Deus dá liberdade aos Seus filho

Na liberdade que temos, damos o exemplo e não seguimos as más inclinações deste mundo

“Jesus perguntou: ‘Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos? Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’ Então Jesus disse: ‘Logo os filhos são livres’” (Mateus 17, 25-26).

domingo, 13 de janeiro de 2013

Dilma veta na íntegra projeto sobre porte de arma

Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff vetou integralmente o Projeto de Lei 87/2011 que previa o porte de arma, mesmo fora de serviço, a agentes e guardas prisionais, a integrantes das escoltas de presos e às guardas portuárias. O veto foi publicado no Diário Oficial da União de hoje (10).

Na explicação do veto, dirigida ao presidente do Senado, José Sarney, a presidenta Dilma informa que foram ouvidos o Ministério da Justiça e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que se manifestaram contra o projeto. As duas áreas alegaram que, se sancionado, o projeto implicaria maior quantidade de armas de fogo em circulação, “na contramão da política nacional de combate à violência e em afronta ao Estatuto do Desarmamento”.

Na justificativa para o veto, foi ressaltada também “a existência da possibilidade de se requerer a autorização de porte para defesa pessoal, conforme a necessidade individual de cada agente”.

Edição: Talita Cavalcante

Fonte: Agência Brasil.

Sejap viabiliza emprego a 552 detentos em todo o MA.

Foto: Clayton Monteles

SÃO LUÍS - O direito ao trabalho é um dos elementos fundamentais para garantir a dignidade do ser humano, e no caso da pessoa privada de liberdade não é diferente. Em consonância com esse pensamento, a Secretaria de Estado de Justiça e de Administração Penitenciária (Sejap), por meio da Superintendência de Reintegração Social do órgão, tem viabilizado emprego a 552 detentos em todo o Maranhão. Destes, 251 - sendo 91 da capital e 160 do interior - estão trabalhando externamente.

O levantamento realizado pelo superintendente de Reintegração Social, Roberto Costa Araújo, mostra que na capital maranhense são 297 internos beneficiados. Deste total, 206 estão em atividades internas. Já no interior são 255 presos, sendo 95 trabalhando dentro das unidades prisionais.

“Quando uma pessoa é presa, ela não perde este direito (de trabalhar), na verdade, de acordo com a Lei de Execuções Penais (LEP), o trabalho é tanto um direito quanto um dever daqueles que foram condenados e se encontram nos estabelecimentos prisionais”, afirmou o superintendente.

Além do quantitativo de apenados trabalhando no Maranhão, o documento revela, ainda, de quais estabelecimentos penais estes detentos são. No total, hoje existem 24 unidades carcerárias no estado, sendo 12 na capital e 12 no interior, excluindo as que estão em construção. Todas estão com pelo menos dois internos trabalhando. A Penitenciária Feminina é que apresenta a maior quantidade de apenadas trabalhando dentro da unidade: são 77 detentas. Lá, são 162 mulheres. Enquanto que a Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) do Monte Castelo é o estabelecimento com maior quantitativo de presos exercendo atividade externa: 72.

Com um total de 37 internos trabalhando, a UPR de Pedreiras é um dos estabelecimentos prisionais do interior que tem o maior quantitativo de detentos em atividade laboral. Deste total, 22 estão exercendo funções internas e 15 trabalham externamente. A Unidade de Pedreiras só perde para a Casa de Ressocialização de Imperatriz, que tem hoje 86 internos trabalhando externamente.

Tipos de Trabalho

Existem diversos tipos de trabalho que podem ser realizados dentro do estabelecimento prisional (trabalho interno). Serviços de manutenção e conservação da instituição, com remuneração garantida pelo Estado, formação profissional oferecida por empresa pública ou fundação, que arca com a remuneração dos presos; além de oficinas de trabalho construídas em convênios com a iniciativa privada, que arca com a remuneração dos presos.

Para a realização de trabalhos fora do estabelecimento prisional (trabalho externo) é necessário que o preso tenha cumprido 1/6 da pena, tenha autorização do poder judiciário, aptidão e bom comportamento. Apenas são admitidos em trabalhos realizados em obras ou serviços públicos (ainda que prestados por empresa privada), desde que o total de presos trabalhando não seja acima de 10% do total de empregados na obra, e desde que existam proteções contra fugas e indisciplina.

“O preso trabalhador não está sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e, por esta razão, não tem direito a férias, 13º salários, e outros benefícios da lei”, explica Roberto.

As informações são da Secom do governo do Estado.

