Deus dá liberdade aos Seus filho

Na liberdade que temos, damos o exemplo e não seguimos as más inclinações deste mundo

“Jesus perguntou: ‘Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos? Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’ Então Jesus disse: ‘Logo os filhos são livres’” (Mateus 17, 25-26).

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Travestis e transexuais poderão incluir nome social nos boletins de ocorrências no Rio.

Iniciativa é do coordenador do Programa Estadual Rio sem Homofobia

Estado de Minas

Rio de Janeiro - A chefe de Polícia Civil do Rio, delegada Martha Rocha, anunciou nessa segunda-feira que as travestis e transexuais terão a inclusão do nome social nos registros de ocorrência das delegacias de todo o estado. A medida foi tomada após receber, em seu gabinete, o superintendente de Direitos Individuais Coletivos e Difusos e coordenador do Programa Estadual Rio sem Homofobia, Cláudio Nascimento. O encontro marcou o Dia Nacional de Visibilidade Trans.

Segundo Martha Rocha, antes do carnaval uma portaria será assinada com essa determinação."Vamos realizar reuniões com os delegados titulares e treinamento aos policiais para receberem essa população nas delegacias", disse.

A chefe de Polícia Civil, declarou ainda que a medida está de acordo com o Decreto 43.065, assinado em 8 de julho de 2011, que dispõe sobre o direito ao uso do nome social por travestis e transexuais na administração direta e indireta do estado.

"A Polícia Civil estará inserindo no seu registro de ocorrência o nome social das travestis e transexuais. Vítimas e testemunhas de crimes poderão usar este nome. O nome social será incluído junto com o nome do registro civil. Nosso objetivo é que essas pessoas não sejam vitimizadas pela segunda vez nas delegacias", declarou.

De acordo com Cláudio Nascimento, a portaria proporcionará a composição de dados oficiais sobre homicídios e outros crimes contra travestis e transexuais - população que mais sofre com a transfobia e discriminação. "A inclusão do nome social nos registros de ocorrência assegura ao estado saber quais são os crimes de maior incidência contra essa população travesti e transexual. Além disso, mostra para essas pessoas que elas são cidadãs como qualquer outra", disse.

Fonte: O Imparcial.

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