Deus dá liberdade aos Seus filho

Na liberdade que temos, damos o exemplo e não seguimos as más inclinações deste mundo

“Jesus perguntou: ‘Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos? Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’ Então Jesus disse: ‘Logo os filhos são livres’” (Mateus 17, 25-26).

sábado, 11 de agosto de 2012

Desmilitarização das polícias em discussão.

Uma audiência pública sobre desmilitarização das polícias pegou fogo no auditório do Ministério da Justiça, em Brasília, sexta-feira. O evento foi promovido pelo Conselho Nacional de Segurança Pública, formado por representantes das polícias e de entidades da sociedade civil. Nas mesas, entre os expositores, estavam Luiz Eduardo Sores e Marcos Rolim.

Depois do debate cresceu entre o pessoal da segurança a disposição de fazer um grande movimento de rua para fazer cumprir as promessas do primeiro governo Lula. Uma turma quer agora, outra quer deixar para depois das eleições.

A discussão sobre desmilitarização ganha corpo com os erros e abusos cometidos por policiais militares em São Paulo, Rio e Bahia.

Fonte: Uniblog BR.

Tribunal proíbe mercado de contratar Policial Militar como segurança.

Decisão da Primeira Turma do TRT da 10a. Região determina a proibição de contratação de policial militar para atuar como segurança em supermercado de Brasília.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

182 presos recebem a saída temporária para o Dia dos Pais.

Todos os presos que receberam o benefício são do regime semiaberto de São Luís.

SÃO LUÍS – Começaram a ser liberados, na manhã desta sexta-feira (10), os 182 presos contemplados com a saída temporária do Dia dos Pais. O último grupo será liberado à tarde. Todos os presos que receberam o benefício são do regime semiaberto de São Luís.

Segundo o juiz da 1ª vara de execuções penais, Jamil Aguiar, em entrevista à rádio Mirante AM, o retorno dos presos deve ser feito até às 18h de quinta-feira. “Temos que procurar verificar o comportamento do interno para saber quem será beneficiado ou não. Não basta estar em regime semiaberto”, afirmou.

Sobre o regresso dos presos, o juiz informou que, em média entre 4 e 8% dos presos não retornam. “Varia de acordo com a quantidade liberada”, explico Jamil Aguiar. Na saída temporária do Dia das Mães, 156 presos foram liberados, desses seis não voltaram e dois voltaram com atraso.

Fonte: Imirante.

Sejap disponibiliza salas em presídio para núcleo do MP.

SÃO LUÍS - Em visita a Secretaria de Estado de Justiça e de Administração Penitenciária (Sejap), na tarde de ontem (8), o promotor Claudio Cabral, durante reunião com o secretário Sergio Tamer, anunciou a instalação dos Núcleos de Execuções Penais do Ministério Público nos presídios São Luís e Feminino. Ao saber da iniciativa, Tamer disponibilizou uma sala de cada referida unidade para instalação adequada dos promotores.

Com a implantação desses núcleos, a Sejap vai garantir atendimentos jurídicos a centenas de detentos. Além disso, para Tamer essa é apenas uma das ações que visam fortalecer a parceria entre os dois órgãos. “Com certeza essa iniciativa do Ministério Público vai melhorar a prestação de serviço ao interno do sistema carcerário maranhense”, pontuou o secretário.

O promotor contou que o núcleo que será instalado nos presídios São Luís e Feminino é parte integrante do Centro de Apoio Criminal do órgão. “Essa ação nos garantirá trabalharmos mais próximos do detento, da família dele”, disse o promotor.

As informações são da Secom do governo do Estado.

Fonte: Imirante.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Policial que matar menos receberá gratificação.

Os policiais militares que participarem de menos ocorrências com morte ganharão pontos para aumentar a remuneração

O Comando-Geral da Polícia Militar de São Paulo criará remuneração variável para valorizar os praças e oficiais. A letalidade policial fará parte da lista de indicadores que renderão gratificações maiores aos melhores agentes de segurança. Os PMs que menos se envolverem em ocorrências suspeitas de resistência seguida de morte ganharão pontos para aumentar os vencimentos.

Os agentes com mais pontos ao longo do mês receberão bonificações maiores. Esse índice será feito com base em uma lista de metas ligadas à redução da criminalidade e à produtividade da ação policial relacionada, por exemplo, a apreensão de armas e revistas de suspeitos. Essas são algumas das medidas a serem apresentadas pelo comandante-geral da PM, coronel

Roberval Ferreira França, para reformar a corporação. No cargo desde o dia 24 de abril, segundo ele, o plano passou a ser executado nos primeiros dias de sua gestão. A ideia já foi apresentada ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e ao secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto.

“O governador reagiu da seguinte forma: ‘Meus parabéns, aprovo na totalidade e tem minha liberação para colocar 100% dessas propostas em realidade”, disse o comandante. Outra medida importante é a descentralização da Corregedoria, com a criação de 12 gabinetes regionais na capital, Grande São Paulo e no Interior.

O comandante afirmou que pretende mudar as normas internas para tornar mais rápidas a punição e a expulsão de policiais envolvidos em crimes. França declarou que a reforma não tem o objetivo de responder à sucessão de notícias negativas na área da Segurança Pública que vieram à tona no período de sua gestão.

Entre os principais problemas, houve, em junho, uma sequência de seis PMs executados. Escutas da Polícia Civil identificaram criminosos da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) como os responsáveis. Até ontem, 54 policiais militares já haviam morrido a tiros neste ano.

No fim do mês passado, a morte do publicitário Ricardo Prudente de Aquino, 42 anos, assassinado por PMs durante uma abordagem, causou série de críticas. Movimentos sociais iniciaram coleta de assinaturas pedindo a desmilitarização, e a Defensoria e o Ministério Público Federal (MPF) ameaçam entrar com ações contra o comando.

Segundo França declarou, no ano passado, entre os 43 milhões de chamados feitos pelo 190, 90% foram pedidos de intervenção social, como partos, mediações de conflitos, problemas de barulhos. Só 10% estavam relacionados a crimes. (das agências de notícias)

ENTENDA A NOTÍCIA

Mesmo com parte significativa do serviço voltado à proteção, a Polícia Militar ainda prioriza as atividades de combate ao crime e de controle social, determinando a postura de seus homens e sua imagem perante a sociedade.