Fonte: Imirante.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Colégio Militar Tiradentes oferece 705 vagas no ensino fundamental e médio

Divulgação/Seduc

SÃO LUÍS - A partir desta segunda-feira (14), serão abertas as inscrições do processo seletivo para o preenchimento de 705 vagas, na 5ª série do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio, nas unidades do Colégio Militar Tiradentes de São Luís, Imperatriz e Bacabal. As inscrições serão encerradas na sexta-feira (18).

Para participar do processo seletivo o candidato deve apresentar: duas fotos 3x4, atuais; cópias da certidão de nascimento ou carteira de identidade; carteira de identidade do responsável legal do candidato e, se o responsável for policial militar, deverá apresentar cópia da identidade funcional ou contracheque.

O candidato deve ser brasileiro, ou, se estrangeiro, estar com permanência regular no Brasil; efetuar o pagamento da taxa no valor de R$ 30,00 no ato da inscrição para custear despesas com a aplicação do processo seletivo e apresentar declaração escolar que está cursando a série anterior à pretendida, entre outros critérios.

Os interessados em participar do processo seletivo devem comparecer às unidades de São Luís (Rua do Cema s/nº - bairro Vila Palmeira); Imperatriz (Rua Coriolano Milhomen s/n - bairro Bacuri); e Bacabal (Rua Frederico Leda s/nº - centro), no horário de 8h às 12h e das 14h às 17h30.

Fruto da parceria entre a secretaria de Estado da Educação (Seduc) e Polícia Militar do Maranhão (PMMA), o Colégio Militar Tiradentes está ofertando 705 vagas da 5ª série do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio, das quais 324 para a unidade de São Luís. As outras vagas são ofertadas em Imperatriz (244) e Bacabal (137).

Provas

A confirmação do local da realização das provas será feita através dos siteswww.pm.ma.gov.br e www.colegiopmtiradentes.com.br e os testes serão aplicados no dia 27 de janeiro, com duração de quatro horas. Os candidatos das 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries farão as provas a partir das 8h; e os candidatos das 1ª, 2ª e 3ª séries do ensino médio, a partir das 13h30.

O seletivo será composto por 15 questões de Língua Portuguesa e 15 de Matemática, para alunos egressos à 5ª série do ensino fundamental. Para os candidatos às demais vagas (6ª série do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio), a prova terá 40 questões - 20 de Língua Portuguesa e 20 de Matemática.

Fonte: Imirante.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sejap antecipa cumprimento de lei

A Lei tem como objetivo evitar a violação de direitos.

Divulgação/Sejap

SÃO LUÍS – A Lei de n° 12.714/2012, que institui um sistema nacional de acompanhamento de execução de penas, prisão cautelar e medidas de segurança, já está sendo cumprida de forma plena pela Secretaria de Estado de Justiça e de Administração Penitenciária (Sejap). O anuncio foi feito durante reunião, na tarde de quinta-feira (10), na sede do órgão, localizado no Outeiro da Cruz.

A Lei, promulgada em setembro de 2012, só entrará em vigor um ano após a publicação oficial, mas a Sejap decidiu antecipar o cumprimento. Presentes ao encontro, o assessor especial do gabinete, Leonel Amorim; os superintendentes de Justiça e Estabelecimentos Penais, Wellington Filho e Afrânio Feitosa; o coordenador de ressocialização da Sejap, Roberto Araújo; o chefe da Assessoria de Planejamento, Bruno Polary; entre outros gestores.

Executada pela Secretaria, por meio do Sistema de Inteligência e Informações em Segurança Prisional (SIISP) do órgão, a lei tem como objetivo evitar a violação de direitos, como o caso de pessoas que permanecem presas depois de já terem cumprido integralmente a pena, garantindo ao interno que os dados dele sejam mantidos em sistema informatizado, preferencialmente de tipo aberto, com atualização a cargo da autoridade policial, do magistrado e do diretor do estabelecimento prisional ou da unidade de internação.

Leonel Amorim disse que a adequação da Sejap à nova lei representa um avanço do sistema carcerário do Maranhão. De acordo com ele, o órgão reforça a identidade de uma Secretaria que tem inovado na administração penitenciária, fato este evidenciado na antecipação do cumprimento da recente lei. “Nós estamos nos adiantando no cumprimento desta lei e temos dado um passo a mais em busca de melhorias ao sistema penitenciário, não só do Maranhão”, destaca o assessor.

