Deus dá liberdade aos Seus filho

Na liberdade que temos, damos o exemplo e não seguimos as más inclinações deste mundo

“Jesus perguntou: ‘Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos? Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’ Então Jesus disse: ‘Logo os filhos são livres’” (Mateus 17, 25-26).

sábado, 14 de maio de 2011

Cardozo admite que sistema prisional do país está em situação quase “medieval”.

13/05/2011 – 21:28

Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, admitiu hoje (13) que o sistema prisional do país está em uma situação quase “medieval”. Um estudo da Anistia Internacional, divulgado ontem (12), avalia como degradante o sistema penitenciário nacional.

De acordo com a organização, as prisões continuam superlotadas e os detentos sofrem tortura. Para a Anistia Internacional, o tratamento é considerado cruel, desumano e degradante. “Infelizmente, o sistema prisional brasileiro chega a ser praticamente medieval”, disse o ministro, ao ser perguntado sobre o documento da organização.

Cardozo citou que cerca de 66 mil presos estão nas carceragens das delegacias de polícia em condições inaceitáveis. A Anistia Internacional contabiliza que 40% dos presos no país aguardam julgamento. Segundo o ministro, o governo federal tem articulado com os estados planos para a construção emergencial de cadeias. No entanto, afirmou que solucionar os problemas penitenciários exigirá muito esforço e recursos da União e dos governos estaduais.

No documento, a Anistia Internacional ainda crítica o alto índice de violência policial e que ativistas e defensores dos direitos humanos vivem sob constantes ameaças no Brasil e encontram dificuldade em obter proteção do Estado.

Sobre a campanha do desarmamento, que completa uma semana, Cardozo afirmou que o ministério já iniciou o credenciamento das entidades que irão participar do recolhimento das armas, após participar da abertura do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

No Rio de Janeiro, já foram recebidas 240 armas – uma média de 48 por dia, segundo a organização não governamental Viva Rio.

Edição: Aécio Amado

Fonte: Agência Brasil.

Leia também:

Presos vivem em situação degradante na maioria dos presídios brasileiros, diz Anistia

Projeto que obriga uso de detector de metal em escolas de BH é aprovado.

13/05/2011 – 07:52

Objetivo do projeto é coibir a violência dentro das instituições de ensino.
Regra deve valer para escolas da rede municipal com mais de 500 alunos.

A Câmara de Vereadores de Belo Horizonte aprovou nesta quinta-feira (12), em segundo turno, um projeto de lei que torna obrigatória a instalação de detectores de metais na entrada das escolas da rede municipal que tenham mais de 500 alunos por turno.

O objetivo do projeto é coibir a violência dentro das instituições de ensino. Durante a tramitação, o projeto recebeu uma emenda, prevendo que as despesas fossem pagas com recurso do fundo de educação municipal. Mas ela recebeu o parecer contrário da comissão de orçamento e finanças públicas. Agora, o projeto de lei vai passar pela avaliação do prefeito.

Fonte: G1.

CET divulga flagrantes de imprudência no trânsito em SP.

13/05/2011 – 07:59

Vídeos mostram atropelamentos em pontos da capital.
Nas avenidas Eusébio Matoso e Juscelino Kubitschek, os casos se repetem.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) divulgou flagrantes da imprudência de motoristas e de pedestres no trânsito de São Paulo.

Em um vídeo, um homem atravessa na faixa de segurança na Avenida Rebouças. Um motorista para. Mas o outro passa direto pela faixa de pedestres e atropela o homem.

Na Avenida Eusébio Matoso, outra cena impressionante. A pessoa atravessa correndo fora da faixa. Passa por três das quatro pistas. O motorista do ônibus tenta parar, mas não dá tempo.

Na Juscelino Kubitschek, dois flagrantes. Primeiro, o motorista ultrapassa em alta velocidade. Depois, perde o controle e atinge uma pessoa. Em outro dia, quase no mesmo lugar, de novo. Três pessoas estão na calçada. Elas conseguem ver o carro desgovernado. Duas fogem, mas uma não escapa.

Em outro acidente na Eusébio Matoso, a pessoa atravessa toda a pista fora da faixa de pedestres.Um carro não para a tempo e a atropela, bem perto da calçada.

Fonte: G1.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Insegurança faz comércio estudar retirada de caixas eletrônicos.

12/05/2011 – 22:25

Desde abril, foram registrados 43 ataques a caixas eletrônicos em farmácias, padarias e mercados na Grande São Paulo.

Uma onda de ataques a caixas eletrônicos em estabelecimentos comerciais está assustando a população da Grande São Paulo. Desde o mês passado, foram 43 casos. Três, nas últimas 24 horas.

A primeira explosão foi em um supermercado da Zona Norte de São Paulo. Três bandidos armados renderam o comerciante e funcionários e usaram dinamite para explodir o caixa eletrônico. Não deu certo. Os ladrões fugiram sem levar o cofre.

Às 3h, a ação se repetiu em um supermercado de Guarulhos, na Região Metropolitana. A polícia não sabe quanto foi levado. Na pressa, os ladrões deixaram dezenas de notas espalhadas pelo chão.

Em Taboão da Serra, o alvo foi um mercado de bairro. A quadrilha chegou armada com metralhadoras e rendeu dois proprietários. A explosão abriu um buraco na parede e espalhou mercadorias por toda a loja. O prejuízo foi calculado em R$ 50 mil. O valor roubado não foi divulgado.

Nos três casos, ninguém foi preso. O governo promete reforçar o policiamento. “Nós estamos atentos a esses problemas e vamos desvendar algumas quadrilhas que nós já temos alguns dados. É o crime da moda, como há pouco tempo atrás tivemos os crimes de joalherias em shoppings centers”, garantiu o secretário de Segurança de SP, Antonio Ferreira Pinto.

Desde abril, foram registrados 43 ataques a caixas eletrônicos em farmácias, padarias e mercados na Grande São Paulo.

Foi a insegurança que levou os caixas eletrônicos para dentro do comércio. Até a década de 90, eles ficavam na rua. Mas uma onda de sequestros-relâmpago fez bancos e lojistas entrarem em acordo para dar mais seguranças aos clientes na hora de sacar dinheiro. Agora, essa facilidade está novamente ameaçada pelo medo.