Fonte: O Povo Online.

Confira os cuidados para evitar golpes envolvendo cartões de crédito.

Criminosos desenvolvem técnicas cada vez mais sofisticadas.
Antes de usar o caixa eletrônico, veja se ele não está danificado.

Do G1 Bauru e Marília

Criminosos desenvolvem técnicas cada vez mais sofisticadas para enganar quem precisa usar os bancos. Sejam elas tecnológicas ou estratégicas. Tudo para confundir a pessoa. Há formas de recuperar o prejuízo, mas é sempre melhor evitar o problema.

Alguns cuidados evitam a dor de cabeça depois. Antes de usar o caixa eletrônico, veja se ele não está danificado. Na dúvida, troque de máquina. Atenção também com quem se oferece para ajudar: outro recurso muito usado pelos criminosos é a conversa.

Os crimes deste tipo são comuns em toda a região Centro-Oeste Paulista. Em Agudos, SP,  três homens foram presos em flagrante no sábado (04). A agência bancária onde os criminosos foram abordados fica no centro da cidade. Dois deles conseguiram fugir em um carro, mas foram localizados pela polícia em Lençóis Paulista horas depois. Foi decretada prisão preventiva e, agora, os três estão presos no presídio de Pirajuí.

Junto com a quadrilha foram apreendidos cerca de R$ 300 mil em dinheiro e 17 cartões de crédito. Em casos como de clonagem é possível reaver o dinheiro, desde que a pessoa lesada recorra à Justiça.

Uma das vítimas deste tipo de golpe, que prefere não se identificar, se assustou quando viu no extrato do mês de junho uma cobrança de quase R$ 1,5 mil. Dinheiro que teria sido gasto em uma empresa de Guarulhos que ele nunca ouviu falar. Foi registrado boletim de ocorrência e a vítima acredita que teve o cartão de crédito clonado. O banco estornou a cobrança, o que resolve o prejuízo, mas não diminui o medo de que novos golpes voltem a acontecer.

Fonte: G1.

USP e PM definirão matriz curricular para policiais.

BRUNO PAES MANSO - Agência Estado

Até o fim do ano, a Polícia Militar pretende definir, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), uma nova matriz curricular para os cursos de praças e oficiais. Esse currículo buscará criar condições para mudar a postura e a forma de agir dos novos policiais que forem treinados para a corporação seguindo as novas diretrizes do Comando-Geral, priorizando o serviço de proteção social da PM.

A ideia do comandante-geral, Roberval Ferreira França, é receber a ajuda de núcleos de pesquisas da USP, como o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) e o Núcleo de Pesquisas de Políticas Públicas (NUPPS). A parceria com a USP já estava prevista no convênio assinado entre a corporação e a Reitoria da universidade para a vigilância do câmpus universitário da capital.

Segundo o coronel Luiz Eduardo Pesce Arruda, diretor de Ensino e de Cultura da Polícia Militar, a corporação discute atualmente as competências e o perfil que pretende buscar entre aqueles que querem trabalhar na PM. Depois de definido o perfil, serão discutidas as disciplinas a serem ensinadas para conseguir formar o profissional com as características almejadas.

"A ideia é formar esse policial mais voltado para a proteção social, capaz de lidar com a população. Um dos desafios, por exemplo, é ensinar esse policial a lidar com adolescentes, que não aceitam bem a autoridade. É preciso prepará-lo. O policial precisa saber o seu papel", diz Arruda.

Novos turnos

Além da reestruturação curricular, a reforma quer ainda mexer nos turnos policiais, para permitir um aumento do treinamento do efetivo. Atualmente, ao longo de um ano, o policial militar é treinado apenas durante uma semana. A mudança no turno do policial teria o objetivo de permitir que houvesse duas horas diárias de treinamento.

Nos dias de hoje, para melhorar as ações policiais nas ruas, a PM criou o Método Giraldi de Tiro Defensivo e dezenas de Procedimentos Operacionais Padrão (POP), regras que indicam a forma de agir em inúmeras ocorrências policiais.

O problema é que esses cursos e esses procedimentos não estão sendo usados nas ruas como o Comando espera. A falta de tempo para a realização de treinamento é apontada como uma das causas para esse problema.

"O estágio, que hoje é feito na base de uma semana por ano, vai ser transformado em um programa permanente com duas horas por dia para atualização profissional", diz o comandante-geral.

As mudanças nos turnos, contudo, segundo o coronel, vão ter o cuidado de manter as Operações Delegadas, os chamados bicos oficiais, que pagam salário extra aos PMs que trabalham nos dias de folga. "Já temos mais de 80 municípios pedindo as atividades delegadas, o que mostra que a operação é um sucesso e deve ser mantida", diz França.

Alta na criminalidade

O coronel evitou admitir que São Paulo vive uma escalada de violência - em junho, o Estado registrou aumento de 27% no número de homicídios, enquanto a capital teve aumento de 47% do mesmo crime. Segundo sua avaliação, os dados continuam apontando o Estado como um dos que têm as menores taxas de homicídio de jovens e mulheres no Brasil.

"Houve um crescimento nas taxas de homicídio, mas esse crescimento não chega a assustar e podemos voltar a registrar uma tendência de diminuição se a PM trabalhar direito." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: Estadão.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Exército prorroga prazo para 1.350 vagas para formação de sargentos.

SÃO PAULO - O Exército prorrogou as inscrições do concurso para 1.350 vagas no curso de formação de sargentos na Escola de Sargentos das Armas. As áreas são de combatente/logística-técnica, aviação, música e saúde. A área com maior número de vagas é a de combatente/logística-técnica, com 1.200. O curso terá início em abril de 2013 e término em dezembro de 2014.

Na área de combatente/logística-técnica, as vagas são para as modalidades de infantaria, cavalaria, artilharia, engenharia, comunicações, intendência, topografia, material bélico – armamento, material bélico – mecânico, operador, manutenção de comunicações, material bélico mnt vtr auto e aviação - manutenção.

Na área da música, o candidato poderá escolher até três naipes de instrumentos para realizar a prova prática de habilitação musical. As opções são clarineta, fagote em dó/contra fagote em dó, flauta em dó/flautim em dó, oboé em dó/ corne inglês, saxhorne, saxofone, tuba, trombone, trompa e trompete.