Na reunião, foi falado sobre todos os avanços existentes no sistema para que este se adequasse a lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. Um dos principais avanços previstos no novo sistema é uma ferramenta de aviso eletrônico para que magistrados, membros do Ministério Público e defensores recebam informações sobre momentos importantes do inquérito ou processo, como o prazo para conclusão da investigação ou a concessão de progressão de regime.

Para adequar-se completamente a nova lei, uma equipe de desenvolvimento da Sejap realizou um levantamento para atender as necessidades exigidas pela nova legislação. O superintendente de Justiça, Wellington Filho, falou que o “sistema de gerenciamento prisional é uma ferramenta desenvolvida para o acompanhamento da execução penal que resultará em um maior controle quanto aos presos que estejam em provável situação irregular, assim como possibilitará a identificação de apenados com direito de progressão de regime ou livramento condicional”.

Artigo

No texto da referida lei, está previsto no artigo 1° que o sistema deverá conter o registro de dados e informações dos internos como o nome, filiação, data de nascimento e sexo; data da prisão ou da internação; comunicação da prisão à família e ao defensor e outros.

Além disso, o sistema informará as datas estipuladas para conclusão do inquérito; oferecimento da denúncia; obtenção da progressão de regime; concessão do livramento condicional; realização do exame de cessação de periculosidade; e enquadramento nas hipóteses de indulto ou de comutação de pena. Também incluirá ferramentas para cálculo da remição da pena e identificação de outros processos em que tenha sido determinada a prisão da mesma pessoa.

Fonte: Imirante.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Maceió: Plano de segurança para taxistas é aprovado.

Projeto Táxi Cidadão busca garantir mais segurança para a categoria.
O documento foi encaminhado ao Governo do Estado.

Do G1 AL

O Projeto Táxi Cidadão, que busca dar mais segurança aos taxistas de Alagoas, foi aprovado nesta quinta-feira (10) pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). A aprovação acontece um dia depois que o Sindicato dos Taxistas de Alagoas (Sintaxi/AL) fez um apelo para que houvesse mais agilidade no caso.

Elaborado pela própria categoria, o projeto prevê a implantação de rádios escuta nos táxis, além da instalação de um sistema de monitoramento por GPS ligado à polícia. Após a aprovação, o documento foi encaminhado para o Gabinete Civil onde deverá ser avaliado pelo governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).

O presidente do sindicato, Ubiraci Corrêa, explicou que o plano foi enviado à PGE no início de 2012 e, em dezembro, foi devolvido com um pedido para que o sindicato enviasse algumas documentações.

Segundo Corrêa, os taxistas do Estado ficaram mais apreensivos após a morte de um colega de trabalho, na semana passada. Avelar da Silva Balbino, de 52 anos, foi assassinado no dia 3 de janeiro enquanto trabalhava no conjunto Stella Maris, na Jatiúca, em Maceió.

Fonte: G1.

Aumenta número de mortos em assaltos relacionados a bancos, segundo a Contraf.

Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O número de mortes decorrentes de violência em bancos ou correspondentes bancários chegou a 57 em 2012, enquanto em 2011 foi 49 e no ano anterior 23, de acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), divulgado hoje (10), em São Paulo.

Segundo os dados, o tipo de crime mais comum continua sendo a chamada saidinha de banco, que caiu de 32 em 2011 para 30 em 2012. Em seguida vêm os assaltos a correspondentes bancários, com nove em 2012 e cinco em 2011. Mortes em assaltos nas agências foram cinco em 2011 e oito no ano passado. As mortes de responsáveis pelo transporte de valores passaram de duas em 2011 para cinco em 2012.

Durante o abastecimento de caixas eletrônicos, foram mortas três pessoas em 2012 e duas em 2011. Durante arrombamentos a caixas eletrônicos, morreram duas pessoas em cada ano, e em postos de atendimento bancário, uma pessoa morreu em 2011, mas no ano passado não houve registros.

Edição: Davi Oliveira

Fonte: Agência Brasil.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Lei de Execução Penal beneficia presos

Gabriel Palma
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O preso em regime semiaberto poderá obter autorização para cinco saídas temporárias, conhecidas como saidões, de no máximo sete dias cada, segundo a Lei de Execução Penal. Essas saídas ocorrem em datas festivas, como o Dia das Mães, Natal e Páscoa.

O objetivo é ressocializar o presidiário e possibilitar uma visita aos familiares. A autorização é dada aos que, entre outros requisitos, cumprem pena em regime semiaberto e apresentam bom comportamento. Cada estado é autônomo para conceder o benefício aos seus presos.

