Deus dá liberdade aos Seus filho

Na liberdade que temos, damos o exemplo e não seguimos as más inclinações deste mundo

“Jesus perguntou: ‘Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos? Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’ Então Jesus disse: ‘Logo os filhos são livres’” (Mateus 17, 25-26).

sábado, 1 de maio de 2010

CD: Comissão de Segurança aprova licença para militar dirigir entidade classista.

20/04/2010 15:54

Capitão Assumção: restrições não podem inviabilizar iniciativa de associação dos militares estaduais.

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou na quarta-feira (14) licença para que Policiais e Bombeiros Militares se afastem temporariamente de suas atividades para exercer mandato eletivo em associação profissional.

A medida está prevista no Projeto de Lei 5433/09, do deputado Paes de Lira (PTC-SP), aprovado na forma de substitutivo do relator, deputado Capitão Assumção (PSB-ES). Ele acrescentou a possibilidade de licença para representantes de entidades que, em virtude do reduzido número de policiais e bombeiros no estado, não consigam reunir 500 integrantes.

Nesses casos, deverão estar associados ao órgão classista no mínimo 75% do círculo hierárquico das praças ou do quadro de oficiais. Também foi assegurado a essas entidades o direito a desconto em folha das contribuições de seus associados. A proposta altera o Decreto-lei 667/69, que reorganiza a Polícia e o Corpo de Bombeiros Militares.

Restrições legais

O texto original prevê que a licença seria concedida a até três dirigentes de entidades representativas, com no mínimo 500 associados militares e 20% do círculo hierárquico das praças ou do quadro de oficiais.

A Constituição Federal proíbe o militar de fazer greve, participar de sindicato e se filiar a partidos políticos. "Essas restrições não devem ser interpretadas de forma a inviabilizar qualquer tipo de iniciativa de associação", afirma o deputado Capitão Assumção.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário., ainda será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Câmara dos Deputados.

PARECER DO RELATOR COM SUBSTITUTIVO

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

PROJETO DE LEI No 5.433, DE 2009

Altera o Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, que reorganiza as Polícias Militares e os
Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras
providências.

Autor: Deputado PAES DE LIRA
Relator: Deputado CAPITÃO ASSUMÇÃO

I – RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 5.433, de 2009, é de autoria do nobre Deputado Paes de Lira e trata de inclusão de dispositivo no Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, de forma a garantir que o militar estadual exerça o direito associativo, dispensando o dirigente eleito das suas funções para cumprir mandato eletivo.

Em sua justificação, o Autor explica que apresentou a proposição com o “objetivo de garantir ao militar estadual o direito associativo disposto nos incisos XVII e XXI do artigo 5º da Constituição Federal” e acrescenta que a dedicação integral dos militares estaduais inviabiliza o exercício do direito fundamental de associação, tornando-se necessária uma legislação nacional que garanta condições para o pleno exercício desse preceito fundamental.

Além disso, afirma que o direito associativo não se confunde com o sindical, sendo extensivo aos policiais e bombeiros militares, conforme doutrina e jurisprudência já consolidadas.

Por despacho da Mesa, datado de 20 de julho de 2009, a proposição em tela foi distribuída às Comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, nos termos em que dispõem os arts. 24, inciso II e 54 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD).

Durante o prazo regimental não foram apresentadas emendas.

É o relatório.

II - VOTO DO RELATOR

O Projeto de Lei nº 5.433/09 foi distribuído à esta Comissão por referir-se a tema previsto na alínea “d”, inciso XVI, do art. 32, do RICD.

Parabenizamos a iniciativa do Autor em propor medida que garanta ao militar estadual o pleno exercício do direito associativo. O direito de associação é tão básico que decorre da própria necessidade que determinado grupo possui de refletir sobre os temas que lhes são afetos ou da necessidade de convergir esforços para a consecução de objetivos comuns.

Além disso, o direito à livre associação constitui uma garantia básica de realização pessoal dos indivíduos na vida em sociedade.

Para tanto, o Estado não deve, indiretamente, inviabilizar a participação de indivíduos nas associações, principalmente nos cargos de direção. No atual estágio do processo democrático brasileiro, não há sentido em manter os militares estaduais da ativa impedidos de cumprir mandatos eletivos em associações de suas classes. Como bem apresenta o ilustre Autor em sua justificação, a dedicação integral que é requerida dos militares estaduais impede que militares da ativa possam oferecer o tempo necessário à condução dos assuntos de uma associação.