Na área de saúde são 100 vagas para técnico de enfermagem.

O candidato deve ser do sexo masculino para todas as áreas, exceção feita para a área saúde, na qual poderá ser de ambos os sexos; ter concluído o ensino médio e, se estiver cursando a última série desse nível escolar no ano da inscrição para o concurso, somente será habilitado à matrícula se concluí-la com aproveitamento, antes do encerramento do concurso de admissão.

O candidato deve ter ainda, no mínimo, 17 e, no máximo, 24 anos de idade, sendo que, para as áreas de saúde e música, a idade máxima será de 26 anos de idade, além de medir, no mínimo, 1,60m de altura, para o sexo masculino, ou 1,55m para o sexo feminino. Os candidatos da área de saúde deverão, também, apresentar registro no Coren.

Os candidatos da área música deverão comprovar serem possuidores de habilidade na execução de partituras com o instrumento musical correspondente a um dos naipes abrangidos pelas vagas estabelecidas em Portaria do Estado-Maior do Exército, a ser verificada em exames específicos do concurso de admissão;.

O curso é dividido em período básico e período de qualificação. O período básico, com duração de 34 semanas, ocorrerá em Juiz de Fora (MG), Rio de Janeiro, Recife, Alegrete (RS), Jundiaí (SP), Pirassununga (SP), Pouso Alegre (MG), Campo Grande, Fortaleza, Blumenau (SC), Jataí (GO) e Altamira (PA). O período de qualificação, com duração de 43 semanas, ocorrerá em Três Corações (MG), Rio de Janeiro e Taubaté (SP).

As inscrições podem ser feitas até 3 de setembro pelo site http://www.esa.ensino.eb.br. A taxa de inscrição é de R$ 70.

O processo seletivo é composto de exame intelectual, valoração de títulos, avaliação psicológica, inspeção de saúde, exame de aptidão física, exame de habilitação musical e revisão médica e comprovação dos requisitos biográficos do candidato.

O exame intelectual será realizado dia 21 de outubro, com questões de matemática, português, redação, história e geografia do Brasil, teoria musical (para candidatos da área de música) e conhecimentos específicos de enfermagem (para os candidatos da área da saúde).

Fonte: Imirante.

Comandante da PM de São Paulo promete alterações na atuação da polícia.

Depois de muitas críticas e denúncias contra os abusos cometidos pela corporação, o comandante geral da Polícia Militar de São Paulo, prometeu reformas. As alterações na estrutura da PM seriam elaboradas em parceria com a reitoria da USP.

A ideia, segundo ele, é que PM atue mais na proteção do cidadão do que no controle social. Para isso, novas metodologias de formação seriam implementados ainda esse ano.

O pacote de medidas foi levado ao colégio de líderes da Assembleia Legislativa de São Paulo ontem à tarde. Segundo o comandante, as mudanças foram aprovadas pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Entre as medidas, estariam: a descentralização da corregedoria da instituição, com a criação de oito postos de atendimento em todo o estado; e a recondução 7 mil policiais administrativos para as ruas até o final deste ano.

Depois do encontro reservado com os líderes da Assembleia, Roberval participou da Audiência Pública que reuniu cerca de 300 pessoas no auditório principal da Alesp em desagravo as afirmações do promotor público federal Matheus Baraldi de que as tropas estão fora de controle, o que justificaria o pedido de afastamento do comandante.

- Nós não desejamos o erro, nós não desejamos a violência, a truculência. Mas não podemos esquecer que a polícia combate o crime e o criminoso não tem intenção de se render facilmente – disse da tribuna da assembleia. Ele também defendeu mudanças na legislação – A polícia precisa de melhores leis. Precisa de mais garantias para o exército profissional – pontuou.

Críticos da violência policial

O coronel Jairo Paes de Lira, ex-deputado federal, ex-comandante metropolitano da PM em São Paulo e candidato a vereador pelo DEM na capital, afirmou ontem, durante ato de desagravo à PM na Assembleia Legislativa, que as pessoas e entidades que defendem os cidadãos das arbitrariedades e violências cometidas pela Polícia Militar no estado fazem “parte de facções criminosas”.

Ele se referia especificamente aos presentes à audiência pública contra o extermínio de jovens, realizada no dia último dia 26 na sede do Ministério Público Federal (MPF), em São Paulo. Além de promotores e defensores públicos, participaram daquela audiência grupos de Defesa dos Direitos, Humanos como a Pastoral Carcerária e o movimento Mães de Maio, que cobram o governo do estado pelos assassinatos, desaparecimentos e outras violências cometida pela PM, principalmente contra jovens da periferia.

O ato de ontem na Assembleia, organizado por deputados que defendem a atuação da PM, reuniu políticos, policiais e e pessoas convocadas pela própria PM para levar-lhe apoio.

A mobilização foi feita pelo comando da PM, que convocou os Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e lotou o auditório principal da Assembleia. Representantes de vários bairros de São Paulo e de cidades da região metropolitana estiveram presentes. Itaquaquecetuba, por exemplo, levou um ônibus com 50 estudantes de escolas públicas. Algumas faixas de apoio à PM e 53 cruzes representando os policiais mortos esse ano no estado foram erguidas.

O ato serviu como “desabafo e desagravo” à audiência realizada na sede do MPF. Na ocasião, o promotor federal Matheus Baraldi afirmou que as tropas da polícia estavam fora controle, o que justificaria o afastamento do comando da instituição. Em função disso, o deputado Major Olímpio (PDT) entrou com duas representações contra o promotor.

A maioria dos que subiu à tribuna da Assembleia defendeu a polícia, tratou as mortes ocorridas nos últimos meses como falhas pontuais e criticou Baraldi. “Uma pessoa que desvaloriza a sua polícia, que luta do lado do crime, eu não entendo essa pessoa como uma pessoa do lado do bem. Eu só posso ver interesses escusos numa atitude dessa”, disse coronel Paulo Adriano Lopes Telhada, ex-comandante da Rota e candidato a vereador por São Paulo pelo PSDB.

Fonte: Uniblog BR.

Câmara aprova projeto que descriminaliza a ‘vadiagem’.

BRASÍLIA - A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) projeto de lei que descriminaliza a “vadiagem”. Atualmente a lei de contravenções penais, de 1941, prevê pena de 15 dias a três meses a quem se entregar “habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que assegure meios bastantes de subsistência, ou que prover a própria subsistência mediante ocupação ilícita.”