O Juiz da Vara de Execuções Penais, dos tribunais federal, distrital ou estaduais edita uma portaria que disciplina os critérios para concessão do benefício e as condições impostas aos apenados, como a data de retorno ao estabelecimento prisional. O acompanhamento dos presos é feito pela Secretaria de Segurança Pública ou pela Secretaria de Justiça.

Edição Beto Coura

Fonte: Agência Brasil.

Saidão é positivo para a ressocialização do preso.

Gabriel Palma
Repórter da Agência Brasil

Brasília – As saídas temporárias de presidiários, conhecidas como saidões, são avaliadas como positivas por professores de direito e processo penal, por conselheiro da Ordem dos Advogados no Distrito Federal e o integrante do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária Davi Tangerino.

Para a professora da Universidade Católica de Brasília Soraya Mendes, toda oportunidade que o presidiário tenha para sair do sistema penitenciário é boa porque ele estará “em um passo de ressocialização. Um indivíduo, colocado atrás das grades e lá deixado indefinitivamente, não tem possibilidade de recuperação. O ideal é que a pessoa passe paulatinamente a conviver mais em sociedade até que em um determinado momento ela volte a viver em sociedade”, disse.

Advogado criminalista e conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal, Alexandre Queiroz apresentou projeto para a criação de uma comissão de direitos criminais com uma subcomissão de execução penal, com o foco na ressocialização do preso. “Um dos grandes gargalos que o país vive hoje é a questão da ressocialização. Nós temos um aumento significativo de presos e nossas prisões acabam sendo uma escola do crime. A nossa [função] é acompanhar o cumprimento da pena e encontrar uma solução para o problema da ressocialização.”

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária tem a função de monitorar os dados do sistema penitenciário, formular propostas de políticas públicas, e aconselhar o ministro da Justiça na condução desses assuntos. “O conselho avalia essas saídas temporárias como bem-sucedidas. O Brasil adotou o sistema progressivo de pena, em que o sujeito volta aos poucos ao convívio social e cria esperança de que aquela pena vai terminar”, disse Tangerino.

“O ordenamento jurídico concede ao preso o direito de sair. Preenchidos os requisitos quantitativos (cumprimento de pena) e qualitativos (bom comportamento), eu sou a favor. Para evitar fugas, o Estado deve exercer maior controle quando o preso sai do estabelecimento prisional para exercer uma parte da sua ressocialização”, disse Douglas Confiano, professor de direito e processo penal da Universidade Católica de Brasília.

Edição Beto Coura

Fonte: Agência Brasil.

Barack Obama quer medidas contra violência com armas em vigor no próximo ano

O Presidente dos Estados Unidos responsabilizou os republicanos pelo impasse que se vive no senado e que está a pôr em causa um acordo sobre o Orçamento para 2013. Numa entrevista à cadeia de televisão NBC, Barack Obama voltou a defender a necessidade de um consenso, uma subida dos impostos para os mais ricos e, em jeito de balanço do ano, confessou que o dia do massacre na escola de Newtown, há duas semanas, foi o pior desde que chegou à Casa Branca. O Presidente dos EUA garantiu que quer pôr em vigor no próximo ano medidas contra a violência com armas.

Assista à entrevista pelo vídeo abaixo:

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27.12.2012

Fonte: Sic Notícias.

Resolução define que homicídios em confronto com a polícia sofrerão consequências legais.

Projeto na Câmara prevê pacote de benefícios a presos

Texto do Estatuto Penitenciário Nacional estabelece a concessão de privilégios para detentos, como creme hidratante e biblioteca, e cria o Dia do Encarcerado

Gabriel Castro

Penitenciária Estadual de Charqueadas, no Rio Grande do Sul

Penitenciária Estadual de Charqueadas, no Rio Grande do Sul (Jefferson Botega/Agência RBS)

Sob o comando de Marco Maia (PT-RS), a Câmara dos Deputados decidiu acelerar a tramitação de um projeto que prevê a concessão de um pacote de benefícios para detentos, como creme hidratante, condicionador de cabelo, chuveiro quente e biblioteca. O texto do Estatuto Penitenciário Nacional ainda assegura os direitos políticos a presos sem condenação transitada em julgado e fixa até o Dia do Encarcerado: 25 de junho.