Os comerciantes gostavam dos caixas porque eles atraíam clientes, com dinheiro na mão. Mas essa sensação mudou. “Quando colocou esse caixa aí eu fiquei bastante preocupada. Eu tento me afastar o máximo possível”, contou uma funcionária.

“Está se formando consenso de que é bom não ter. É preferível não ter o equipamento do que ter e sofrer um problema desses”, afirmou o presidente da Associação Comercial de SP, Rogério Amato.

Até a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) reconhece o perigo: “Isso é uma decisão do próprio comerciante. Se ele achar que ele está correndo risco com a instalação desse equipamento, ele tem que entrar em contato com o banco e pedir para retirar o equipamento. Em todo caso, quem vai ser prejudicada é a população”, destacou o diretor técnico da Febraban, Wilson Gutierrez.

Fonte: G1.

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Comissão da PEC 300 parada por conta do PT e PSDB.

12/05/2011 – 10:43

A PEC 300 e outras tantas proposições tramitando dentro da Câmara dos Deputados está impossibilitada de ser votada haja vista que o Presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia, utilizando-se ardilosamente de um artifício próprio do Regimento Interno da casa, colocou todas as proposições em um mesmo balaio e, conforme já denunciado nesse blog, com o objetivo de travar a PEC 300, pormenorizou a criação de uma Comissão Especial para se analisar “segurança pública num contexto muito mais amplo”.

Como se isso já não bastasse, o partido do governo (PT) e o maior partido da oposição (PSDB) estão protelando a indicação de seus parlamentares para a participação nessa Comissão. Sem a complementação dos indicados dentro desses dois partidos esses trabalhos não tem como serem iniciados.

Em conversa pessoal nessa última quarta (11), na Comissão de Segurança Publica e Combate ao Crime Organizado, o deputado Arnaldo Faria de Sá, o autor da PEC 300/2008 confirmou essa falta de parlamentares dos dois maiores partidos dentro da Câmara. Ele analisa que essa barreira criada pelo Presidente Marco Maia para distanciar a PEC 300 da ordem do dia, ou seja, da conclusão da votação do piso salarial nacional, é um mero obstáculo que tem que ser vencido.

O deputado narra que criando-se a nova Comissão, em primeiro lugar, o seu objetivo e o dos demais deputados que a compuserem é de tirar a PEC 300 dessa cumbuca. Em segundo lugar pede para que as manifestações em todos os estados não parem. Frisa ainda que o dia 31 de maio será marcante para que esses objetivos sejam alcançados.

Fonte: Cap Assunção.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

PF encontra uma nova rota do tráfico internacional que cruza o Pantanal.

07/05/2011 21:00

A operação ocorreu na noite desta sexta-feira, em Mato Grosso. Agentes apreenderam dois aviões e mais de seis mil cartuchos de munição escondidos em uma fazenda.

A Polícia Federal descobriu uma nova rota do tráfico internacional que passa por dentro do Pantanal. Em uma operação na noite desta sexta-feira (6), em Mato Grosso, os agentes apreenderam dois aviões e mais de seis mil cartuchos de munição que estavam escondidos em uma fazenda.

O fazendeiro que cedeu a propriedade para esconder a munição levou aos policiais até o local. Ele desenterrou os tambores onde estavam os projéteis. A propriedade fica em Barão de Melgaço, a 110 quilômetros de Cuiabá, em uma região alagada do Pantanal.

Foram encontrados seis mil projéteis de fuzil 762. A munição abastece principalmente metralhadoras automáticas de uso exclusivo das forças Armadas.

De acordo com as investigações, o arsenal pertence a Leomar Oliveira Barbosa, conhecido como “Playboy”, ex-braço direito do traficante Fernandinho Beira-Mar. Segundo a polícia, Leomar, que está preso em Goiás, comandaria o tráfico de armas e munições de dentro da cadeia.

“Essas munições iriam aos estados do Sudeste, principalmente para São Paulo e para Minas Gerais, para servir ao crime organizado, na mais diversa sorte de ilícito”, afirma o delegado Eder Magalhães.

Um detalhe na embalagem revelou a origem da encomenda: a Bolívia. A apreensão da munição revela que o Pantanal se transformou em rota de passagem de armas e drogas que vêm da Bolívia.

"A nossa região é muito bem servida por rios, e os traficantes têm se utilizado dessa via fluvial para buscar a droga na Bolívia e trazer em pequenas embarcações", declara o juiz Emerson Cajango.

Na fronteira do Brasil com a Bolívia, existem centenas de fazendas. O que tem dificultado o trabalho dos policiais é uma estratégia usada pelos traficantes cada vez com mais frequência. Eles passaram a adquirir propriedades rurais na fronteira entre os dois países. Os policiais levaram nossa equipe a uma fazenda onde foram encontrados 60 quilos de cocaína, no ano passado. A droga tinha sido lançada de um avião. “É uma área muito extensa, de um alagado, onde ficamos 48 horas ininterruptas, procurando essa droga", conta um policial.

Quando não são descobertas, as droga e as armas seguem de caminhão para o sudeste do país, camufladas com outras cargas. "Ao todo, 80% do que é produzido na Bolívia é deslocado para cá. O Brasil consome 80% dessa produção", afirma Antônio Mário Ibanez, do Grupo de Fronteira da PM-MT.

Fonte: G1.

Bahia inaugura departamento para resolver casos de homicídios em 48h.

20/04/2011 20:15 - Atualizado em 20/04/2011 23:09

O departamento fica localizado no bairro da Pituba.
Número de homicídios caiu 16,2% em relação ao ano passado na Bahia.

Graça Campos Do G1 Ba

Foi inaugurado nesta quarta-feira (20), em Salvador, o prédio do departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro da Pituba. O Departamento vai abrigar seis delegacias especializadas em assassinatos.

Na inauguração do novo prédio, o DHPP anunciou estatísticas oficiais que apontam uma queda no número de homicídios que caiu 16,2% em relação ao mesmo período do ano passado na Bahia. Nos três primeiros meses deste ano, a redução foi de 14,4% em Salvador e 12% na região metropolitana. De acordo com o departamento, a meta é manter esses números em queda.

Segundo a secretaria de Segurança Pública, três delegacias entram em funcionamento de imediato para combater o crime na capital. As outras três devem entrar em serviço no segundo semestre de 2011 para investigar os homicídios da região metropolitana e casos de chacina.