A proposta, de autoria do ex-deputado Eduardo Cardozo, atual ministro da Justiça, segue para votação no Senado. “Evidente que a simples pretensão de punir aqueles que a sociedade já condenou à exclusão social, à fome e ao desespero revela uma crueldade talvez insuperável em nosso ordenamento jurídico”, argumentou Cardozo ao apresentar do projeto.

O relator da proposta, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), também defendeu a modificação na Lei de Contravenções. “Há anos que o país não consegue gerar os empregos necessários para sua população. O desespero de alguém que se vê jogado na rua por não conseguir trabalho aliado à possibilidade de poder ser preso por tal fato é de indescritível crueldade”, disse o parlamentar em seu parecer.

A votação do projeto nesta quarta foi possível por concessão da oposição. A demora no pagamento de restos a pagar e no empenho de emendas parlamentares impediu a votações no plenário da Câmara na semana passada e nesta terça (9). Após reunião no gabinete do presidente da Câmara, Marco Maia, nesta tarde, os líderes dos partidos de oposição mantiveram a decisão de não votar medidas provisórias, mas aceitaram analisar três projetos de lei.

Antes do recesso, para garantir a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), parlamentares governistas prometeram o empenho de R$ 2,5 milhões em emendas individuais para cada deputado da oposição - R$ 1 milhão voltados à saúde e R$ 1,5 milhão para outros setores. DEM e PSDB alegam que o governo só cumpriu cerca de 20% do prometido.

Nesta tarde, Marco Maia cobrou, em entrevista à imprensa, o cumprimento do acordo por parte do governo. “Como há razoabilidade, o nível de empenho é pequeno, nós estamos com isto solidários ao questionamento e ao que está sendo proposto pela oposição. O governo precisa cumprir o acordo. O governo não nega o acordo, diz que vai cumprir, mas estamos esperando gestos que demonstrem isso”, afirmou.

Fonte: Imirante.

Sites vendem armas não-letais ilegalmente.

Fabricação e vendas dessas armas são controlado pelo Exército

Equipamentos de segurança pessoal de venda restrita no Brasil, sprays de pimenta e armas de choque (popularmente conhecidas como "Tasers") são comercializados livremente na internet. Fabricação, venda e uso desses equipamentos não-letais são controlados pelo Exército. Apenas as Forças Armadas e de segurança pública (polícias e guardas municipais), além de empresas de segurança privada, têm autorização para adquiri-los.

Mas, em uma rápida pesquisa por "spray de pimenta" em sites de busca, é possível achar produtos por preços que vão de R$ 23 a R$ 128, dependendo do tamanho. O spray mais barato foi achado em um site especializado em venda de artigos militares.
O frasco, da marca XA, tem 20 ml. O anúncio diz que o produto é "ideal para proteção de mulheres, jovens, idosos e homens" e "excelente para dominar e afugentar animais de qualquer porte". Também afirma que tem efeito imediato e prolongado (até cinco minutos), com alcance do jato de até três metros, e não deixa sequelas.

Já as armas de choque variam de R$ 400 a R$ 900. A maioria dos anunciantes diz estar em cidades do Nordeste, como Teresina (PI) e São Luís (MA). Uma propaganda na internet "explica" que as armas são ideais "para seguranças privado e público em geral" e "àqueles que trabalham em horários noturnos e sejam mais suscetíveis a ataques de bandidos e salteadores".

Os anunciantes, porém, não informam que a compra desses produtos por pessoa física é proibida no Brasil. Sprays e armas de choque são de marcas supostamente importadas, já que, segundo o Exército, a única empresa autorizada a fabricar esses produtos no Brasil é a Condor Tecnologias Não-Letais, sediada em Nova Iguaçu (RJ).

Cabe à Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados do Exército, com sede em Brasília, autorizar a compra desses equipamentos. Há fiscalização na concessão e renovação do registro (autorização para exercer atividade com produtos controlados, tais como comércio e importação), para realização do desembaraço alfandegário (no caso de produtos importados, como são as pistolas da marca Taser, de fabricação americana) e para apurar indícios de irregularidades. Caso seja constatada venda irregular, o caso é enviado ao Ministério Público. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Fonte: R7.

"Há limitações" para atender policiais em greve, diz Cardoso.

Agência Estado

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o governo está dialogando com os policiais federais que estão em greve, mas argumentou que "há limitações". Em entrevista no Centro Nacional de Gerenciamento de Risco e Desastres (Cenad), o ministro disse acreditar que os policiais grevistas "agirão com comedimento e garantirão os serviços básicos".

Cardozo lembrou que é preciso ter clareza sobre a situação que o governo enfrenta do ponto de vista orçamentário. "Há uma situação internacional que não pode ser desprezada. Temos de ter clareza desta situação econômica e internacional. O governo não pode ser irresponsável, até porque no final quem pagaria a conta seria a população", disse o ministro.

Questionado se o reajuste solicitado pelos policiais seria concedido, o ministro respondeu: "A providência, neste momento, é o diálogo. Temos absoluta convicção de que os policiais federais têm lideranças que sabem respeitar o direito da população e não creio em qualquer iniciativa que possa ser colocada contra a população".

O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, também falou sobre a greve dos fiscais agropecuários. Para o ministro, há uma conversação em andamento com os sindicatos e "eles prometeram não prejudicar o serviço e assim estão fazendo". Mendes Ribeiro salientou, no entanto, que o governo está atento para que não haja prejuízos.

Mendes Ribeiro destacou, ainda, a integração entre União e Estados, por meio de convênio, para que o serviço dos fiscais agropecuários continue a ser realizado. Esse convênio foi feito depois de assinatura de decreto, pela presidente Dilma Rousseff, permitindo que os ministérios se aliassem aos Estados para que, durante as paralisações de funcionários federais, servidores estaduais cumprissem essa tarefa de fiscalização.

A presidente Dilma, ao chegar ao local da cerimônia, cruzou com um grupo de servidores públicos de diversos setores que faziam um protesto pedindo o fim do corte do ponto dos grevistas e a abertura do diálogo. Ela chegou de helicóptero, mas passou pelos manifestantes enquanto seguia, de carro, entre o heliponto e o prédio do Cenad.