O estatuto contém um ponto ainda mais controverso: determina a prisão de diretores de presídios que permitirem a alocação de mais detentos do que a capacidade máxima da unidade. Segundo dados do Ministério da Justiça, o déficit carcerário do país, hoje, é de pelo menos 240.000 vagas. Como seria quase impossível erguer presídios em tempo recorde, o autor da matéria, deputado Domingo Dutra (PT-MA), sugere a ampliação das chamadas penas alternativas: "A construção de presídios obedece a um esquema que interessa às construtoras e despreza penas alternativas, a aplicação de multas, o monitoramento eletrônico".

A proposta lista ainda outros dispositivos como a obrigatoriedade de presídios com 400 detentos contarem com ao menos cinco médicos - o que resulta em uma proporção de 1,25 médico por cem pessoas. No Brasil, essa média é próxima a 0,2 médico por cem habitantes.

O projeto foi apresentado em 2009, como fruto da CPI do Sistema Carcerário, e retomado em 2011, por iniciativa do deputado Domingos Dutra. Mas, só no fim do ano passado, já após a condenação dos réus no processo do mensalão, é que parece ter atraído o interesse da Câmara. O presidente da Casa, Marco Maia, criou uma comissão especial para agilizar a tramitação do texto sem que o plenário precise analisar o assunto. Se aprovado, seguirá para o crivo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, em seguida, irá direto para o Senado. Adversário da proposta, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) reclama: "Dada a pressa disso tudo, com toda a certeza é para ajudar os mensaleiros".

Domingos Dutra afirma que não há relação entre as condenações de petistas e a retomada do projeto de lei. "Essa meia dúzia que foi condenada pelo mensalão vai ter um padrão que a massa carcerária não tem, porque eles não são da mesma classe social que compõe a esmagadora maioria dos presos", diz. O texto em análise entraria em vigor um ano após a sanção.

Hidratante - O projeto em discussão prevê que o agente penitenciário que não fornecer o material de higiene necessário - inclusive o creme hidratante - corre o risco de ser condenado a seis anos de prisão. O texto determina punições até mesmo para juízes e promotores que não cumprirem o dever de fiscalizar as condições nas unidades prisionais - o que pode resultar em até quatro anos de prisão para as autoridades. Mas Domingo Dutra não vê excessos na medida: "É preciso estabelecer punições, inclusive para os juízes e promotores que não fazem as inspeções que deveriam realizar mensalmente".

Para a professora de Direito Penal Soraia Rosa Mendes, da Universidade Católica de Brasília, esses dispositivos da proposta dependeriam de uma alteração na legislação que trata da execução penal. “Não é o diretor do presídio que manda encarcerar. E o Judiciário trabalha com a legislação existente, que é encarceradora de grandes massas”, afirma ela, que acha "grave" a possibilidade de que magistrados sejam condenados por não resolverem uma situação insolúvel como a das cadeias.

A especialista concorda com o autor do projeto, entretanto, quando defende a redução do número de presos provisórios (42% do total) e a aplicação da pena de prisão apenas a criminosos que representem perigo maior à sociedade, possibilidade que o deputado Bolsonaro não admite: "Prefiro uma cadeia cheia de vagabundos a um cemitério cheio de inocentes".

Mais comedido, o deputado Walter Feldman (PSDB-SP) critica o projeto do Estatuto Penitenciário e diz que é inviável a tentativa de resolver todos os problemas do sistema prisional em um texto único “É uma medida profundamente demagógica e absolutamente fora da realidade. Claro que você pode construir metas, mas só é possível discutir isso a longo prazo", diz.

Feldman também vê excesso na inclusão de benefícios como condicionador de cabelo e creme hidratante em uma lei federal. “Essa medida é característica de portaria, de decretos. É um equívoco achar que tudo precisa ser detalhado em lei”, diz ele. Domingos Dutra se explica: “Infelizmente, nosso país tem uma tradição de que tudo tem que ser na base da lei.”

Apesar dos pontos questionáveis, o  texto de Domingos Dutra também trata de medidas relevantes para reduzir o caos nas unidades prisionais, como a colocação de integrantes de facção criminosa em celas individuais, a realização de trabalho compulsório pelos presos, e a normatização dos castigos aos detentos indisciplinados. A proposta torna definitivos alguns benefícios como a benefício da visita íntima, que hoje é aplicado de forma diferente em cada presídio.

Fonte: Veja.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Policiais não podem mais socorrer vítimas em SP

PM não poderá levar a hospitais suspeitos feridos. Só o SAMU. E confrontos que resultem em morte não poderão mais ser registrados como “resistência seguida de morte”

São Paulo – Os policiais do estado de São Paulo não podem a partir de hoje socorrer vítimas em casos graves, o que deverá ficar a cargo exclusivamente de equipes do SAMU. A decisão do Secretário de Segurança Pública, Fernando Graella, impede, por exemplo, quepoliciais militares coloquem pessoas feridas em viaturas da corporação.