Ainda de acordo com a secretaria, o departamento terá também equipes especializadas formadas por delegados, escrivães, investigadores e peritos. Ao todo são 110 policiais divididos em equipes com a missão entrar em ação assim que o homicídio acontecer. O desafio de cada equipe será tentar resolver cada caso em 48 horas.

As delegacias ligadas ao Departamento de Homicídios também devem ser instaladas nos municípios de Juazeiro, Itabuna, Feira de Santana, Barreiras e Vitória da Conquista.

Fonte: G1.

Levantamento aponta mais de 150 mil homicídios sem solução no país.

09/05/2011 20:31

Rio e Minas têm maior número de inquéritos não concluídos.
Levantamento foi divulgado pelo Conselho Nacional do Ministério Público.

Débora Santos Do G1, em Brasília

Levantamento divulgado nesta segunda-feira (9) pelo Conselho Nacional do Ministério Público mostra que 151,8 mil inquéritos sobre homicídios, iniciados até 31 de dezembro de 2007 ainda estão sem solução em todo o país. São investigações que ficaram paradas em delegacias ou na Justiça, sem identificar o autor do crime, mas que não foram arquivadas.

Os números fazem parte do “Inqueritômetro”, um sistema de acompanhamento dos inquéritos sobre homicídios que passa a funcionar a partir desta segunda.

As informações foram enviadas pelo Ministério Público dos estados aos órgãos que compõem a Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp): Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Ministério da Justiça (MJ).

De acordo com os dados, o Rio de Janeiro é o estado com maior número de investigações de assassinatos não solucionadas. São 60 mil inquéritos no estado. Em segundo lugar, está Minas Gerais com 20 mil, seguida pelo Espírito Santo (13.610), Pernambuco (11.462) e Bahia (10.145).

A juíza federal Taís Ferraz, conselheira do CNMP, é responsável pelo levantamento e explica que o objetivo era dimensionar o problema.

Uma das metas estabelecidas pela Enasp é eliminar esse estoque de inquéritos até o final deste ano. Estados com menos de 4 mil investigações terão até julho de 2011 para solucionar o passivo. Nos casos em que o número estiver acima de 4 mil, o prazo termina em 31 de dezembro deste ano.

Os principais entraves para a finalização desses inquéritos são a falta de estrutura das polícias civis e a dificuldade na produção de provas pela perícia. No entanto, a redução da burocracia é apontada como arma para solucionar as investigações.

“Às vezes, há falta de estrutura nas polícias técnicas e às vezes falta conversa entre o Ministério Público e a polícia para saber o que é necessário ter no laudo pericial. Mas é possível melhorar, independentemente de dinheiro. A estrutura está precária, mas pode-se melhorar com outras ações”, explica Taís Ferraz.

Na avaliação da conselheira, a maioria dos estados tem condições de cumprir a meta dentro do prazo. No entanto, a tarefa é mais difícil de ser alcançada por estados com os maiores estoques, como Rio de Janeiro e Minas Gerais.

“Não é possível ainda dizer que vão cumprir [a meta], mas muitas forças-tarefa foram criadas nesses estados para eliminar burocracia nos casos de homicídio. A ideia é abandonar os discursos de culpa e trabalhar em conjunto, não só para dar uma resposta às famílias para identificar gargalos”, afirmou a conselheira.

O inqueritômetro, que pode ser consultado no site do CNMP, traz os dados enviados até 30 de abril deste ano. O sistema será atualizado mensalmente com informações do Ministério Público dos estados.

Fonte: G1.

SC é o estado com as estradas federais mais violentas, diz Dnit.

07/05/2011 – 20:54

Segundo levantamento, ocorre uma morte a cada seis quilômetros.
Imprudência é apontada como principal causadora dos acidentes.

Do G1, com informações do Jornal Nacional

Um estudo realizado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) revelou que Santa Catarina é o estado que tem proporcionalmente as estradas federais mais violentas. De acordo com o levantamento, acontece, em média, uma morte a cada seis quilômetros de rodovia.

O Paraná é o segundo colocado, com um óbito a cada 8,7 quilômetros, seguido por Minas Gerais (uma morte a cada 13 quilômetros) e Bahia (uma morte a cada 14 quilômetros).

A imprudência é apontada como principal causadora das mortes. Somente no ano passado foram 562 em Santa Catarina. “Certamente o fator humano ainda deixa a desejar. É fundamental que cada cidadão faça sua parte, adote uma postura mais prudente e responsável no trânsito”, explica um policial.

Outro fator é a péssima condição das rodovias, que em sua maioria não são duplicadas. “Em pista simples, os acidentes são mais graves porque as batidas são de frente, ocasionando sempre mortes”, diz Roberto Sá, do Movimento Nacional de Educação no Trânsito (Monatran).

Fonte: G1.

PRF registra 3,8 mil acidentes e 175 mortes durante a Semana Santa.

25/04/2011 – 21:04

Em relação aos números do Carnaval, que teve a mesma duração desta operação, houve menos acidentes, menos mortes e menos feridos.

A Polícia Rodoviária Federal apresentou um balanço, nesta segunda-feira (25), da violência nas estradas durante o feriado da Semana Santa.

Nos seis dias de operação, entre a zero hora de terça-feira (19) e a meia-noite de domingo (24), 175 pessoas morreram em mais de 3,8 mil acidentes e 2.274 ficaram feridas.

A Polícia Rodoviária comparou esses números com os do Carnaval desse ano, que teve a mesma duração da operação desta Semana Santa.
A conclusão é que houve menos acidentes, menos mortes e menos feridos. Segundo a polícia, seria o resultado do comportamento mais responsável dos motoristas e da maior estabilidade do tempo, já que choveu menos.

A Operação Semana Santa do ano passado foi mais curta. Teve dois dias a menos. E, naqueles quatro dias, 114 pessoas morreram – 61 a menos do que no feriado desse ano.

Fonte: G1.

domingo, 8 de maio de 2011

Metade das armas em circulação no Brasil é ilegal, diz ONG na Câmara.

28/04/2011 – 14:17

Diretor do Sistema Nacional de Armas disse desconhecer esse número.
Câmara dos Deputados fez audiência pública sobre o controle de armas.