Fonte: O Estadão.com.

Delegados aderem à greve de agentes da Polícia Federal.

AE - Agência Estado

Os servidores públicos em greve terão nesta quarta-feira o reforço dos 1.700 delegados da Polícia Federal, que acusam a presidente Dilma Rousseff de desprestigiar o órgão e reduzir o efetivo. Eles se juntam a 8 mil agentes, escrivães e papiloscopistas que já estão em disputa com o Palácio do Planalto desde sexta-feira. Os delegados avisam que podem paralisar o trabalho por tempo indeterminado a partir do dia 20 se o governo não negociar aumento.

O movimento na PF atinge quase todos os serviços de atendimento ao público, como a emissão de passaportes. A Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, que representa 80% do funcionalismo, estima que 350 mil servidores de 26 categorias aderiram à greve.

Delegados e agentes, no entanto, têm divergências. Os agentes exigiram desde reposição de perda inflacionária de 30% e aumento real de salário até o afastamento do diretor-geral da PF, Leandro Coimbra. Os delegados consideram a demissão uma exigência "ridícula", que motiva "indisciplina" e "quebra de hierarquia".

"Na mesa de negociação, os ministros não levam a sério esse conteúdo político da pauta", afirma o delegado Marcos Leôncio Souza Ribeiro, da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF). "O governo está sinalizando aumento para os militares e o repasse para o Exército. Isso desmotiva a PF e mostra desprestígio do órgão."

No Piauí, os policiais federais entregaram ontem simbolicamente distintivos e armas e suspenderam investigações em andamento. Em São Paulo, a PF fará operação-padrão a partir das 16h30 de amanhã, quinta-feira, no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.

Órgãos de inteligência alertaram o governo que a paralisação de servidores tinha entre os alvos parar portos e aeroportos do País, afirmou ontem Dirceu Barbano, diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), também afetada pela greve.

Os servidores em Cumbica vão "reforçar a abordagem de pessoas" e as vistorias. As consequências podem ser filas maiores. Pelo menos 30% do efetivo de 140 agentes vai comparecer ao trabalho, além de 80 funcionários terceirizados. A emissão e entrega de passaportes nos postos da PF na capital estão mantidos, mas a Superintendência em São Paulo também alerta para a possibilidade de filas maiores.

Fonte: O Estadão.com.

Corregedorias Gerais da Justiça

A Corregedoria era tida com a função eminentemente punitiva, mas também é órgão fiscalizador e normatizador dos procedimentos do Judiciário, a quem cabe fornecer os instrumentos necessários aos magistrados e servidores para desenvolvimento do trabalho.

As Ordenações Filipinas, 1603, que vigoraram no Brasil até o advento do Código Civil de 1916, contemplavam a figura do Regedor da Casa de Suplicação, denominação inicial para o que veio a ser o atual Corregedor Geral de Justiça.

O Corregedor era o magistrado que representava a Coroa nas Comarcas de Portugal e tinha a incumbência de investigar, fiscalizar, administrar os concelhos das comarcas e punir os magistrados e servidores que cometessem infrações funcionais; possuía outras atribuições, entre as quais julgar as causas nas quais os juízes eram acusados, decidir recursos, processar criminosos, fiscalizar as eleições municipais; as comunidades aguardavam sempre com muita expectativa sua presença, pois só assim havia fiscalização efetiva sobre a atuação dos magistrados.

Os atos dos Corregedores são denominados de correição, ou seja, corrigir o que está errado.

Era grande o prestígio dos Corregedores, porque em sua composição estavam agentes qualificados para determinar aos juízes e servidores fiel cumprimento das leis.

No Brasil, a Lei Orgânica da Magistratura trata da Corregedoria, quando reconhece como órgão do Tribunal de Justiça, artigo 99, e determina que a lei fixe o número mínimo de visitas às comarcas pelo Corregedor, art. 105, entendendo assim a necessidade do seu deslocamento às comunidades. É afinal, a presença do Tribunal junto aos jurisdicionados nas comarcas, facilitando o trabalho dos advogados, dos promotores, dos defensores públicos, dos servidores e dos próprios juízes.

Dentre as atribuições das Corregedorias, inserem-se as seguintes: exercer controle sobre os feitos em andamento, bem como informações sobre prazos excedidos para decisões, recolhimento de custas e emolumentos, além do número de sentenças proferidas pelo magistrado; realização de número mínimo de correições ordinárias, além de extraordinárias, se necessário; e controle sobre a atuação funcional de magistrados e servidores.    

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A primeira função das Corregedorias, consistente no controle sobre o andamento dos processos, mostra-se muito importante, porque busca a conclusão da prestação jurisdicional. Acompanhar os feitos em andamento e obter informações sobre o cumprimento de prazos excedidos nos despachos judiciais, além do número de sentenças proferidas é, enfim, tudo o que quer o consumidor dos serviços judiciários.

A função de Corregedor é bastante ampla e complexa, de difícil execução, considerando as mais variadas realidades da justiça no país, principalmente pela falta de implementação dos avanços tecnológicos nas comarcas. Aliás, somente, através dos meios eletrônicos ter-se-á condições para aferir o bom desempenho da atividade jurisdicional.

A inadequada estrutura do Judiciário nas comarcas com a falta de juízes e de servidores, a inexistência de incentivo na carreira e de reciclagem contribui para dificultar a boa prestação dos serviços judiciários.

As Corregedorias se obrigam a visitar e constatar a realidade de cada comarca com a freqüência exigida pela lei local. Esse o motivo pelo qual se diz que os Corregedores conhecem o funcionamento da justiça. Na Bahia, o Regimento Interno fixou em 50 o número mínimo de comarcas a serem visitadas, por ano, mas não estabelece igual procedimento para o Corregedor Geral (Capital). Na omissão da lei, este poderá atuar da forma que lhe for mais conveniente. 

A atuação funcional de magistrados e servidores presta-se para anotar a disciplina e o trabalho desenvolvido nas comarcas.       

Assim, percebe-se a significação desse órgão censor no que se refere à duração do processo, fundamentalmente para atender aos reclamos dos jurisdicionados que, dificilmente, encontram eficiência na prestação jurisdicional. A Corregedoria atua como defensora dos interesses dos jurisdicionados nas comunidades.

