliciano (PDT-PB), e altera a Lei do Fundo Nacional de Segurança Pública (Lei 10.201/01).

Atualmente, os recursos desse fundo são empregados no reequipamento, treinamento e qualificação das polícias civis e militares, corpos de bombeiros militares e guardas municipais; em sistemas de informações, de inteligência e investigação, bem como de estatísticas policiais; na estruturação e modernização da polícia técnica e científica; em programas de polícia comunitária; e em programas de prevenção ao delito e à violência.

“Os policiais militares são integrantes de uma das profissões mais expostas aos criminosos, pois, sem recursos para providenciarem moradias fora das áreas de risco, são forçados a estabelecer suas residências até mesmo em favelas”, argumenta o autor da proposta. Segundo o parlamentar, devido aos baixos salários, esses profissionais também encontram dificuldades de obter financiamentos habitacionais.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta: PL-3631/2012

Reportagem – Rachel Librelon
Edição – Marcelo Westphalem

Fonte: Câmara dos Deputados.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Familiares de policiais mortos em serviço poderão ter indenização prevista em lei.

A Comissão de Segurança Pública vai analisar projeto de lei (PL 4140/12) que garante aos dependentes de policiais e bombeiros militares mortos no cumprimento do dever o pagamento de indenização equivalente a 12 meses da última remuneração.

A proposta padroniza nacionalmente legislações estaduais que tratam do tema. O Decreto-lei nº 667, de 1969, sobre as garantias dos integrantes da PM e dos corpos de bombeiros militares brasileiros, não trata disso. A proposta em tramitação na Câmara diferencia o "cumprimento do dever" do "estar em serviço", como explica o autor, deputado Alexandre Leite, do Democratas de São Paulo.

"Eu só estou garantindo que se o policial morrer fora de serviço, mas em função dele, que ele também tenha direito a esses benefícios."

Um exemplo da aplicação seria indenizar parentes de um policial morto numa ação criminosa em que o bandido o mata apenas por ele ser militar. Outro exemplo: um bombeiro que morre ao tentar salvar um afogado. Mesmo estando de folga, o bombeiro mantinha o dever funcional de agir no salvamento, pois esses profissionais não deixam de ser policiais e bombeiros quando estão fora de serviço. A proposta vem na esteira de casos de dezenas de policiais militares mortos em serviço em São Paulo, como o que foi morto na zona sul de São Paulo por bandidos que o teriam matado após descobrirem sua profissão. No Rio de Janeiro, no final de julho, uma policial militar morreu em um ataque à sede da UPP, Unidade de Polícia Pacificadora, no Complexo do Alemão.

A Constituição estabelece que cabe à União elaborar a norma geral relativa às garantias de policiais e bombeiros, e o autor da proposta acredita que o texto corrige uma injustiça legal, pois a norma federal ignorou as garantias a esses profissionais, entre as quais o atendimento a parentes de um policial ou de um bombeiro militar morto. O deputado Jair Bolsonaro, do PP do Rio de Janeiro, é o relator da proposta na Comissão de Segurança Pública. O texto ainda terá que ser analisado por outras três comissões.

De Brasília, Luiz Cláudio Canuto

Fonte; Câmara dos Deputados.

Em troca de turno, policiais militares são acusados de ignorar roubo.

AE - Agência Estado

Dois músicos reclamam que policiais militares não os ajudou após assalto na zona leste na semana passada porque estavam trocando de turno.

Por volta das 23h, o baterista da banda de pop-rock Damata, Ogg Ludving, estacionou o carro na frente da casa do vocalista Diego Damata. Enquanto conversavam, quatro jovens chegaram, apontaram um revólver e levaram o carro, instrumentos, documentos e cartões. Damata chegou a ligar para o 190, mas quatro minutos depois uma viatura passou. Eles pediram aos PMs para tentar recuperar os bens roubados. "Responderam que estavam trocando de turno e nos levaram à delegacia."