Do G1, em Brasília

A diretora do Instituto Sou da Paz Melina Risso disse nesta quinta-feira (28), em audiência pública promovida pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, que metade das armas em circulação no Brasil é ilegal.

“É um mito acharmos que há armas do bem e armas do mal. O mercado ilegal é abastecido pelo legal”, afirmou durante a audiência. Segundo ela, das 16 milhões de armas em circulação no Brasil atualmente, 8 milhões são ilegais.

Douglas Saldanha, delegado-chefe do Sistema Nacional de Armas, disse na audiência pública que não conhece a origem dos dados divulgados pela ONG e que a Polícia Federal não trabalha com esse número.

Melina Risso afirmou que não é possível fazer uma distinção entre o mercado formal e o informal de armas e apontou a falta de organização no compartilhamento de dados sobre o porte de armas entre os órgãos do governo.

Antonio Rangel Torres Bandeira, do Programa de Controle de Armas da ONG Viva Rio, disse durante a audiência que cerca de 10% das armas ilegais apreendidas no Brasil são de fabricação estrangeira. "Entre 7% e 10% das armas apreendidas no Brasil são estrangeiras. Vamos acabar com esse mito de que o que nos atinge são armas estrangeiras", disse.

Bandeira afirmou que as armas de fabricação nacional roubadas são a principal fonte de captação de armanentos pelos criminosos. Ele utilizou como exemplo o massacre de Realengo, em 7 de abril, que terminou com a morte de 12 alunos pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira. Segundo Bandeira, os dois revólveres utilizados na chacina foram fabricados no Brasil e um deles tinha sido roubado de uma residência.

Ele pediu, durante a audiência pública, a marcação das munições para rastrear a origem e disse ser contra a realização de um novo plebiscito sobre a comercialização de armas.

O diretor da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições, Salésio Nuhs, participou da audiência e disse que a indústria brasileira já fabrica armas com chips embutidos para monitoramento. Ele defendeu o comércio de armas e afirmou que há procedimentos que garantem o monitoramento e a segurança na produção.

Desarmamento

O presidente do Movimento Viva Brasil, Bené Barbosa, disse considerar o Estatuto do Desarmamento uma lei inócua por não resolver o problema do tráfico ilegal de armas.

“O estatuto continua se mostrando ineficaz, pois não diminuiu os índices de homicídio no Brasil”, afirmou. Ele disse ser contra a realização de um novo referendo sobre desarmamento.

Barbosa disse ainda que não há relação entre a venda legal de armas e o número de homicídios. Segundo ele, São Paulo reduziu a criminalidade, entre outros motivos, porque "foi o estado que mais prendeu e condenou".

Fonte: G1.

Moradores do Alemão falam sobre o que mudou 5 meses após ocupação.

30/04/2011 – 07:00

Moradores elogiam coleta de lixo regular e fim das armas e drogas nas ruas.
Mas dizem que insegurança aumentou com fim do controle de traficantes.

Patrícia Kappen Do G1 RJ

Exercito no Alemão (Foto: Patrícia Kappen/G1)Soldados do Exército patrulham ruas da comunidade (Foto: Patrícia Kappen/G1)

Cinco meses após a ocupação pela Força de Pacificação do Conjunto de Favelas do Alemão, comerciantes e moradores contam que as armas e as drogas sumiram das ruas, e a coleta de lixo agora é regular. Mas relataram também o aumento da violência na favela após a saída dos traficantes, que mantinham controle da comunidade com leis próprias.

Rilza Casemiro, dona de um salão de beleza na Rua Joaquim Queiroz disse que a melhoria na qualidade de vida dos moradores é visível. “A principal diferença é que a gente não vê droga na rua mais. Aquilo assustava. Agora a gente não vê mais armas também. Era até tranquilo antes, mas como você explica para uma criança que está crescendo aqui dentro que aquilo não é certo?”

Rilza tem um sobrinho, Renan, de seis anos, que passa muito tempo na casa dela. “A minha casa fica num beco onde tinha uma boca de fumo. Quando eu saía de casa com o Renan ele tampava os olhos para não ver aquilo. Porque ele sabia que era errado de tanto que a gente falava. Quando ele via alguém armado, ele logo dava a mão pra gente”, contou.

Uma das preocupações de Rilza era com as adolescentes da comunidade. “Elas viam as mulheres dos traficantes tendo tudo o que queriam. Como a gente podia falar para elas que é errado ser mulher de traficante?”

Como você explica para uma criança que está crescendo aqui dentro que aquilo não é certo?"

Rilza Casemiro, comerciante

Rilza afirmou, no entanto, que já ouviu relatos de roubos e estupros na favela. “Antes não tinha isso, porque os traficantes não deixavam. A gente agora tranca as portas de casa de noite. Está inseguro. Antes, quem era ladrão ia roubar fora da comunidade. Agora como o roubo, muitas vezes, não dá em nada, começaram a roubar aqui dentro mesmo”, afirmou, completando: “A população passou muito tempo confiando nos bandidos daqui. Então as pessoas ainda não têm essa cultura de ir à delegacia denunciar um roubo.”

Coleta de lixo

A comerciante, que mora no Alemão desde que nasceu, há 29 anos, lembrou que um ponto positivo da ocupação é a coleta de lixo. Segundo ela, agora o caminhão da Comlurb passa todo dia, e há menos sujeira nas ruas. “Quando chove é menos lixo para entupir os bueiros e encher as ruas”, disse. “Mas não adianta coletar se eles não dizem para as pessoas que não pode deixar lixo na porta de casa”.

Lixo Alemão (Foto: Patrícia Kappen/G1)Apesar dos elogios à coleta de lixo, uma montanha de sujeira pode ser vista no chão, ao lado das lixeiras. (Foto: Patrícia Kappen/G1)

Quem também destacou a coleta como uma das principais melhorias após a ocupação do Alemão foi a comerciante Renata de Souza, de 22 anos. Para ela, não ter as ruas cheias é um grande avanço.

Mas Renata também tem críticas do período pós-ocupação. “Antes, quando eram os traficantes, não tinha estupro, não tinha roubo, não tinha briga. Agora tem briga por qualquer coisa.”

Além da queixa do aumento da violência, Renata reclama também da falta de iluminação na comunidade: “Chega 22h a gente não pode entrar, porque está tudo escuro e é perigoso passar”.