A Corregedoria é órgão integrante do sistema do judiciário e era tida com a função eminentemente punitiva; essa, entretanto, não é a missão principal do órgão censor; insere-se entre as atribuições da Corregedoria, que também é órgão fiscalizador e normatizador dos procedimentos do Judiciário, fornecer os instrumentos necessários aos magistrados e servidores para desenvolvimento do trabalho.

Antes da criação do Conselho Nacional de Justiça, Emenda n. 45/2004, somente as Corregedorias eram competentes para exercer o controle administrativo da atividade dos juízes e servidores nas comarcas, sem, entretanto, possuir o poder de penalizar os magistrados, pois lhe cabe apurar e encaminhar para o Tribunal de Justiça para apreciar eventual punição. Os Desembargadores não eram submetidos a qualquer tipo de procedimento originado das Corregedorias dos Estados, providência cabível somente ao Conselho Nacional de Justiça.

O povo protesta e reclama pela moralização das instituições públicas; já não se suporta o nível a que chegou a corrupção, com desvios de volumosos valores praticados por agentes dos três Poderes, causando alterações no atendimento aos interesses maiores do cidadão, consistentes nos serviços de saúde, educação, segurança, agilidade dos serviços judiciários.

A punição aos magistrados infratores, segundo a LOMAN, obedece à seguinte gradação: advertência, censura, remoção compulsória, disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço e demissão; esta não foi recepcionada pela Constituição.

O fato é que, atualmente, há desencontro entre a Lei Orgânica que prevê até a pena de demissão e a Constituição.

Em função de tudo isso, a punição administrativa máxima que se pode aplicar a um juiz desonesto está limitada à aposentadoria com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, ou seja, o magistrado é condenado, mas a pena não pode retirar-lhe o direito de continuar percebendo seus vencimentos como se estivesse trabalhando. Ainda assim, essa pena só tem sido aplicada depois da firme atuação do CNJ, porquanto antes não se via punição para magistrados de segundo grau e os de primeira instância recebiam outras penalidades menos graves, a exemplo, da remoção compulsória, da censura ou da advertência.

A ministra Eliana Calmon, no 59º Encontro do Colégio das Corregedorias Gerais dos Tribunais de Justiça (Encoge) afirmou apropriadamente que “as Corregedorias é o farol, o guia, é aquele que está como o aríete e vai abrindo os caminhos do Poder Judiciário para dias melhores”.

A Corregedoria está bem próxima do juiz, do servidor e de suas necessidades. Assim, tem ciência do funcionamento do sistema, mas as dificuldades aparecem no momento em que reivindica condições, ao menos razoáveis, do trabalho a ser desenvolvido. A ação das Corregedorias é, com muita freqüência, interrompida pelas dificuldades criadas pelo próprio sistema, seja pela falta de recursos disponibilizados, seja pela ausência de autonomia, porque sempre dependentes da Presidência dos Tribunais.

As legislações estaduais contemplam uma Corregedoria e uma Vice-Corregedoria, como ocorre, aliás, com a Presidência que também tem o Vice-Presidente.

Não se acredita seja a melhor forma de atuação do órgão, mesmo porque os dois Corregedores com convicções e idéias dessemelhantes sobre uma série de problemas de suas comarcas poderão baixar normas diversas para o pessoal da capital e do interior. Assim, certamente haverá um procedimento para jurisdicionados, servidores e juízes da capital e outra para juízes do interior.

Entende-se suficiente uma Corregedoria para cada Tribunal. O Pará criou uma Corregedoria autônoma e independente para a Capital e Região Metropolitana, e a Bahia, recentemente, em 2007, criou uma Corregedoria somente para a Capital, população aproximada de três milhões de habitantes e outra para a Região Metropolitana e Interior, contando com quase 10 milhões de pessoas. Além dessa outras distorções ocorreram no sistema, motivadas fundamentalmente pela pressa na criação, a exemplo da estrutura, espaço físico, órgãos, servidores, semelhante de uma e outra, quando se sabe que a primeira é responsável por administrar uma Comarca, a Capital, e a do Interior tem sob sua responsabilidade quase 300 Comarcas. 

Fonte: Jusnavigandi.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

PM temporário ganha na Justiça o direito a benefícios.

O Tribunal de Justiça de São Paulo julgou como parcialmente procedente uma ação movida por um policial militar temporário, que pede a equiparação de benefícios concedidos pela corporação entre os policiais temporários e os efetivos.

A alegação do militar é a de que os candidatos aprovados no Serviço Auxiliar Voluntário (SAV) não teriam direito a benefícios como o 13º salário e as férias com acréscimo do terço constitucional, habitualmente oferecidos aos PM’s efetivados. Ele ainda destaca que as atribuições de ambas as funções são exatamente iguais.

Segundo decisão da juíza Tatyana Teixeira Jorge, o fato de admitir e remunerar policiais por meio do SAV apresenta “inconstitucionalidades flagrantes”, com supressão dos direitos sociais do trabalhador.

A magistrada reforça que as contratações feitas pelo Serviço, na verdade, deveriam acontecer na forma do concurso público, já que as funções desempenhadas pelos PM’s são permanentes. O projeto de lei que estabelece o SAV “afronta ao disposto no artigo 37, IX, da Constituição Federal”, complementa a juíza.

Como a função dos militares não pode ser tida como temporária, o Tribunal então publicou a decisão, condenando a Fazenda Pública do Estado de São Paulo a pagar o militar em questão, com o que lhe seria de direito.

Ministério Público

No primeiro semestre, o Ministério Público de São Paulo (MP) entrou no TJ/SP com uma ação civil sobre o mesmo tema. Na ocasião, o órgão também alegou a existência de inconstitucionalidade.

No dia 16 de julho, o Tribunal também deu ganho de causa ao MP, condenando a Secretaria de Fazenda a registrar todos os temporários atualmente contratados, em um prazo de 30 dias a partir da decisão. Caso contrário, poderá ter que pagar R$ 30 mil de multa por dia e por trabalhador encontrado em situação ilegal.

Também não poderá mais admitir trabalhadores “voluntários” por meio do SAV, sem os direitos sociais garantidos, nem utilizar este efetivo para desempenhar funções de policiamento ostensivo, sendo permitido a eles apenas o trabalho administrativo.

