Deus dá liberdade aos Seus filho

Na liberdade que temos, damos o exemplo e não seguimos as más inclinações deste mundo

“Jesus perguntou: ‘Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos? Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’ Então Jesus disse: ‘Logo os filhos são livres’” (Mateus 17, 25-26).

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Consumo de drogas nas escolas preocupa setores da esfera federal e especialistas.

26/06/2011

BRASÍLIA - Preocupação nas escolas, o consumo de drogas por estudantes é um desafio para educadores em todo o país. Especialistas recomendam abertura para o diálogo em vez de punição ou posturas moralistas, mas admitem que é difícil lidar com o problema e que as redes de ensino não estão preparadas para isso. O programa de prevenção dos ministérios da Educação e da Saúde, em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) e a Universidade de Brasília (UnB), está presente em apenas 1.255 municípios - 22% do total. Uma das principais ações é oferecer formação específica a professores de escolas públicas.

A preparação é feita por meio de cursos a distância, com duração de 120 horas. A estratégia, porém, só atingiu 30,7 mil docentes, o que corresponde a 2% do total de profissionais de ensino fundamental e médio na rede pública do país.

A coordenadora do Programa Saúde na Escola por parte do MEC, Marta Klumb, diz que o diálogo é a chave para abordar o tema. E que os professores devem criar um vínculo de confiança com os jovens. Marta é contra a suspensão de estudantes flagrados usando drogas: “O aluno que faz uso de drogas não deve ser expulso da escola, mas, sim, acolhido”.

A coordenadora enfatiza a importância de que os profissionais da educação sejam preparados para enfrentar o assunto sem tabus. Para isso, segundo ela, é necessária uma boa dose de conhecimentos científicos: desde o prazer que as drogas proporcionam até as consequências danosas à saúde e ao projeto de vida de cada jovem.

“Nossa orientação é para que o tema conste no currículo e no projeto político-pedagógico das escolas. Não queremos que seja abordado só na aula de biologia ou de educação física. O porteiro, a merendeira têm que saber discutir e dialogar”, declarou.

Em Brasília, a professora da UnB Margô Karnikowski coordenou uma pesquisa em escola pública com o objetivo de descobrir como educadores e profissionais da saúde devem enfrentar a questão das drogas nos colégios. Ela ficou surpresa com o alto grau de informação dos alunos acerca dos efeitos das substâncias e mesmo de questões legais, como a quantidade de maconha ou cocaína que diferencia porte para consumo próprio e tráfico.

“É pouco efetivo querer ensinar coisas que eles sabem melhor do que a gente. O que se tem que fazer é discutir alternativas. Mas não é um problema de solução fácil, do tipo faz isso ou aquilo. Precisamos manter as crianças na escola a partir do esporte, da realização de cursos técnicos. Dar oportunidades, criar nichos saudáveis de lazer, onde todos possam se divertir”, disse Margô.

Ela acha, no entanto, que a atuação dos professores tem limites e que o problema das drogas envolve outras esferas do poder público - além, é claro, das famílias e da própria comunidade. A atuação de traficantes nas imediações das escolas é caso de polícia. Margô cita também a ausência de pais e familiares no cotidiano dos filhos.

Resistência - No Rio, a Polícia Militar implantou o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) em todo o estado. Policiais vão às escolas prevenir o consumo de drogas e a violência contra crianças e adolescentes.

Marta Klumb diz que o programa de prevenção do Governo Federal mais do que dobrará sua cobertura este ano, atingindo 2.755 cidades, embora não haja garantia de que todas as escolas dessas cidades venham a ser beneficiadas. O alvo são municípios com baixo e médio Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Fonte: Jornal O Estado do MA, 26/06/2011, O País, pág. 10.

Um comentário:

  1. O problema das drogas é um câncer da sociedade brsileira e mundial, além de ser um problema de saúde pública, refere-se a uma questão social de abandono de muitos pais que em razaão da necessidade de prover a família deixa os mesmos a mercê de desocupados e marginais. Apenas com ações sociais efetivas e de educação em tempo integral a exemplo do projeto de Brizola, será alcançado uma minimização deste problema social. As PPMM deveriam instituir o bico institucionalizado utilizando policiais de folga para a atividade do PROERD e do GEAPE, e remunerar esse policiais por esta atividade, devendo estes por missão constitucional continuar a desempenhar suas atividades de policiamento ostensivo e patrulhamento urbano.

    ResponderExcluir