 

Leia Mais

Em novembro do ano passado, um vídeo mostrou um suspeito entrando em uma carro da PM na zona sul de São Paulo. Nas filmagens, é possível ouvir o barulho de um disparo. Os policiais alegaram que o homem morreu em confronto com a corporação.

A medida da Secretaria, publicada hoje no Diário Oficial do Estado, visa preservar a cena do crime em casos de lesão corporal grave, homicídio, tentativa de homicídio, latrocínio (roubo seguido de morte) e sequestro que resulte em morte.

Os locais deverão permanecer inalterados, “considerando a importância da prova produzida na fase inquisitorial para o esclarecimento dos fatos e apuração da autoria e materialidade”, diz a resolução.

Outra alteração é que, a pedido do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, os registros de mortos em operações policiais não poderão mais ser feitos como “resistência seguida de morte”, devendo ser substituídos nos boletins de ocorrência por “lesão corporal decorrente de intervenção policial” ou “morte decorrente de intervenção policial”.

Fonte: Exame.

Veja os comentário no Bom Dia Brasil do dia 09/01/2013.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Novas vagas em presídios

sejap

O sistema carcerário maranhense deverá ganhar, no primeiro trimestre deste ano, um total de 434 novas vagas. A afirmação foi feita, na tarde de sexta-feira (4), pelo superintendente de Justiça da Secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária (Sejap), Wellington Filho. As novas vagas serão disponibilizadas em São Luís, Chapadinha e Imperatriz.

A abertura das vagas, que darão continuidade à política de descentralização do sistema prisional, corresponde à ampliação do presídio de Chapadinha (128 vagas) e às construções do presídio de Imperatriz (210) e do Centro de Triagem de Pedrinhas (96), na capital maranhense. Estas três obras já estão em fase de conclusão.

Dados do setor de engenharia da Sejap mostram que o presídio de Chapadinha dispõe de 16 celas, sendo, cada uma, com capacidade para 8 internos, totalizando, 128 vagas. Além disso, a unidade ainda possui duas salas destinadas a encontros íntimos. O presídio de Chapadinha oferecerá área para banho de sol e local onde acontecerão os trabalhos de ressocialização, tais como setor de saúde, educação, jurídico e outros.

Já o presídio de Imperatriz, o qual é resultado da parceria entre a Sejap e o Ministério da Justiça, tem capacidade para 210 presos. Em celas bem distribuídas, cuja capacidade varia entre três e 12 vagas, a unidade obedece todas as diretrizes do Governo Federal. O prédio disponibiliza ainda seis salas para encontros íntimos, além de locais para o setor de saúde, educação e todas as demais assistências exigidas pela Lei de Execuções Penais (LEP). “O Governo do Estado tem garantido recursos para que todas estas ações sejam realizadas. Todos estão empenhados em dar continuidade aos trabalhos que já vinham sendo desenvolvidos com o intuito de amenizar a problemática da superlotação carcerária”, destacou o secretário Sergio Tamer.

Por fim, o Centro de Triagem de Pedrinhas vem ampliar o número de vagas no sistema carcerário nos três primeiros meses deste ano. O estabelecimento carcerário possui 96 vagas. Com uma quantidade de 12 celas, sendo 8 internos em cada, o estabelecimento, assim como os demais, oferecerá todas as assistências estabelecidas na LEP.

Mais ações

Por meio de convênios firmados com o Ministério da Justiça, a Secretaria de Justiça garantiu ainda recursos da ordem de um pouco mais de R$ 21 milhões para a construção de três novos estabelecimentos prisionais a serem edificados nos municípios de Santa Inês, Pinheiro e Bacabal.  Conforme projeto, a penitenciária de Santa Inês contará com 386 vagas; a de Pinheiro, com 140; e a de Bacabal com 312 vagas.

Fonte: Blog Zeca Soares.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Bafômetros educativos advertem motoristas sobre a combinação de álcool e direção

NBR NOTÍCIAS - 31.12.12: Um milhão de bafômetros educativos foram distribuídos em bares e restaurantes de todo o país. A medida do Ministério das Cidades serve para conscientizar os motoristas sobre os riscos de dirigir embriagado, principalmente em épocas festivas, quando há um aumento significativo do número de acidentes nas estradas brasileiras.