Estado entrará com recurso

A Secretaria da Fazenda afirmou ao JC&E que, com relação ao PM que entrou com a ação, já interpôs recurso inominado contra a sentença de procedência parcial da ação.

No que diz respeito à ação movida pelo MP, o Estado informa que ainda não foi intimado da sentença proferida. Mas assim que o for, vai interpor recurso cabível, no prazo legal.

Fonte: JC George Corrêa apud Uniblog BR.

BR-135 registra 615 acidentes de trânsito no primeiro semestre de 2012.

Rodovia da morte, assim é conhecida a BR-135, que corta o estado do Maranhão. Os números que foram divulgados nesta semana, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), confirma a denominção da via.

Somente no primeiro semestre deste ano, apenas sete meses, 615 ocorrências de acidentes foram regsitradas, sendo que a maior parte dos registros foram entre o 0 km ao 23, que compõe a saída de São Luís até a localidade chamada de Campo de Perizes.

A falta de atenção dos condutores ainda é a principal causa dos acidentes. No geral, a BR-135 fica na quarta colocação em números de mortes, mas a campeã é a BR-316, com 49 vítimas em 2012.

Fonte: Blog do Marcial Lima.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Sistema de rádio digital traz mais segurança para a comunicação policial no ES.

A partir desta segunda-feira (06) a Polícia Civil do Espírito Santo passa a trabalhar com um sistema de comunicação mais seguro, eficiente e rápido. A radiocomunicação digital codificada permitirá a melhoria na qualidade de comunicação, já que o som é mais claro e tem menos ruído, além de aumentar a área de cobertura.

De acordo com o chefe de Polícia Civil, delegado Joel Lyrio, com esses avanços tecnológicos as unidades policiais poderão trabalhar de forma integrada. “As informações vão chegar mais rápidas e, em breve, teremos um resultado bastante favorável”, acrescentou o delegado chefe.

O rádio digital ainda proporcionará uma comunicação mais segura, graças à criptografia, que é um modo de codificação da conversação, tornando-a praticamente impossível de ser monitorada. Essa ferramenta contribui para maior segurança das operações policiais, visto que ninguém terá acesso às comunicações interceptando a comunicação via rádio. A migração foi feita nas cinco torres de que a Polícia Civil dispõe, sendo uma localizada em Vitória, duas no Norte e duas no Sul do Estado. 

O projeto foi realizado em parceria, com mão obra conjunta entre a Sesp e a Polícia Civil. A secretaria adquiriu e repassou os rádios digitais para a Polícia Civil e também cedeu apoio logístico para a instalação dos equipamentos. O secretário de Segurança Pública, Henrique Herkenhoff, relembrou outros investimentos, como a Internet banda larga e a entrega dos computadores às Polícias Civil e Militar. “Estamos priorizando de imediato as unidades operacionais. Temos que potencializar o trabalho dos policiais com mais recursos para que o trabalho seja mais eficaz”, afirmou Herkenhoff.

De acordo com o subgerente de Telecomunicações da Sesp, Wellington Poleze, será um avanço enorme e as vantagens serão muitas. “Com a transmissão digitalizada,  ganhamos em clareza de sinal e temos um sensível aumento na cobertura. Somando-se a isso a encriptação, a comunicação passa a ser praticamente inviolável. Esse é um momento histórico e significa um avanço tecnológico inédito na área de telecomunicações da Polícia Civil", ressaltou.

Polícia Militar recebe novos equipamentos

Durante a solenidade, equipamentos modernos, de última geração e com grande capacidade de processamento, também foram entregues à Polícia Militar.  A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) investiu mais de R$ 3 milhões na compra de microcomputadores, notebooks e estação de alto desempenho que irão modernizar e otimizar o trabalho policial. Ao todo, 1.291 máquinas foram adquiridas.

Para o comandante geral da Polícia Militar, coronel Ronalt Willian de Oliveira, esses investimentos reforçam o compromisso do Governo do Estado de enfrentar a criminalidade com recursos tecnológicos. “Nunca se investiu tanto em tecnologia como nos últimos anos. Vivemos uma era diferente em nosso Estado. Com recursos tecnológicos podemos planejar de forma mais eficiente as ações policiais e obter resultados. Isso beneficia a corporação, o policial que está na ponta durante o atendimento da ocorrência e, sobretudo, a população capixaba”, frisou. 

Parte desse equipamento já foi entregue. As máquinas foram instaladas prioritariamente no Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) e no setor de Inteligência da Corporação. As demais, totalizando 850 computadores, serão entregues às unidades operacionais da Polícia Militar em todo o Estado.

Agilidade

“Esses equipamentos serão fundamentais para que o policial possa acessar os sistemas da Secretaria de Segurança Pública, dentre eles, o monitoramento veicular, o mapa do crime, dentre outros sistemas operacionais. Os recursos irão agilizar o acesso à informação e oferecer maior eficiência às ações de segurança pública”, disse o tenente coronel Sérgio Pereira Ferreira, gerente de Tecnologia da Informação da Sesp.

De acordo com o tenente coronel, o Ciodes já está todo modernizado. “Com equipamentos novos e modernos, temos garantido melhoria do atendimento à população que liga para o Ciodes. Foram instaladas estações robustas que permitem a aplicação de sistemas de geoprocessamento e mais rapidez para o despacho do recurso no atendimento da ocorrência”, finalizou.

Fonte: Folha Vitória.

Lotéricas não precisam ter segurança de bancos.

As agências lotéricas que atuam como correspondentes bancários prestam serviços limitados e não possuem natureza de estabelecimento financeiro. Por isso, não precisam manter sistema de segurança semelhante ao dos bancos, previsto no artigo 2º da Lei 7.102/1993. Foi o que entendeu, por maioria, no dia 1º de agosto, a 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Com a decisão, que reformou sentença de primeiro grau, as lotéricas instaladas na Subseção Judiciária de Umuarama, no Paraná, ficaram liberadas de providenciar sistemas de segurança aos moldes bancários.

Atendendo a solicitação do Ministério Público Federal, feita em Ação Civil Pública, a Justiça Federal de Umuarama havia determinado que as lotéricas passassem a oferecer segurança aos clientes. As empresas teriam de adotar medidas como presença de vigilante, alarme, comunicação interna com outras lotéricas, com empresa de vigilância ou com o órgão policial mais próximo, entre outras.

