10/03/2010 – 13:04
Jacqueline Heluy
Agência Assembleia
O deputado Edivaldo Holanda (PTC), líder da oposição na Assembleia Legislativa, alertou para o caos generalizado que se instalará nesta quinta-feira (11), em São Luís, com a paralisação de 24 horas anunciada pelos policiais civis. Ele externou o seu protesto e indignação com a situação vexatória que o Maranhão vive, diante da total insegurança no Estado.
De acordo com Edivaldo Holanda, até os policiais, que deveriam dar proteção à população, estão sendo vítimas dos bandidos, sendo este o motivo da paralisação de amanhã, em protesto contra a falta de segurança. “Diariamente, mulheres, jovens e homens de bem tombam nas ruas e nas praças da nossa querida cidade de São Luís”, alertou.
Na concepção de Edivaldo Holanda, a falta de atuação enérgica do atual governo ocorre, também, em outras áreas estratégicas. Ele reforçou as críticas que vem fazendo aos secretários Ricardo Murad (Saúde), Raimundo Cutrim (Segurança) e César Pires (Educação), os quais devem retornar à Assembleia em abril. “Quero vê-los na tribuna deste Poder, justificando o que nós vamos denunciar sobre o caos na saúde, na segurança e na educação”.
Edivaldo classificou os três secretários de “imprestáveis”, afirmando que a governadora Roseana Sarney não precisaria esperar até o dia 30 de março para subsitui-los. Disse que ao agir desta forma, a governadora “está sendo conivente e omissa, porque ela tem a caneta para demitir aqueles que não prestam para fazer políticas públicas e que fazem apenas as suas políticas pessoais e de perseguição”.
Ainda sobre a questão da falta de segurança no estado, o líder oposicionista disse que o governo Roseana Sarney continua perdido em todos os sentidos, em todas as direções e tudo indica que não há mais jeito. Segundo ele, São Luís ficou conhecida agora, perante a nação, como sendo a primeira capital do Brasil onde párocos da mais tradicional das igrejas católicas, a Igreja de São João, têm que decretar a paralisação de suas missas aos domingos porque não há como os fiéis terem ali a segurança mínima.
“Agora é a própria polícia que pede mais segurança”, advertiu Holanda, reafirmando a situação calamitosa que será criada com a paralisação dos policiais.
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