Para que não haja equívocos de interpretação, esclarecemos que nosso ponto de vista admite que, aos militares, sejam impostas algumas restrições constitucionais, como por exemplo a proibição à sindicalização e ao exercício da política partidária enquanto integrante do quadro de profissionais da ativa. No entanto, essas restrições não devem ser interpretadas de forma a inviabilizar qualquer tipo de iniciativa de associação. O militar não é um cidadão de segunda categoria, ao qual se deva negar os direitos garantidos a qualquer outro brasileiro!

As restrições que se impõem a esta categoria de servidores da Nação devem ser excepcionalíssimas, todas muito bem fundamentadas e esta Casa deve ser vigilante para impedir que, de forma indireta, o pleno exercício
de direitos fundamentais seja abusivamente restringido ou proibido.

A proposta em análise prevê que o dirigente de entidade representativa dos militares estaduais, seja dispensado temporariamente das suas funções para exercer atividade na respectiva entidade de forma a garantir o seu funcionamento. De acordo com a proposta, essa dispensa não ficou livre de limitações, mas se dará conforme o número de associados à entidade e será observada a regulamentação editada pelo respectivo Estado, medidas adequadas para que a dispensa não seja utilizada abusivamente.

Nesse sentido entendo que devemos contemplar as entidades dos Estados que não tenham um efetivo com 500 integrantes, como ocorre em várias unidades da federação.

A contribuição que esta Casa pode oferecer consiste na extensão dessa possibilidade a todos os policiais e bombeiros militares, uma vez que regras semelhantes já se encontram vigendo em certas Unidades da Federação, como o Rio Grande do Sul, por exemplo.

Esses são os aspectos atinentes a esta Comissão temática que entendemos serem relevantes para a análise da proposição.

Dessa maneira, pensamos que a proposta é fundamental para os militares e policiais civis dos Estados, e para a melhoria da prestação dos serviços de segurança pública no Brasil pelo que votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 5.433/09, na forma do Substitutivo apresentado.

Sala da Comissão, em de de 2009.

Deputado CAPITÃO ASSUMÇÃO
Relator

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

SUBSTITUTIVO
PROJETO DE LEI No 5.433, DE 2009

Altera o Decreto-Lei nº 667, de 2 de julho de 1969, que reorganiza as Polícias Militares e os
Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, e dá outras
providências.

Art. 1º Esta lei altera o art. 6º do Decreto-Lei 667 de 2 de julho de 1969.

Art. 2º O art. 6º do Decreto-Lei 667 de 2 de julho de 1969 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 6º ..........................................................................

§ 11. .............................................................................

d) mandato eletivo em confederação, federação, associação de âmbito nacional ou estadual, representativa da categoria, até o limite máximo de três militares, desde que tenha um número mínimo de quinhentos associados militares e vinte por cento do círculo hierárquico das praças ou do quadro de oficiais previsto no quadro de organização da respectiva instituição, observado a regulamentação do respectivo Ente federado;

e) para os estados que não tenham o efetivo previsto na alínea anterior, deverão ter como associados no mínimo setenta por cento do círculo hierárquico das praças ou do quadro de oficiais previsto no quadro de organização da respectiva instituição.” (NR)

Art. 3º As entidades previstas nesta lei têm direito a desconto em folha das contribuições de seus associados.

Art. 4º Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação.

Sala da Comissão, em de de 2009.

Deputado CAPITÃO ASSUMÇÃO
Relator

Mantidas prisões de policiais militares do Maranhão acusados de participação em grupo de extermínio.

30/04/2010

Dois policiais militares do Maranhão, acusados de homicídio qualificado e participação em grupo de extermínio, vão continuar presos até o julgamento. A decisão é do ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal, que indeferiu liminar nos Habeas Corpus (HC 102947 e 102948) impetrados pela defesa dos dois militares. Os policiais foram pronunciados e presos preventivamente em razão de suposta prática dos crimes de assassinato, cárcere privado e ocultação de cadáver cometidos contra vítima que seria traficante de drogas.

A defesa questionou a prisão preventiva e a demora para o julgamento e impetrou habeas corpus no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA), pedindo a imediata soltura dos acusados. O TJ-MA rejeitou o habeas corpus. A defesa inconformada recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também indeferiu o pedido, razão pela qual apelou ao Supremo Tribunal Federal.

No STF a defesa alega falta de fundamentação para a prisão preventiva e violação do princípio constitucional da presunção de inocência ao presumir a periculosidade dos agentes. Sustenta ainda que o clamor social e a gravidade do delito não são causas legais para a decretação da prisão preventiva, que o teor da decisão compromete a imparcialidade do juízo de 1º grau e que a decisão que pronunciou os réus foi baseada em documentos forjados.

