A condição de vida da população do Maranhão melhorou entre 2007 e 2008, segundo dados do IBGE.
Aquiles Emir
Dos 6,4 milhões de habitantes do Maranhão, constatados no último censo, 2 milhões e 984 mil estão no segmento denominado economicamente ativo, sendo que destes, cerca 380 mil se encaixam na faixa dos desocupados, segundo Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio – PNAD, divulgada mês passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e detalhada sexta-feira passada, 9, aos diretores do Conselho Regional de Economia – Corecon. De acordo com a pesquisa, que retrata a evolução como resultado das ações do Estado nos últimos cinco anos, a relação da população em idade ativa (pia) e da economicamente ativa (pea) é de 58,9% da população, no estado, enquanto no Brasil esta taxa é de 62%, e no Nordeste de 60,1%.Os números, levantados entre 2007 e 2008 revelam que houve uma melhoria nas condições de vida dos maranhenses, embora ainda falte muito a ser corrigido, como frisou o chefe do escritório do IBGE, Marcelo Virgínio de Melo.
Da pea ocupada, 61% começaram a trabalhar desde os 14 anos de idade. Outrossim, sendo 18% não têm instrução ou têm no máximo um ano de estudo. Quanto ao rendimento médio mensal da população ocupada, 43,6% auferem, no máximo, um salário mínimo. No que se refere ao gênero, a maioria das pessoas que recebem o salário mínimo é de mulheres, ou seja, 46,1% delas têm este tipo de renda, enquanto os homens que têm no máximo esse tipo de rendimento são 41,9%.
Um dado preocupante é sobre a ocupação da mão-de-obra de crianças e adolescentes, pois da população economicamente ativa 2,8 % têm idade variando entre 10 e 14 anos, o que significa que cerca de 78 mil crianças e adolescentes no Maranhão exercem algum tipo de trabalho, seja ele remunerado ou não.
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