'Bandido era o referencial das crianças'

Uma das queixas de outra comerciante da Rua Joaquim Queiroz, que pediu para não ser identificada na reportagem, é que o lucro no comércio caiu depois da ocupação. “Agora as pessoas estão saindo mais, indo a festas em outros lugares, o que é de certa forma positivo, mas diminuiu o nosso rendimento”, disse ela, que tem uma lanchonete. Mas aponta o lado positivo da presença dos soldados: “Descaradamente não tem mais drogas. Não tem mais pessoa com arma aqui. Mas a gente sabe, as pessoas comentam, que ainda tem, só que escondido”, completou.

Moradores Alemão (Foto: Patrícia Kappen/G1)Alemão: estudantes reclamam de soldados (Foto: Patrícia Kappen/G1)

A comerciante tem um casal de filhos, de 13 e 16 anos. “O bandido era o referencial das crianças. Agora isso acabou”, comemorou. Ela preferiu não identificar por achar que a segurança no local será passageira: “Isso aí é uma proteção momentânea”.

Três jovens de 14 e 15 anos, moradores do Alemão e estudantes de escolas da região, reclamaram de um suposto toque de recolher imposto por soldados do Exército. “Eles ficam mandando a gente ir pra casa às 22h30. Às vezes até chutam a gente e dão tapas.”

O G1 solicitou uma resposta sobre as queixas dos moradores à Força de Pacificação, que enviou o seguinte comunicado:

"As ações empreendidas pela Força de Pacificação são pautadas nas normas de conduta decorrentes do Acordo para Pacificação dos Complexos da Penha e do Alemão. Qualquer tipo de denúncia ou sugestão pode ser feita por meio da ouvidoria e disque denúncia disponibilizado para a população. Todas as informações que ali chegam são apuradas de acordo com as normas acima citada."

Fonte: G1.

Analistas explicam como Bin Laden montou uma fábula de terror na web.

04/05/2011 – 07:45

Sem os vídeos, sem as imagens e sem a internet, quantos seguiriam Osama bin Laden? Como as ideias do terrorista seriam divulgadas?

Teatro? Propaganda? O que havia por trás dos frequentes vídeos de Osama? O Bom Dia Brasil ouviu especialistas em comunicação e política para entender como Bin Laden construiu suas fábulas de terror no mundo digital.

Montanha abaixo ele desce. Nas mãos, um cajado. No ombro, um fuzil. Nos últimos dez anos, Osama bin Laden gravou inúmeros vídeos. A cada nova aparição, uma nova ameaça.

Rapidamente, cada imagem, cada gesto e cada palavra do terrorista caíam na internet e ganhavam o mundo. Mas qual era o verdadeiro significado das imagens? A quem eram realmente destinadas? Se ele queria se esconder, por que, afinal, Osama se mostrava tanto?

“A al-Qaeda usou a internet e descobriu nela um tipo de público que não era o tipo de público que ela estava procurando inicialmente, que era o público mulçumano pobre das ruas europeias. De repente, vem aquela voz da terra de onde seus pais e seus avós são falando: ‘Essa turma que faz vocês se sentirem mal?’. Essa turma são os verdadeiros inimigos”, explica Pedro Doria, jornalista especializado em mídias digitais.

Apesar de numerosos, os vídeos são sempre bastante parecidos: Bin Laden cercado por pessoas e armas, falando de forma lenta e pausada. São apenas detalhes, mas que podem estar repletos de significados.

“O que o Bin Laden fazia nesses vídeos era uma série de referências simbólicas. Tinha passagens do Alcorão, o próprio local da filmagem, geralmente uma caverna ou um lugar remoto, isso tem ressonâncias com alguns dos mitos e das histórias do Alcorão. Ou seja, ele mobilizava nesse set de um filme ou de teatro. Era uma performance que permitia a ele colocar o discurso dele ou a figura dele dentro de uma espécie de floresta de símbolos, reconhecida por diversas audiências”, aponta Paulo Gabriel Hilu, coordenador .o Núcleo de Estudos de Oriente Médio da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Mas, sem os vídeos, sem as imagens e sem a internet, quantos seguiriam Bin Laden? Como suas ideias seriam divulgadas?

“Ele tentava passar uma ideia de tradição: ‘Nós fomos grandes e continuaremos a ser grandes se investirmos nisso’. Ele explorava as frustrações de certa juventude pobre”, avalia o jornalista Pedro Doria.

O terrorista que passou a vida combatendo o Ocidente se valeu de métodos e ferramentas do próprio Ocidente para lutar sua guerra de ódio e intolerância.

“Ele era uma pessoa muito religiosa, mas não era uma pessoa de formação religiosa. A formação dele justamente era de administração e marketing. Obviamente, ele vai usar todo esse conhecimento para produzir essa linguagem extremamente adequada e bem adaptada ao mundo pós-moderno da mídia globalizada”, explica o professor Paulo Gabriel Hilu.

“Pode-se dizer, sim, com toda tranquilidade: sem internet não haveria Bin Laden. Isso quer dizer que a internet é uma vilã? Pelo contrário: a internet é a mesma ferramenta que está ajudando agora a semear a democracia nos países árabes. É um meio novo que pode ser usado de várias formas. No caso do Bin Laden, ele usou para espalhar o mal”, finaliza o jornalista Pedro Doria.

Fonte: G1.

Fundador da tropa que matou Osama é considerado uma lenda militar.

08/05/2011 – 21:00

Richard Marcinko vive em uma floresta perto da capital americana.
Saiba como é treinada a tropa de elite que matou Osama Bin Laden.

Na semana em que o terrorista mais procurado do mundo, Osama Bin Laden, foi morto pelos Estados Unidos, uma reportagem do Fantástico mostra como funciona a tropa de elite que praticou a ação: o Time Seis, Team Six dos Navy Seals, responsável pela ação que matou o maior terrorista de todos os tempos.

A tropa foi idealizada e fundada por Richard Marcinko, de 70 anos, que é considerado uma lenda militar americana. Na frente da propriedade onde Marcinko mora, na floresta perto da capital americana, há um aviso: invasores levam bala. Sobreviventes levam mais bala. Crianças compram bonecos dos seus tempos de ação. Sua auto-biografia é um sucesso de vendas.