Ao analisar os processos, o ministro Cezar Peluso salientou não haver ilegalidade na manutenção da prisão cautelar dos acusados. “Com relação à primeira decisão, verifico que o juízo de primeiro grau se apoiou na garantia da ordem pública como seu fundamento (art. 312, caput, CPP). E a fundamentação da decisão que a decretou não me parece, neste juízo sumário, deficiente”, observou Peluso.

Ao citar precedentes da Corte no sentido da manutenção do decreto prisional, o ministro afirma que “nesse caso, apesar de não subsistir a prisão cautelar fundada na gravidade do delito, tenho que a participação de autoridades públicas, especialmente aquelas encarregadas da repressão, tem o predicado de turbar a instrução criminal”, concluiu antes de indeferir os pedidos de liminar.

Fonte: STF.

Leia esta notícia também no sítio do TJ/MA.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

José Serra pretende criar o Ministério da Segurança Pública.

26/04/2010 – 20:45

Da Redação
brasil@eband.com.br

Em entrevista ao grupo Bandeirantes de Comunicação, nesta segunda-feira, o pré-candidato à Presidência da República José Serra (PSDB) disse que pretende criar o Ministério da Segurança Pública, caso seja eleito.

O papel deste novo ministério seria o de repressão e enfrentamento direto do crime, mas o órgão não seria conflitante com o Ministério da Justiça, garante o pré-candidato. Serra prometeu mais rigor no combate à violência com a criação de uma espécie de guarda nacional, que na prática seria o trabalho integrado das polícias e Forças Armadas. Além disso, ele criticou algumas medidas judiciais e pretende rever a lei de progressão de pena.

Sobre infraestrutura, o pré-candidato deixou claro que não vai interromper nenhuma obra do PAC (Projeto de Aceleração do Crescimento) e que governo federal e Estados vão trabalhar juntos para avaliar e tocar os projetos. O tucano evitou críticas diretas ao PAC, mas ressaltou que a maior parte das metas anunciadas não foi alcançada.

Ainda na questão de infraestrutura , Serra defendeu a criação de linhas de metrô e trem em todas as grandes e médias cidades do país. Segundo ele, o governo federal deve incentivar e financiar a construção de metrôs antes que os municípios se tornem grandes metrópoles. Só assim, seria possível planejar o trânsito e evitar custos com desapropriações e construções de túneis e viadutos.

O candidato do PSDB foi bastante incisivo nos projetos de saúde. Serra criticou o governo Lula por ter estagnado os projetos na área da saúde o que para ele representa um retrocesso. “Falta remédio gratuito para a população. O governo precisa dar remédio de graça, além de dinamizar s saúde no Brasil”.

No que se refere aos aposentados, Serra foi cauteloso. “A aposentadoria precisa de melhorias gradativas, com responsabilidade. Não podemos gastar mais do que temos”.

Entre os projetos do governo Lula que Serra promete manter está o Bolsa Família. “ Vou manter e ampliar o projeto, que será reforçado com a questão da saúde e emprego”. Serra pretende criar um mecanismo de fomento ao emprego para os jovens atendidos pelo Bolsa Família.

Em relação à política internacional, Serra disse que teria uma postura diferente com o Irã. Para o pré-candidato tucano, Lula não deveria ter uma relação tão próxima do país. “Temos que manter as relações comerciais, mas o Brasil não deve dar suporte político ao Irã, que é uma ditadura”.

Na reforma tributária, Serra culpou a sonegação pela alta carga tributária e disse que vai incentivar os Estados a adotarem projetos como a Nota Fiscal Paulista. Em São Paulo, os consumidores podem reaver até 30% dos impostos pagos ao exigir a nota fiscal e vinculá-la ao próprio CPF (Cadastro de Pessoa Física).

Fofocas de palanque

Serra não quis comentar nada sobre o apoio ou a candidatura de Ciro Gomes (PSB). “É uma negociação entre o PT e o PSB. Sapo de fora não chia”.

Sobre as afirmações de Aloizio Mercadante, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Serra foi enfático: “Responder ao Mercadante é um atraso de vida. Não dou importância ao que ele diz. Não sou candidato ao governo de São Paulo“. Na manhã desta segunda-feira, em entrevista à Rádio Bandeirantes, Mercadante criticou a lentidão nas obras do Rodoanel e do metrô.

Redação: Gisiela Klein

Fonte: eBand.

Major Fábio diz que Governo Federal virou as costas para os PMs e BMs.