Ao chegar ao DP, os dois encontraram a dona de um veículo que havia acabado de ser roubado na mesma rua por um grupo em carro parecido ao de Ogg. "Se tivessem nos atendido corretamente, evitariam esse roubo", diz Damata, que obteve vídeo do roubo. "Nós que tivemos de correr atrás." A PM diz que eles não quiseram ir à Corregedoria.

Fonte: Estadão.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Exército só tem munições para uma hora de guerra.

Generais brasileiros alertam para a falta de modernização das Forças Armadas e dizem que o país não tem capacidade de resposta para enfrentar ameaças.

Assinada em 2008, a Estratégia Nacional de Defesa (END) prevê a renovação das Forças Armadas brasileiras em busca de maior desenvolvimento e projeção internacional, com o objetivo de conseguir um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). No entanto, poucas medidas previstas no decreto tiveram avanços desde então.

O Exército, que possui o maior efetivo entre as três forças (são 203,4 mil militares), está praticamente obsoleto. Segundo revelaram alguns generais brasileiros, só há munição disponível para cerca de uma hora de guerra.

Dois generais, que passaram recentemente à reserva, afirmaram ao Globo.com que o Brasil não tem condições para responder a uma guerra. "Posso afirmar que só temos munições para menos de uma hora de combate", diz o general Maynard Marques de Santa Rosa, ex-secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Ministério da Defesa.

"A quantidade de munições que temos sempre foi reduzida. Quase não existe, principalmente para pistolas e espingardas. A nossa artilharia, carros de combate e grande parte do armamento foram comprados nas décadas de 70 e 80. Existe uma ideia errada de que não há ameaças ao país que justifiquem a modernização do dispositivo militar, mas se elas surgirem, não teremos tempo para adquirir capacidade de reacção", alerta o general Carlos Alberto Pinto Silva, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres (Coter), que coordena todas as tropas do país.

"Nos últimos anos, o Exército só tem conseguido adquirir o mínimo possível de munições para a instrução. Os sistemas de guerra eletrónica, a artilharia e os blindados estão ultrapassados. Mais de 120 mil espingardas têm mais de 30 anos. Não há recursos suficientes", diz Santa Rosa, que deixou o exército em fevereiro de 2010, demitido por Lula da Silva após ter chamado à Comissão da Verdade, que investiga os casos dos desaparecidos políticos do tempo da Ditadura, de "comissão da calúnia".

"Nenhum país pode abrir mão de um exército forte, que se prepare intensivamente para algo que se espera que nunca ocorra, como uma guerra. A população tem que entender que é preciso ter essa capacidade, sempre, mesmo em tempo de paz, para se poder estar estar pronto a dar uma resposta quando fôr necessário", defende o general Fernando Vasconcellos Pereira, diretor do Departamento de Educação e Cultura do Exército.

Fonte: DN Globo.

domingo, 12 de agosto de 2012

Cara, cadê meu carro? Site ajuda a ver locais onde automóveis são furtados.

A sensação de deixar seu carro estacionado em uma rua e, ao voltar para buscá-lo, encontrar apenas um espaço vazio no lugar não é nada agradável. E, convenhamos, não é muito difícil isso acontecer nos dias de hoje. 

Foi pensando em ajudar as pessoas a evitar esse tipo de situação que o site "Furtaram Meu Carro!" foi lançado. A ideia é que as pessoas visualizem por meio de um mapa os locais com maior incidência de casos de furto de automóveis.

As informações que alimentam o site são fornecidas pelos próprios usuários. Para informar que seu carro foi furtado e alertar os demais usuários, basta entrar no site e clicar no botão "Adicionar roubo ao mapa" e preencher um rápido formulário com as informações.

Por enquanto o único mapa disponível é do estado de São Paulo, mas em breve todo o país poderá descobrir em quais ruas é recomendável não estacionar seu carro. O site ainda traz estatísticas e dicas de como prevenir roubos.

Esperamos que você utilize o site apenas para se manter antenado nos lugares onde a incidência de furtos é maior, e não precise dar sua colaboração para alimentá-lo!

Fonte: Canaltech.