As lotéricas e a Caixa apelaram ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, tentando reformar a sentença. O relator do voto vencedor, juiz federal João Pedro Gebran Neto, convocado para atuar no tribunal, classificou a obrigação como inviável. Segundo ele, as agências lotéricas prestam serviços restritos e não são "estabelecimentos financeiros".

“Não vejo como verossímeis os dados levantados pelo Ministério Público Federal, no sentido de que a atividade de correspondente bancário representou um incremento no número de assaltos às agências lotéricas entre os anos de 2005 e 2009, porquanto seria necessário comparar tais dados com índices gerais de criminalidade”, observou Gebran.

Para o juiz convocado, o dinheiro acumulado numa agência lotérica em dia de fechamento de apostas oficiais pode ser bem maior do que a arrecadação com serviços bancários e isso não torna esses estabelecimentos "instituições financeiras".

Gebran ressaltou ainda que “a exigência de sistema de segurança poderia inviabilizar a atividade de correspondente bancário em pequenas comunidades, onde inexistem agências da Caixa Econômica Federal e a carência de recursos da população impede o acesso aos grandes centros”.

A suposta finalidade de defesa dos interesses coletivos, como sustenta o MPF, ‘‘acabaria por surtir efeito contrário aos interesses da população”, ponderou. Para o juiz, esses estabelecimentos, em regra, são de pequeno porte e sem possibilidade de buscar outras fontes alternativas para aumento do faturamento mensal, sendo-lhes muito oneroso a aplicação do sistema de segurança definido pela Lei 7.102.

Fazem parte da Subseção Judiciária de Umuarama os municípios de Alto Piquiri, Brasilândia do Sul, Cafezal do Sul, Cidade Gaúcha, Cruzeiro do Oeste, Douradina, Esperança Nova, Goioerê, Guaporema, Icaraíma, Iporã, Ivate, Maria Helena, Mariluz, Nova Olímpia, Perobal, Pérola, Rondon, São Jorge do Patrocínio, Tapejara, Tapira, Tuneiras do Oeste, Umuarama, Xambre, Altônia, Alto Paraíso (antiga Vila Alta). Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-4.

Clique aqui para ler a decisão.

Fonte: Consultor Jurídico.

domingo, 5 de agosto de 2012

PEC 300: Uma bandeira fácil de ser defendida.

Por que ‘ninguém’ toca em outros assuntos extremamente importantes para a segurança pública no país?

Se você fosse um político, você defenderia a PEC 300? Qual o grau de dificuldade em subir num palanque ou buscar a imprensa para dizer que “os profissionais da segurança pública no Brasil recebem um salário de vergonha!”?

Resolvemos refletir um pouco sobre o tema após darmos uma ‘viajada’ pelos nossos arquivos de fotos e textos já publicados. No acervo, revivemos o tempo em que vários políticos se rasgavam pela PEC 300 em via pública.

Um deles foi o deputado federal Damião Feliciano. Participou ativamente da primeira Caminhada pela PEC 300, realizada em Campina Grande, e chegou a levantar uma espécie de ‘troféu’ em cima do trio elétrico, na Praça da Bandeira. Sem nenhuma ligação umbilical com a segurança pública, o “doutor do coração” batia no peito e se mantinha firme na luta.

No mesmo dia, o então deputado federal e hoje vice-governador da Paraíba, Rômulo Gouveia, também levantou a voz em prol da dignidade salarial aos que enfrentam os criminosos todas as horas. Não é policial. Não sabe onde o coturno aperta. Mas defendeu o projeto sem nenhuma dificuldade.

Até o deputado federal Luiz Couto, que para muitos teria uma certa ‘birra’ com policiais em determinadas situações, sempre defendeu a bandeira ‘PEC 300’ em várias entrevistas que concedeu.

Diante dessas [e outras não citadas] vozes de apoio ao aumento salarial da categoria, desperta-nos a reflexão: é difícil pedir que a PEC 300 seja aprovada?

E se...

A dignidade salarial é sem dúvidas a prioridade número 1 para qualquer trabalhador, inclusive o profissional da segurança pública, que no Brasil sempre foi tratado às avessas do que pregam os políticos em período eleitoral: “no meu governo, Segurança Pública será prioridade...” Com um salário justo, o profissional terá condições de prestar melhor o serviço que a sociedade precisa e almeja.

Mas não é tudo. Tomemos como exemplo os militares de Sergipe – o estado modelo de remuneração policial no Nordeste. Lá, os blogs da segurança pública não param de reclamar (com razão) de outras tantas demandas dos profissionais NUNCA defendidas pela esmagadora dos políticos brasileiros que sorriram abertamente à PEC 300: mudanças no RDPM, escala HUMANA de trabalho, PCCR para os ‘praças’ da corporação... Por aí vai.

Defender um bom salário para os policiais parece ser fácil. Quem se propõe a lutar pela humanização nas polícias?

Fonte: Paraíba em QAP.

Projeto de lei quer colocar detector de metal em salas de cinema de São Paulo.

Uma proposta em tramitação na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) quer instalar detectores de metal nas salas de cinema, teatros e casas de show de todo o estado. De autoria da deputada Heroilma Tavares (PTB), o PL 482/2012 (Projeto de Lei) prevê que os espectadores que se recusarem à fiscalização deverão ser proibidos de ter acesso ao local.

Para justificar a proposta, a deputada afirma que a medida trará mais tranquilidade aos frequentadores após a recorrente divulgação de ataques ao público de espetáculos. De acordo com Heroilma Tavares, o procedimento passa a ser ainda mais necessário por conta da proximidade com a Copa do Mundo, momento em que haverá um aumento considerável no fluxo de turistas.

A deputada explica que, por mais preparada que esteja, a equipe de seguranças desses estabelecimentos não tem condições de identificar pessoas com algum distúrbio ou transtorno mais grave, e o detector de metais irá contribuir para melhorar a segurança coletiva.

A regra, no entanto, não se aplica a pessoas portadoras de marca-passo, próteses ou similares — mediante apresentação de documento comprobatório. Policiais devidamente identificados também estarão isentos da medida.

Caso o estabelecimento deixe de instalar os detectores de metal, o projeto prevê que o proprietário arque com uma multa de mais de R$ 1.800.

Fonte: Última Instância.