Edivaldo Holanda denuncia caos na segurança do Estado.

03/08/2009

“O sistema de segurança do Maranhão está um verdadeiro caos”. A denúncia foi feita na sessão de hoje (segunda-feira, 3), durante a reabertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa após o período de recesso parlamentar regulamentar.

Edivaldo Holanda fundamentou parte de seu discurso em matéria publicada neste domingo pelo “Jornal Pequeno”, alertando para o alto índice de violência em São Luís, que atingiu a marca de 160 homicídios em um mês. Segundo Holanda, isso significa uma média de dois assassinatos por dia.

Na avaliação do parlamentar da base oposicionista, a violência em São Luís tornou-se mais evidente desde que o atual governo se instalou no Maranhão e após a governadora Roseana Sarney (PMDB) ter determinado a retirada do “Patrulha do Bairro” - guarnições da Polícia Militar que atuavam na capital com foco de trabalho pautado na segurança cidadã.

Segundo ele, a substituição da “Patrulha do Bairro”, na gestão Eurídice Vidigal, pela “Patrulha Comunitária”, gestão Raimundo Cutrim, fez triplicar a violência na capital.

Na avaliação de Edivaldo Holanda, o atual governo está totalmente sem rumo na área de segurança, resultando em assaltos a ônibus, a bancos, comércio, lotéricas e residências. “O maior prejudicado é o povo maranhense”, destacou.

Em seu discurso, Edivaldo Holanda também lembrou que por causa da violência que campeia em São Luís, a Assembleia Legislativa perdeu recentemente um antigo e bem conceituado funcionário, Manoel Rodrigues, que aos 70 anos foi assassinado por marginais dentro de sua residência, durante a comemoração de aniversário de uma filha. O crime aconteceu na Cidade Operária.

Edivaldo Holanda também disparou críticas ao secretário Raimundo Cutrim (Segurança Pública) que demonstrou não conhecer o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasce).

Finalizando, ele atribuiu a Cutrim, com o apoio da governadora, a responsabilidade pelo desmonte da segurança do Estado, que tem resultado na violência generalizada que apavora as famílias e a sociedade maranhense.

Fonte: Assembléia Legislativa.