Alguns sindicatos já declararam greve caso as negociações não avançem até a próxima terça-feira.
Agenor Barbosa
O Imparcial Online
Três dias depois do encontro com o secretário de Segurança Pública, Raimundo Cutrim, os delegados da Polícia Civil ainda não tiveram nova comunicação com o Governo do Estado, de acordo com o sindicato da classe. Eles aguardam uma proposta de reajuste dos subsídios para evitar a paralisação marcada para a próxima terça-feira.
Se nenhuma proposta for apresentada até a paralisação, a cidade ficará sem delegados e policiais por pelo menos um dia. Já que o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) anunciou, desde o dia 22, greve por tempo indeterminado na mesma data. O Sinpol também aguarda uma posição do Governo.
Até o momento os sindicatos ainda não conseguiram as suas reivindicações. Junto com o Sinpol também paralisaram as atividades membros do setor penitenciário do Estado. Da última vez que uma paralisação desse porte ocorreu, o Estado foi obrigado a solicitar apoio da Polícia Militar e do Governo Federal.
O presidente da Adepol, Marcos Affonso Júnior, avisou que os delegados não decretaram greve, como já fez o Sinpol. Eles esperam que ocorra um entendimento com o governo até terça. Caso isso não aconteça, além de paralisarem as atividades, a categoria vai deliberar sobre a a possibilidade de realizar greve.
O desentendimento com o Governo do Estado começou depois do anuncio do Plano de Valorização do Servidor Público. Vários setores estavam incluídos no plano, inclusive a Polícia Militar, mas os policiais civis ficaram de fora. A categoria se sentiu prejudicada e considerou a atitude um desrespeito aos policiais.
A equipe de reportagem de O Imparcial Online tenta neste momento contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-MA).
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