10/08/2009
Os deputados Edivaldo Holanda (PTC) e Alberto Franco (PSDB) fizeram, na sessão desta segunda-feira (10/08), críticas à onda de violência que tomou conta do Estado e ao próprio secretário de Segurança, o deputado licenciado Raimundo Cutrim. Holanda e Franco também manifestaram apoio à nota divulgada, no final de semana, pela Associação dos Delegados de Polícia Civil (Adepol), que cobra a valorização salarial da categoria.
Edivaldo Holanda lembrou que quando estava no exercício do mandato, o atual secretário de Segurança fazia críticas diárias a então ocupante do cargo, Eurídice Vidigal. A onda de violência estaria tão grande agora, de acordo com Holanda, que na semana passada um funcionário da Assembleia Legislativa, foi morto durante o aniversário da própria filha de 27 anos, por três bandidos que assaltaram a residência do servidor. De acordo com Holanda, nos primeiros 100 dias do Governo Roseana Sarney foram praticados em São Luís 160 homicídios, quase dois por dia.
O deputado Alberto Franco reforçou também as críticas de Holanda à violência no Estado, em especial na grande São Luís, “que, lamentavelmente, de acordo o que se pode apurar dos noticiários, das emissoras de rádio e da nossa própria vivência nos bairros de São Luís, está crescendo de forma assustadora”. Somente no final de semana foram mais de doze homicídios na Ilha.
Franco disse que a causa da violência decorre “exatamente do fato do secretário de Segurança hoje ser, primeiro, o político que quer se reeleger, para depois ser o técnico capaz, preparado de segurança pública que o é”. O tucano fez um apelo para que a governadora “segure o leme da ‘nau’, senão ela pode naufragar; segure agora antes que seja tarde demais”. Franco acusou alguns secretários de estar pensando apenas na própria reeleição de deputado estadual.
O parlamentar do PSDB criticou ainda Raimundo Cutrim, por haver condenado o movimento dos delegados em defesa de melhores salários. Alberto Franco garantiu que os delegados estão agindo “de forma ordeira, pacífica e com responsabilidade naquilo que é a defesa dos seus diretos, das suas reivindicações justas”, e condenou o fato de que o secretário de Segurança teria garantido à imprensa que os delegados estão agindo por interesse e por motivação político-partidária.
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