Deus dá liberdade aos Seus filho

Na liberdade que temos, damos o exemplo e não seguimos as más inclinações deste mundo

“Jesus perguntou: ‘Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos? Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’ Então Jesus disse: ‘Logo os filhos são livres’” (Mateus 17, 25-26).

domingo, 7 de março de 2010

HOMICÍDIOS POR POLICIAIS – Presságio anunciado.

24/02/2010 – 05:33

Nestas últimas semanas, houve alguns incidentes (com mortes) envolvendo policiais (e entre si), tanto na esfera civil e até federal. Podemos chamar isso de presságio anunciado, tendo em vista o stress da atividade, a facilidade da portabilidade de arma, fora do exercício profissional (folgas) e em locais públicos, simplesmente em razão do portador da arma ser um policial.

Existe ainda (e isso já é notório) a falta de investimentos no profissional de segurança, quanto à monitorar a sua estabilidade emocional, diante do exercício de suas atividades profissionais e quanto do uso correto de sua arma de fogo e das circunstâncias em que ela deve ser empunhada e racionalmente utilizada.

Bem se vê que essa questão psicológica não se aplica apenas à uma ou outra instituição ou esfera, como é o caso da civil ou federal ou militar, mas sim à todas. Os episódios recentes de homicídios, envolvendo policiais, mostram uma triste realidade, do quanto é fácil empunhar uma arma e cada vês mais, por razões mais banais. É um faroeste urbano.

Com certeza sou a favor de qualquer campanha de desarmamento, em razão do revólver ser uma arma (na maioria dos casos) de solução rápida do conflito, isto é, com a morte do seu possível oponente ou inimigo, ainda que seja o seu vizinho, o motorista imprudente, o próprio pai ou qualquer outra pessoa que seja idiota bastante à questionar alguém com uma arma na mão.

Defendo inclusive que mesmo os policiais (não importando o tipo) não portem suas armas, se não estiverem em horário de serviço. Se acaso presenciarem um assalto ou qualquer outra ocorrência, que requer a presença da polícia, o policial de folga poderá, no máximo contactar o seu Batalhão ou o 190, para solicitar a força policial. A maioria dos casos que se tem notícia, em que houve a interveniência de um policial à paisana, de folga, durante uma ocorrência de assalto, por exemplo, não foi positiva para este policial à paisana. Além de ter falhado na tentativa de bancar um herói, ainda deve ter deixado viúva e filhos.

Rogo que policiais não portem armas, fora do seu horário de serviço. A experiência já mostrou que não dá certo, além de manter a adrenalina e não favorecer o descanso, tão necessário para o exercício da profissão.

AMADEU EPIFÂNIO

Fonte: Fórum Nacional de Segurança Pública.

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