Veterano do Vietnã, Dick Marcinko foi criado dentro da Tropa Especial da Marinha, os Navy Seals, as iniciais em inglês para operações no mar, ar e terra. Comandos que recrutam os mais fortes, os mais inteligentes, os mais determinados e mesmo assim, perdem 80% de seus homens nos dois primeiros anos, simplesmente porque eles não suportam a pressão.

No final dos anos 1970, quando cidadãos americanos foram feitos reféns na própria embaixada em Teerã, no Irã, uma operação fracassada mostrou que nem os Seals estavam preparados o bastante.

“Eu trabalhava no pentágono quando a missão no Irã falhou. Percebemos que precisávamos ter um time que combatesse exclusivamente o terrorismo. Fui nomeado o primeiro comandante”, contou Marcinko.

Marcinko teve carta branca para recrutar a força especial que responde não à Marinha, e sim diretamente ao presidente dos Estados Unidos. Mas buscou apenas entre os Seals, que na época tinha só duas equipes. Então, por que essa foi a equipe seis, o team six?

“Em tempos de Guerra Fria, resolvi chamar de time seis para confundir os russos. Assim eles ficariam se perguntando: ‘Onde estão os times 3,4,e 5?’”, explicou o veterano.

Marcinko submeteu os já super bem treinados Seals ao inferno. Uma semana especialmente dura seleciona os candidatos. Os poucos que chegam lá formam um grupo unido, uma fraternidade impenetrável. “Somos uma família”, diz o fundador. “Uma espécie de máfia militar, que cuida dos seus e vinga os seus.

Treinamento físico, humilhações, privação de sono. E tem que ser capaz de ter uma pontaria infalível nas piores condições: depois de nadar contra a corrente, sair de submarinos, saltar de paraquedas”.

“É como os disparos que atingiram os piratas da Somália há dois anos”, lembra Marcinko. “Mesmo com o navio em movimento, você precisa acertar, porque senão o refém é morto e a missão está perdida”.

Curso no Brasil

Os Navy Seals estiveram no Brasil em 2010 durante um mês no Batalhão Tonelero, dos Fuzileiros Navais, no Rio de Janeiro. Eles fizeram um treinamento conjunto com o grupo especial de retomada e resgate. São 48 homens muito bem treinados que formam a elite dos fuzileiros navais.

Onde os brasileiros treinam constantemente, os Seals construíram um cenário de combate a terrorismo urbano. Em imagens gravadas pela Marinha do Brasil, os Seals aparecem por vezes de camisas azuis, outras de bege. Foi uma troca de experiências importante para estes brasileiros, que nunca testaram suas habilidades em guerra.

“Cada vez mais, quando executamos um exercício dessa natureza ou outro qualquer que possamos melhorar a nossa condição profissional, esse é o processo motivatório”, afirmou o comandante da Marinha Fernando José Afonso Sousa.

Ação contra Osama

Construir cenários para treinamentos é padrão. Uma réplica da casa de Bin Laden foi erguida em Kabul, no Afeganistão. No local, o Team Six, formado por combatentes experientes, com pelo menos uma dezena de missões importantes, simulou todos os cenários possíveis. O criador do grupo explica que na missão para valer não há tempo para discutir ‘o que faremos agora?”. Eles já saem preparados para qualquer situação.

Em uma situação como essa, tudo o que se move é alvo. A ordem é atirar"

Richard Marcinko, idealizador e fundador da Team Six dos Navy Seals

Pouco depois da meia-noite do dia 2 de maio, hora local, dois helicópteros partiram de uma base militar americana em Jalalabad, Afeganistão, rumo a Abbottabad, Paquistão. Seriam helicópteros Stealth, invisíveis aos radares.

Levavam 24 soldados e um cão farejador. Os helicópteros chegaram à casa de Bin Laden em menos de uma hora. Um morador ouviu o barulho e postou uma mensagem em uma rede social: "Helicóptero paira em Abbottabad a uma hora da manhã (é um evento raro)".

Doze homens desceram de um dos helicópteros e escalaram o muro de quase seis metros. O cão desceu pendurado em um dos soldados. O segundo helicóptero caiu ou fez um pouso de emergência. Nenhum dos 12 seals se machucou. Pelo rádio, as equipes pediram reforço. Em pouco tempo, mais um helicóptero chegaria. O cachorro procurava por explosivos, mas ele também poderia dar o alerta se alguém estivesse escondido em algum quarto secreto.

Os seals precisaram abrir buracos em três ou quatro muros para chegar até a casa. Dentro dela, apenas um homem atirou neles: Abu Ahmed Al-Kuwaiti, o principal mensageiro de Bin Laden. Ele, outro homem e uma mulher foram mortos.

Os seals então subiram ao terceiro andar. Não está claro se foi no local que mataram um dos filhos de Bin Laden. Finalmente chegaram ao quarto onde estava o chefe da Al Qaeda, a mulher, a iemenita Amal Al Sadah, e a filha dele, de 12 anos. Todos estavam desarmados, mas perto de Bin Laden havia um fuzil AK-47.

A mulher tentou parar os soldados e levou um tiro na perna. E Bin Laden levou dois tiros: um no peito e outro na cabeça, acima do olho esquerdo. Nas roupas dele, estavam escondidos 500 euros e dois números de telefone.

“Se Bin Laden tivesse se entregado, não teria sido morto. Aí, a única preocupação seria não ferir um refém”, explica Marcinko. “Em uma situação como essa, tudo o que se move é alvo. A ordem é atirar”. Os soldados então recolheram computadores e cinco celulares.

“Neste momento, começa a segunda parte da missão, tão dura quanto a outra”, diz Marcinko. “Retirar o corpo de Bin Laden para comprovar que era mesmo ele. Uma missão mais fácil seria jogar uma bomba de mil quilos e explodir a casa. Mas aí, como provar que era Bin Laden?”

Antes de partir, os seals incendiaram o helicóptero danificado. O fundador do Team Six explica que isso é padrão operacional. O objetivo é não deixar para trás equipamentos eletrônicos e informações tecnológicas. O mesmo internauta que registrou a chegada dos helicópteros gravou imagens das chamas. Um terceiro helicóptero veio recolher o corpo de Bin Laden. O tempo da ação foi de 40 minutos.

