ADRIANO BRITO
DE SÃO PAULO
A av. Faria Lima, na zona oeste paulistana, deve ganhar uma "base voadora" da Polícia Militar, projetada pelo arquiteto Ruy Ohtake.
Ao menos é o que quer a associação AME Jardins, que congrega moradores da rica área que vai da r. Estados Unidos à av. das Nações Unidas.
Embora o projeto tenha uma aparência futurista, a inspiração foi uma árvore, segundo Ohtake. É composto por uma base circular, com diâmetro semelhante ao de um tronco, na qual ficaria uma escada que levaria à base propriamente dita: elevada, em formato de disco feito de metal e vidro e com vista de 360°, mais ou menos do tamanho de uma copa de árvore.
"A ideia é transformar [a base] em um mobiliário urbano e que ocupe o menos possível do gramado", explica o arquiteto, que tem escritório na via e fez o projeto de graça, a convite da entidade.
Croqui do projeto de Ruy Ohtake para a base da polícia nos Jardins, na zona oeste de SP
O gramado em questão é o da praça Luís Carlos Paraná, onde a associação quer que a base seja instalada. "É um local estratégico, de grande visibilidade e que terá a possibilidade de atender quem passa pela região. Não é uma central que vai atender só os Jardins", diz João Maradei Júnior, diretor-executivo da AME.
O projeto prevê vestiário masculino e feminino para PMs e salas de reunião, monitoramento e expediente.
Após ter ajustes e ser levada a uma construtora, a proposta será enviada à prefeitura para o pedido de liberação da área. A expectativa é que a base seja entregue em meados de 2012 --o custo previsto é de cerca de R$ 350 mil, captados com parceiros.
A ideia da base, de acordo com a associação, nasceu da necessidade de ter um monitoramento coordenado das vias. Alguns moradores, inclusive, já doaram câmeras.
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