02/09/2009 - 15h08
Cláudio Brito
A Assembléia Legislativa vai discutir, nos próximos dias, a “Operação Manzuá”, deflagrada em todo o Estado do Maranhão pelo Ministério Público Estadual (MPE), com o apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), para coibir abusos em ambientes públicos.
Um requerimento neste sentido, de autoria do deputado Pavão Filho (PDT), foi protocolado hoje (terça-feira, 2), na Mesa Diretora da Casa. Devem participar da reunião membros da Secretaria da Segurança Pública, do Ministério Público e do Sindicato dos Bares e Restaurantes.
Para Pavão, como a “Operação Manzuá” tem abrangência em todo o Maranhão, é de responsabilidade da Assembléia discutir a questão. “A imprensa noticiou que a Secretaria de Segurança suspendeu o apoio policial à “Manzuá” e a Procuradoria-Geral de Justiça se manifestou sobre a Operação””, afirmou.
O parlamentar do PDT se mostra favorável á realização da “Manzuá”. Mas acha que detalhes têm que ser esclarecidos, como denúncias de alguns donos de bares e restaurantes, dando conta de abusos cometidos por membros do Ministério Público para cumprir a lei.
“Defendo “Manzuá”. O que não concordo e não defendo são os exageros que porventura estejam acontecendo na realização da operação em alguns locais públicos. Queremos saber também porque a Secretaria de Segurança se nega a fornecer a força policial para a operação”, afirmou Pavão.
SEM ABUSOS E INJUSTIÇAS
Em aparte, os deputados João Batista (PP), Marcos Caldas (P T do B), Carlos Alberto Milhomem (DEM), Chico Gomes (DEM), Marcelo Tavares (PSB) e Edivaldo Holanda (PTC) parabenizaram o deputado Pavão Filho (PDT) pela iniciativa de promover o debate sobre a “Operação Manzuá”, na Assembléia.
Ambos acham que os promotores Cláudio Cabral e Cláudio Guimarães, membros da Secretaria de Estado de Segurança Pública, do Ministério Público Estadual e do poder Legislativo Estadual encontrarão uma forma de cumprir a “Lei do Silêncio, sem cometer abusos e injustiças contra trabalhadores.
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