Os americanos comemoraram o sucesso da operação, mas nunca vão saber a identidade dos homens que chamam de heróis. Até o agradecimento do presidente Obama foi a portas fechadas. “Matar Bin Laden é o sucesso de hoje”, avalia o veterano. “Mas em alguns meses, quando finalmente decifrarmos tudo o que foi recolhido na casa, que segundo a CIA era o centro de comanda da Al Qaeda, veremos que o acesso a essas informações foi mais importante do que matar Bin Laden”.

mapa morte bin laden 4/5 8h NOVA (Foto: Arte G1)

Fonte: G1.

Saiba como entregar sua arma na Campanha do Desarmamento.

08/05/2011 – 16:28

A indenização para quem se desfizer de uma arma pode chegar a R$ 300.
Confira o passo-a-passo para entregar a arma.

A Campanha Nacional do Desarmamento já foi lançada em todo o país. A ação consiste em receber armas de todos os calibres, de forma que a pessoa que entregar o objeto terá sua identidade preservada. A indenização para quem se desfizer de uma arma será em dinheiro e pode variar de R$100 a R$ 300.

O cidadão que possua arma de fogo, de qualquer calibre, sem registro ou com registro estadual (não expedido pela Polícia Federal) deve entregar a arma na Campanha do Desarmamento. O prazo para a entrega do valor da indenização pode variar de um á 30 dias.

A campanha de 2011 tem como tema‘Tire uma Arma do Futuro do Brasil’, em Mato Grosso, a pessoa que quiser entregar uma arma deve seguir alguns procedimentos: Primeiro deve ser retirada uma Guia de Trânsito específica para entrega de arma de fogo - obtida pela internet no site ou pessoalmente em uma das unidades da Polícia Federal.

A retirada desse documento é importante para transportar a arma até os postos de recolhimento sem que possa ser enquadrado no crime de porte ilegal de arma de fogo. Depois, o cidadão deve obter um Requerimento de Indenização que também está disponível no site da Polícia Federal.

E por último deve comparecer à unidade da PF (especificada na Guia de Trânsito), com os documentos citados acima e com a arma de fogo sem munições e embalada de maneira que não possa ser usada prontamente. Outras informações você pode conferir pelo site da Campanha do Desarmamento 2011.

Fonte: G1.

Exército tem projeto de segurança para Copa com custo de R$ 2 bilhões.

30/04/2011 – 08:00

Quantia é para investimento em inteligência e armas contra terrorismo.
Plano deverá ser finalizado e apresentado a Dilma em 2012, diz general.

Tahiane Stochero Do G1, em São Paulo

O Exército possui um projeto de R$ 2 bilhões para equipar até 2014 os sistemas de inteligência e de prevenção e combate ao terrorismo do país. O objetivo é garantir que os militares estejam preparados para atuar na segurança da Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Brasil.

O planejamento, denominado “Brigada Braço Forte”, ao qual o G1 teve acesso, estima que a aquisição de novos equipamentos é necessária porque “atualmente, o índice de obsolescência dos meios de comunicações (do Exército) ultrapassa 92%”, sendo que isso tem "afetado a capacidade de coordenação e controle até de simples emprego de tropa para ações emergenciais”.

Segundo o general Antonio Santos Guerra Neto, comandante do Centro de Guerra Eletrônica do Exército, o plano quer deixar os militares “aptos para contribuir para a segurança pública com informações e dissuasão” e deverá ser finalizado e apresentado à presidente Dilma Rousseff até 2012.

“A segurança na Copa é compartilhada e o Exército terá a sua parte, principalmente para garantir a questão logística do evento e a rápida difusão de dados sobre suspeitos ou alvos em potencial com a Polícia Federal e os outros órgãos de segurança pública. Teremos jogos em 12 capitais, equipes de todo o mundo estarão aqui e haverá chefes de Estado internacionais que teremos que fazer a proteção. Como o Exército está presente em todo o país, pode ajudar muito”, diz o general.

“Ainda estamos na fase de buscarmos as necessidades e contatar empresas para adquirir os equipamentos e a tecnologia necessária. Grandes companhias como Odebrecht, Embraer Defesa, Avibrás e Camargo Corrêa já demonstraram interesse em participar”, aponta o oficial.

O Ministério da Defesa informou que desconhece o projeto e que ainda será discutido futuramente como será a participação das Forças Armadas na segurança dos jogos. Segundo a pasta, o planejamento da Copa está sendo administrado atualmente pelo Ministério da Justiça.

Prevenção contra ataques

Dentre os pontos previstos no plano estão o monitoramento do espaço aéreo do país e investimentos em artilharia antiaérea (com a aquisição de radares e novas armas, capazes de abater caças invasores), monitoramento de suspeitos por meio de rádio e telefonia e também compra de equipamentos para detecção e destruição de bombas nucleares, químicas e bacteriológicas.

Tropas do Exército na segurança de Obama (Foto: Sandro Lima/G1)Tropas na segurança de Obama ao Brasil serão empregadas na Copa (Foto: Sandro Lima/G1)

“Vamos comprar também armas não letais, para a tropa ficar preparada para atuar em controle de distúrbios civis (como protestos). Não é para dar poder de combate, mas para prevenção e cooperação. Só a presença de um militar com um tanque nas ruas já demonstra poder”, diz Santos Guerra.

O projeto também prevê o aumento de número de militares em algumas capitais, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro, “onde o contingente deve dobrar”, segundo o general. Haverá ainda compra de material para ações de defesa civil e calamidades que eventualmente venham a ocorrer no país, como enchentes e secas. "Cada vez mais, somos chamados a atuar nestes momentos de tragédia", acrescenta o comandante.

O projeto "Brigada Braço Forte" está ainda na primeira fase, em que foi contratada uma empresa para assessorar o Exército na elaboração de um projeto básico para definir quais são as tecnologias, armas e equipamentos que deveriam ser adquiridos. Em seguida, haverá contato com empresas interessadas em vendas, aprovação do orçamento pelo governo e a abertura de licitações ou contratos.

exército brasília (Foto: AFP)Militares que atuam contra terrorismo receberão verba e novos equipamentos (Foto: AFP)

Monitoramento de fronteiras

Além deste projeto, o Centro de Guerra Eletrônica possui em andamento o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, o Sisfron, orçado em US$ 6 bilhões (R$ 10 bilhões) e que deve estar concluído em 2019, segundo o general Santos Guerra. Deverão ser instalados novos 29 pelotões de fronteira, principalmente nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Amazônia (hoje são 22 unidades, nenhuma no Centro-Oeste).