 

18/04/2010

Em discurso na Câmara dos Deputados, o paraibano Major Fábio (DEM), disse que o Governo Federal virou as costas para os Policiais e Bombeiros Militares do Brasil. O parlamentar relatou sua visita ao gabinete liderança do Governo na tentativa de retomar a votação da PEC 300.

-O Governo virou as costas até para os heróis desta Nação, heróis que, neste momento, estão correndo risco de morte, discursou o Major.

O deputado federal se reuniu com o líder do Governo, deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP), que trouxe ao Congresso Nacional a determinação do presidente da República de impedir a conclusão da votação da PEC 300. “Fui até o seu gabinete e me humilhei, porque, em nome dos Policiais Militares e Bombeiros Militares, se preciso, eu me humilho”.

Na conclusão do seu discurso o Major Fábio mais uma vez apelou ao Governo à possibilidade de concluir a votação da PEC 300.

20/04/2010

Major Fábio insiste na conclusão da votação da PEC 300

Odeputado federal Major Fábio (DEM-PB) voltou a cobrar nesta terça-feira (20) a conclusão da votação da PEC 300.

O parlamentar lamentou a postura do Governo Federal que não demonstra interesse em resolver a situação da categoria.

Apoiado por vários deputados, o paraibano explicou a ansiedade vivida por milhares de Policiais e Bombeiros Militares em todo País e insistiu na necessidade de concluir a votação dos destaques da PEC 300. “Seja para aprová-las, seja para reprová-las. Precisamos votar porque estamos nesta Casa para legislar”.

O Major Fábio criticou a paralisação e disse que a função dos parlamentares não é aprovar os Projetos de Lei pela metade. “Os Policiais e Bombeiros Militares estão comemorando a aprovação da PEC pela metade”, lamentou.

O Major Fábio também cobrou medidas urgentes do poder público no combate ao consumo de crack no Brasil. “Estamos vivendo uma situação de calamidade neste País. Talvez muitos não saibam, porque estão em cima de palanques. Se descerem às ruas, vão descobrir que estamos vivendo um período de calamidade com o crescimento do crack e da violência”, denunciou.

- Enquanto isso, os heróis da nação, aqueles que foram colocados para defender a sociedade, estão ganhando R$ 800, R$ 900 e R$ 1 mil. Porém, o Deputado José Genoíno disse que estão estudando a situação. Estão estudando, não sei para qual vestibular eles tanto estudam e por que eles tanto discutem. Não sei. – finalizou o Major Fábio.

Fonte: Dep. Major Fábio.

terça-feira, 27 de abril de 2010

PEC que garante adicional noturno a policiais é rejeitada.

26/04/2010 – 20:08

Jacqueline Heluy
Agência Assembleia

Por 14 votos a 12, o plenário da Assembleia Legislativa rejeitou, na sessão de hoje (segunda-feira, 26), a Proposta de Emenda Constitucional nº 06/2009, de iniciativa do deputado Rigo Teles (PV), que garantia a concessão de adicional noturno aos policiais militares e licença-gestante por um período de 180 dias às mulheres que integram a corporação. Todos os votos contra a aprovação da PEC foram dados pelos parlamentares governistas.

A PEC de Rigo Teles já havia recebido parecer contrário da Comissão de Constituição e Justiça, presidida pelo deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM), que a rejeitou por apresentar vício de iniciativa, considerando-a inconstitucional.

Antes de iniciar a votação, o líder do governo, deputado Chico Gomes (DEM), solicitou que os deputados da bancada governista votassem contra a PEC, conforme o parecer da Comissão de Constituição e Justiça. A rejeição da PEC contou com o apoio maciço dos governistas, com exceção do deputado Raimundo Cutrim (DEM), que votou pela aprovação. Estavam ausentes da sessão 16 deputados.

Fonte: Assembleia Legislativa do MA.

domingo, 25 de abril de 2010

MENSAGEM DA SEMANA: O Bom Pastor nos conduz ao Pai - Jo 10,27-30.

Jo 10,27-30

As minhas ovelhas escutam a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna, e por isso elas nunca morrerão. Ninguém poderá arrancá-las da minha mão. O poder que o Pai me deu é maior do que tudo, e ninguém pode arrancá-las da mão dele. Eu e o Pai somos um.

COMENTÁRIO 1

Estas palavras de Jesus ocorrem em um discurso mais longo, pronunciado durante a festa da Dedicação, em Jerusalém. Na festa anterior, das Tendas, Jesus já fizera a autoproclamação figurativa: "Eu sou o Bom Pastor". A imagem é bela e permanece guardada nos corações através dos séculos. Embora seja uma imagem rural e mais específica de determinadas regiões, é facilmente compreendida por todos.

