Deus dá liberdade aos Seus filho

Na liberdade que temos, damos o exemplo e não seguimos as más inclinações deste mundo

“Jesus perguntou: ‘Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos? Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’ Então Jesus disse: ‘Logo os filhos são livres’” (Mateus 17, 25-26).

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Brasil tem um ataque à agência bancária a cada quatro horas, aponta estudo.

Empresas faturaram quase 25 bi em 2012, mas investiram só 6% em segurança

Do R7

Levantamento feito nos estados brasileiros mostrou que, a cada quatro horas, em média, um banco foi alvo de criminosos no primeiro semestre deste ano. A 3ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos apontou que foram registradas 1.261 ocorrências (301 assaltos e 537 arrombamentos) entre janeiro e junho em todo o país - ou quase sete crimes desse tipo por dia.

O estudo elaborado pela CNTV (Confederação Nacional dos Vigilantes) e Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) também mostrou que os ataques a bancos cresceram 50,48% no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2011, quando foram registrados 753 crimes. Deste total, 331 foram ataques e 422 arrombamentos.

Para João Soares, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, que coordenou a pesquisa, o aumento de ataques a bancos, sobretudo de arrombamentos, no primeiro semestre deste ano, tem a ver com a onda de explosões de caixas eletrônicos. Muitos desses equipamentos, pontuou Soares, foram instalados em locais inseguros.

- O Exército precisa melhorar a fiscalização e o controle do transporte, armazenagem e comércio de dinamite.

São Paulo é o Estado que lidera o ranking, com 289 ataques. Em segundo lugar, aparece Minas Gerais, com 165, em terceiro Santa Catarina, com 126, em quarto Paraná, com 109, e em quinto Bahia, com 91.

Os dados do estudo foram levantados a  partir de notícias da imprensa, estatísticas de Secretarias de Segurança Pública e os levantamentos de sindicatos e federações de vigilantes e bancários. Segundo a CNTV, o número de casos pode ter sido ainda maior devido à dificuldade de levantar informações em alguns estados e pelo fato de que nem todas as ocorrências são divulgadas pelos veículos de comunicação.

Mortes

Outro diagnóstico da violência nos bancos é a pesquisa nacional sobre mortes em assaltos envolvendo bancos, elaborada pela Contraf-CUT e CNTV a partir de notícias da imprensa, com apoio técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

No primeiro semestre de 2012, a pesquisa apurou a ocorrência de 27 assassinatos, média de quatro vítimas fatais por mês. Houve um aumento de 17,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 23 mortes.

Dois são presos por "saidinha de banco" na zona leste de São Paulo

São Paulo (6), Rio de Janeiro (4) e Bahia (4) foram os estados com o maior número de casos. A principal ocorrência foi o crime de "saidinha de banco", que provocou 14 mortes. Já a maioria das vítimas foram clientes (15), seguido de vigilantes (5), pedestres (3), policiais (3) e bancário (1).

Na opinião do presidente do Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, as mortes são resultado do descaso das empresas bancárias na proteção da vida dos clientes.

- Entra ano, sai ano, e muitas pessoas continuam morrendo em assaltos envolvendo bancos, o que é inaceitável no setor mais lucrativo do país. Isso comprova o enorme descaso e a escassez de investimentos dos bancos na proteção da vida de trabalhadores e clientes. E também revela a fragilidade da segurança pública diante da falta de mais policiais e viaturas nas ruas e de ações de inteligência para evitar ações criminosas.

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Estudo feito pelo Dieese, com base nos balanços publicados do primeiro semestre de 2012, os cinco maiores bancos do País lucraram R$ 24,6 bilhões e aplicaram R$ 1,5 bilhão em despesas com segurança e vigilância, o que representa uma média de 6,05% na comparação entre os lucros e os gastos com segurança.

Para Ademir Wiederkehr, coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, os bancos dizem que estão preocupados com a segurança, mas gastam muito pouco diante de seus lucros gigantescos.

Fonte: R7.

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