Serão comprados também novos equipamentos que permitirão rastrear, monitorar e impedir a entrada de armas e drogas pelas fronteiras do país.

“Temos 16 mil quilômetros de fronteira seca por onde se entra tudo no Brasil. Com radares de baixa altitude, lanchas, equipamentos de visão noturna, aeronaves não-tripuladas e maior número de homens vamos aumentar nosso poder de vigilância e fazer nossa parte contra a criminalidade”, diz o general.

A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) iniciou em outubro de 2010 um planejamento junto com o Comitê Organizador da Copa do Mundo da Federação Internacional de Futebol (Fifa) para garantir a segurança dentro e fora dos estádios durante os jogos, com orçamento inicial de R$ 4 bilhões.

Serão feitos investimentos nas polícias de todos os estados e formações no exterior. Desde o começo de 2011, o ministro da José Eduardo Cardoso, está visitando governadores e prefeitos das capitais do país buscando melhorar a troca de informações entre os órgãos de segurança pública até a Copa.

Fonte: G1.

SP: adolescente de 14 anos tenta esfaquear professora em escola.

04/04/2011 – 08:08

Segundo a polícia, a adolescente foi impedida de entrar na escola, porque não estava com a calça do uniforme. Ela foi pra casa e pegou duas facas.

Uma garota de 14 anos tentou esfaquear a orientadora de uma escola particular na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo. Tudo porque ela não conseguiu assistir aula sem uniforme. Segundo a polícia, a adolescente foi impedida de entrar na escola, porque não estava com a calça do uniforme.

Ela foi pra casa, pegou duas facas de cozinha e voltou para a escola. Ela foi detida por funcionários do colégio, que chamaram a polícia. A garota foi levada para a Fundação Casa. A escola informou que não vai se pronunciar sobre o caso.

Fonte: G1.

Valor de saques noturnos aumenta de R$ 100 para R$ 300.

04/05/2011 – 08:10

O valor máximo dos saques entre 22h e 6h aumentou. Dá para tirar até R$ 300. Desde 1997, o limite de saque de madrugada era de R$ 100.

Uma boa notícia para quem sempre se esquece de sacar dinheiro em horário comercial. O valor dos saques nos caixas eletrônicos à noite mudou. O novo limite acaba com antigas reclamações.

Os bancos dizem que o valor aumentou de R$ 100 para R$ 300, porque os correntistas pediram. O teto de R$ 100 era o mesmo desde 1997, mas o chamado saque noturno só pode ser feito em caixas automáticas entre 22h e 6h.

A enfermeira Fernanda Resende sempre corria para sacar dinheiro antes que fosse tarde demais. “Sabia que fecha às 22h. Eu ia lá e sacava. Vai que precisa alguma coisa?”, comenta. “Tem situação que só com dinheiro você resolve”, diz um empresário.

Agora o valor máximo dos saques entre 22h e 6h aumentou. Dá para tirar até R$ 300. Desde 1997, o limite de saque de madrugada era de R$ 100. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) diz que a mudança foi um pedido dos clientes.

Esse novo valor de até R$ 300 pode ser sacado em caixas automáticos instalados em locais onde há um esquema de segurança, como terminais que ficam em aeroportos, lojas de conveniência, postos de gasolina ou supermercados. “Acho que de R$ 100 para R$ 300 fica uma quantia boa”, comenta um senhor.

A Febraban afirma que o aumento no valor do saque não vai prejudicar a segurança dos clientes porque o alvo dos criminosos, segundo a federação, tem sido os caixas que ficam desligados à noite. Mas claro, é sempre bom ter muita atenção na hora de sacar dinheiro, principalmente à noite.

Fonte: G1.

PEC-300: deputados continuam querendo votar a emenda e PMs e bombeiros de todo o país se mobilizam para estar em Brasília no fim do mês.

06/06/2011 – 13:58

Coluna do Ricardo Setti

Amigos, pelo jeito os deputados favoráveis à criação de um piso salarial nacional para policiais militares e bombeiros, como estabelece a proposta de emenda constitucional inicialmente denominada PEC-300, que, modificada, já virou PEC-300/446/2008, ou PEC 002/2010, não estão fazendo muita fé na “Comissão Especial Destinada a Analisar as Propostas de Emenda à Constituição que Versem sobre a Segurança Pública”, criada dias atrás pelo presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS).

Com 25 membros titulares e 25 suplentes, a comissão destina-se a “estudar” não apenas a PEC dos PMs e bombeiros, mas várias outras que se referem a delegados de polícia, a agentes penitenciários e até a guardas municipais – uma montanha de assuntos com diferentes impactos nos orçamentos da União, de Estados e municípios.

Ou seja, uma tarefa muito mais complexa e demorada do que a que reivindicam PMs e bombeiros de todo o país: que a Câmara simplesmente vote, em segundo turno, a emenda que já aprovou em julho do ano passado, pelo voto unânime dos 349 deputados presentes.

Se acreditassem, os deputados não continuariam apresentando requerimentos à Mesa da Câmara, presidida por Maia, para que o assunto seja colocado na Ordem do Dia para votação.

Só nesta semana, encaminharam requerimentos nesse sentido os deputados Efraim Filho (DEM-PB), Alfredo Sirkis (PV-RJ), Fábio Trad (PMDB-MS), Fábio Faria (PMN-RN), Pinto Itamaraty (PSDB-MA) e Luiz Carlos Heinze (PP-RS).

Entre deputados do governo e da oposição, mais de 50 já fizeram o mesmo desde a instalação dos trabalhos da Câmara, em janeiro.

Dia 31 próximo, PMs e bombeiros de todo o país estão sendo convocados pelas respectivas associações para estar em Brasília, quando a Câmara realizará audiência públic a sobre a PEC-300.

Tem havido manifestações de PMs e bombeiros, pacíficas, desarmads e maciças, em vários Estados brasileiros.

Os governadores, que em geral pretendem empurrar o assunto com a barriga devido ao aumento de despesas que a implantação da PEC significaria, estão publicamente se fingindo de mortos. No dia-a-dia, porém, vários vêm endurecendo medidas contra PMs e bombeiros que se mostram mais ativos na campanha pela emenda constitucional.

Fonte: Revista Veja.