Na sexta-feira, o grupo decide se paralisa ou não as atividades. Caso decidam pela greve, o movimento será deflagrado apenas na próxima semana.
Agenor Barbosa
O Imparcial Online
A possibilidade dos delegados da Polícia Civil do Maranhão pararem na sexta-feira está descartada. A categoria ainda espera uma resposta do Governo do Estado sobre a reivindicação da classe. Na sexta-feira, o grupo se reunirá para decidir se paralisam ou não as atividades. Caso decidam pela greve, o movimento será deflagrado apenas na próxima semana.
“Na sexta-feira as delegacias funcionarão normalmente. Se for decidido pela greve, a paralisação ocorrerá na próxima semana. Existe um prazo de 72 horas de antecedência estabelecido para avisar o governo sobre a greve”, explica o presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Maranhão (Adepol/MA), delegado Marcos Affonso Júnior.
Os policiais lutam pela inclusão da categoria no plano de valorização dos servidores do estado. O documento oferece benefícios para vários profissionais, inclusive para a Polícia Militar. Entretanto, não há menção aos delegados civis. O presidente da Adepol lembra que vários casos importantes foram solucionados pelos policiais e evitaram penalidades ao estado.
“Existia uma cobrança de órgãos internacionais sobre o caso dos meninos emasculados e nós resolvemos. Também existe o assassinato de Stênio Mendonça e outros casos. Além disso não temos hora para trabalhar, pode ser dia ou noite. Não recebemos diária quando viajamos para alguma investigação. Cadê o reconhecimento do nosso trabalho?”, lamenta Marcos Affonso.
De acordo com o delegado, se a categoria parar, apenas os Plantões de Polícia deverão funcionar. Ele afirma que os detalhes sobre a ação da polícia durante paralisação deve ser definida na sexta. Mesmo assim, é provável que apenas casos mais graves sejam registrados.
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