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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Estradas: Um terço das rodovias do MA estão ruins ou péssimas.

OImparcialOnline 29/10/2009 -07:04

Pesquisa nacional coloca o MA como 13° no ranking das piores estradas do país. O estudo classificou 20,3% das rodovias federais que passam pelo Maranhão.

Suzana Beckman
suzanabeckman.ma@dabr.com.br

Quase 300km só em buracos, outros 26km de rodovia completamente destruída. Mais de mil sem placas de sinalização. Essa é só uma parte do cenário encontrado pelos pesquisadores da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) nas rodovias federais que passam pelo Maranhão. De acordo com os dados da pesquisa, divulgada hoje, um terço das rodovias federais que corta o Maranhão está em condições ruins ou péssimas, O estudo classificou 20,3% das rodovias federais que passam pelo Maranhão como “ruins” e outros 10,1% como “péssimas”. Na contramão, apenas 7,2% mereceram a classificação “ótima”.

O resultado coloca o Maranhão em 13° lugar no ranking das piores rodovias do país.

Apesar dos indicadores negativos, a situação ainda é um avanço significativo em relação à última edição da pesquisa feita em 2007. Na ocasião, o Estado ocupava as últimas posições no ranking – e a pior rodovia do país ficava no Maranhão. Era a BR-222, no trecho que liga os municípios de Açailândia e Miranda do Norte. Os indicadores divulgados hoje, porém, sobem a mesma estrada da 109ª para a 90ª colocação – e o aumentam o conceito de “péssimo” para “regular” na classificação da CNT.

Perdas

Os problemas, entretanto, continuam a ser visíveis para quem precisa trafegar pelas estradas do Maranhão. Um terço está esburacada ou com remendos malfeitos. Nas regiões com grande tráfego de veículos, onde uma duplicação se faria necessária, ela é inexistente: a pesquisa apurou que apenas 0,1% de toda a extensão das rodovias tem duas faixas.

Outro problema é com relação à sinalização das estradas. De acordo com a CNT, mais de um quarto das estradas não tem qualquer tipo de placas de sinalização.

Para o superintendente do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Gerardo Fernandes, a maior questão nesse caso é o vandalismo – a maior parte da sinalização é roubada. “Em algumas comunidades rurais, é comum que as pessoas usem placas de trânsito roubadas das rodovias para fazer o telhado de casa, e até mesmo para assar castanha”, ilustrou Fernandes.

De acordo com o diretor da pesquisa, Bruno Batista, o principal problema que a malha deficiente gera é o aumento dos custos de transporte de cargas e mercadorias. Em alguns casos, esse acréscimo pode chegar a 28% - percentual que acaba sendo repassado ao consumidor. E engana-se quem acredita que as condições climáticas são justificativa para o péssimo estado de algumas rodovias. “Uma rodovia bem conservada permanece em boas condições mesmo após essas intempéries. O que falta em muitas estradas, e também no caso maranhense, é a manutenção adequada”, avaliou Batista.

Situação precária também em rodovias estaduais

Não são só as rodovias estaduais que apresentam problemas. A pesquisa da CNT analisou também diversos pontos de rodovias estaduais em todo o país – no Maranhão, foram dez, nenhum dos quais obteve nota superior a “regular”.

Segundo Bruno Batista, os critérios para análise dessas rodovias estaduais foram o fluxo de cargas e passageiros e também a ligação que essas faziam com importantes rodovias federais.

A rodovia estadual em pior estado é a MA-006, que liga os municípios de Zé Doca e Central do Maranhão, e passa por várias cidades da Baixada Maranhense no percurso. Os 468 km pesquisados foram avaliados como “péssimos”. A rodovia foi uma das mais afetadas pelas enchentes do primeiro semestre – chegou a ter o tráfego completamente interrompido em algumas ocasiões, afetando o transporte de passageiros, cargas e até estudantes para a escola.

Rotas de risco*

Em números, a situação das rodovias federais no MA
288km de curvas perigosas
173km de curvas sem placas de sinalização
1535km de pontes e viadutos sem acostamento
26km completamente destruídos
278km de buracos
2586km sem acostamento
1094km sem qualquer sinalização
*Fonte:Confederação Nacional do Transporte (CNT)

Leia mais detalhes no sítio da CNT.

Fonte: O Imparcial Online.

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