O proclamar/falar e o conhecer, o ouvir e o seguir, exprimem uma relação de diálogo e acolhida existente entre Jesus e os discípulos. É a palavra e a escuta que estabelecem o diálogo. É o diálogo que leva ao conhecimento e à união de amor, o seguimento. A união de amor na comunidade, com Jesus, significa a integração na vida eterna de Deus.

A dupla menção: "Ninguém vai arrancá-las da minha mão", "ninguém pode arrancá-las da mão do Pai [.], que é maior do que todos" indica o pano de fundo do conflito vivenciado pelas comunidades dos discípulos ameaçadas pela sinagoga, no tempo da redação de João. Contudo, para os que creem não há maior garantia. Estamos envolvidos pela vida divina: "Eu e o Pai somos um". Os discípulos de Jesus, desde as primeiras missões, enfrentaram dificuldades semelhantes às do mestre. Assim aconteceu com Paulo e Barnabé, em sua primeira viagem missionária (primeira leitura). Trabalharam arduamente, insistindo junto aos discípulos para que continuassem firmes na graça de Deus, apesar das provocações dos judeus cheios de inveja. Igualmente as comunidades joaninas de Éfeso, no fim do primeiro século, sofriam grandes perseguições (segunda leitura). Elas sofrem a "grande tribulação", mas estarão, dia e noite, diante do trono do Cordeiro, que é o próprio pastor que conduz às fontes de água vivificante.

Autor: José Raimundo Oliva

COMENTÁRIO 2

Muitas pessoas procuram orientação, mas a sociedade em que vivemos mais manipula que orienta! Estamos sendo seduzidos pelos interesses do dinheiro e do poder. Pensando que somos livres e seguimos nosso próprio caminho, somos levados pelo sistema e pela propaganda, enquanto se esconde em nós, envergonhados, o desejo de ser conduzidos de modo confiável e verdadeiro.

Na Bíblia, aquele que conduz se chama pastor. É disso que trata o Evangelho. Jesus se apresentou como o Pastor Fidedigno; no trecho que é lido hoje, Ele fundamenta Sua confiabilidade no amor que O une ao Pai. Por esse amor, Cristo nos conduz a Deus e ninguém nos poderá arrebatar d’Ele e do Pai.

Deus é “mistério”. Não conseguimos concebê-lo com clareza. Ele é grande demais para que O possamos descrever. É a “instância última” de nossa vida. Mas Jesus O torna acessível, visível. Podemos orientar nossa vida para a instância última graças a Cristo, que nos conduz se a Ele nos confiamos.  O Bom Pastor está tão unido a Deus que, para nós, Ele é a presença de Deus em pessoa. N’Ele, estamos em Deus. Deus é a “pastagem”, isto é, a felicidade para onde Jesus-Pastor nos conduz.

Na segunda leitura, este Pastor é apresentado como sendo também “Cordeiro”, Vítima pascal, que resgata e liberta da escravidão as ovelhas, que somos nós. Esta imagem vem completar a do  Pastor. Pois um pastor parece muito chefe. Jesus é também Ovelha, igual a nós, porém, totalmente consagrada a Deus. Ele nos conduz a Deus, vivendo a nossa própria situação.

Como somos conduzidos por Jesus? Não mecanicamente! Ele nos conduz, mas não nos força! A nós cabe o esforço. Devemos “conhecer” Cristo, gravar Seu retrato em nosso coração. Depois, com esta imagem na cabeça e no coração, vamos olhar para a nossa vida e seus desafios. Vamos perguntar o que  Ele faria se estivesse em nossa situação. Finalmente, apoiados pela comunidade eclesial, vamos escolher o caminho que acreditamos sinceramente que Ele escolheria. Este será o caminho de Jesus-Pastor.

Caminho para todos. As leituras de hoje nos mostram que as palavras e o caminho de Jesus se destinam a todos, judeus e não judeus. Paulo rompeu o confinamento cultural da mensagem de Cristo dentro do mundo judeu. Também hoje, para que o rebanho possa ser integrado por quantos quiserem e siga sem impedimento o Cordeiro-Pastor é preciso romper barreiras e confinamentos. Inculturar o Evangelho em outras culturas que não a tradicional cultura ocidental. Nas culturas afro-brasileiras e ameríndia do Brasil. E assim pelo mundo afora. Para construir a grande multidão de todas as nações, tribos, povos e línguas que seguem o Cordeiro, como diz o Apocalipse.

Padre Pacheco - Comunidade Canção Nova.

Fonte: Paulinas e Canção Nova.