Na sexta-feira (31) peritos bioquímicos toxicologistas da Polícia Civil e a estudante de doutorado em Toxicologia da Universidade de São Paulo (USP) Mariana Dadalto Peres, concluíram o curso para operar o novo equipamento.
De acordo com a doutora em Química e responsável pelo treinamento, Ivani Blanco, o curso teve carga horária de 40 horas e envolveu instruções teóricas sobre técnicas e análise de substâncias. Segundo ela, o objetivo é familiarizar os usuários com o equipamento e também ensinar a melhor maneira de operá-lo obtendo os melhores resultados possíveis.
Além desse, a Senasp adquiriu outros 40 equipamentos que serão distribuídos entre todos os Estados brasileiros. “O Espírito Santo está entre os cinco primeiros a receber o equipamento, bem como o treinamento para operá-lo ”informou Ivani Blanco. O equipamento já foi instalado em Brasília e em São Paulo e está em fase de instalação em Pernambuco.
Esse é o terceiro cromatógrafo gasoso do Laboratório de Toxicologia da Polícia Civil. A perita Daniela Mendes Louzada de Paula explica que, assim como os demais, a nova máquina identifica e quantifica as amostras das substâncias.
No entanto, a quantificação do novo cromatógrafo gasoso é melhor do que a dos outros dois, já que as técnicas de análise e o modo de intepretação de resultados são diferentes. Por isso, os outros equipamentos passarão a ser usados apenas para quantificar as substâncias.
A vantagem do novo cromatógrafo gasoso é que com mais um equipamento não haverá a interrupção do procedimento o que agilizará os trabalhos dos peritos. “A chegada dessa máquina vai ampliar e diversificar o parque de equipamentos que temos mesmo tendo princípios diferentes“, esclareceu o perito Fabrício Souza Pelição.
A perita Josidéia Barreto Mendonça adiantou que outro cromatógrafo gasoso está sendo pleiteado, para compor a estrutura do laboratório de química legal.
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