Deus dá liberdade aos Seus filho

Na liberdade que temos, damos o exemplo e não seguimos as más inclinações deste mundo

“Jesus perguntou: ‘Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos? Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’ Então Jesus disse: ‘Logo os filhos são livres’” (Mateus 17, 25-26).

sábado, 1 de agosto de 2009

CBMMA desenvolverá plano de metas até 2010.

22/07/2009

Na manhã de terça-feira (21), o coronel Marcos Sousa Paiva, comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, reuniu o corpo de oficiais da instituição para apresentar o plano de metas que pretende desenvolver a frente da corporação até dezembro de 2010.

Entre elas, destaca-se a elaboração de projetos de implantação de unidades bombeiro militar com a proposição ao Estado e aos Municípios incluídos nos critérios estipulados até abril 2010 e capacitar para ações de Defesa Civil 80% dos servidores dos municípios atingidos pelas enchentes do ano de 2010.

A reunião teve como objetivo ratificar a atribuição do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, evidenciando, aos oficiais que exercem suas atividades na capital e interior, que ambos deverão cumprir cada vez mais com eficiência suas atribuições legais e constitucionais, o que implicará na melhoria da qualidade dos serviços prestados à sociedade maranhense. Fonte: Governo do Maranhão.

Contran avaliará examinadores e instrutores de trânsito.

22/07/2009

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) determinou que instrutores dos centros de formação de condutores (CFCs) e examinadores de todos os departamentos estaduais de trânsito (Detran) do país passem por exames de avaliação.

A determinação foi publicada nesta quarta-feira, (22), no Diário Oficial da União, de acordo com a resolução nº 321 do conselho. De acordo com explicação do diretor do Detran do Maranhão, Flávio Trindade, o objetivo do Contran com essa medida é melhorar a qualidade de ensino nos centros de formação de condutores e acompanhar o nível dos serviços prestados à comunidade.

Os testes serão elaborados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e aplicados pelo Detran de cada estado. A avaliação deverá ser realizada a cada três anos. Fonte: Governo do Maranhão.

Vitimas de violência ganham serviço de Ouvidoria.

17/07/2009 Para melhora ainda mais a assistência à sociedade, a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Cidadania (SEDIHC), está disponibilizando um serviço de Ouvidoria, pelo qual a população além de fazer denúncias e reclamações relativas a violação dos direitos humanos e do consumidor, receberá também assistência psicosocial e jurídica.

O atendimento funciona de forma presencial na sede da Secretária, Av. Getúlio Vargas – 2158, ou pelo telefone 3133 5710, ou ainda de forma virtual pelo site www.portaldacidadania.com.br

O responsável pelo atendimento é o Ouvidor Geral dos Direitos Humanos, Adelson de Souza L. Júnior. Ele esclarece que o papel da Ouvidoria é fazer a interlocução da população com a Secretaria e também servir de ferramenta de gestão para apoiar os administradores do órgão.

“Somos o ouvido da Secretaria, nosso primeiro passo é ouvir e registrar as denúncias e reclamações tanto do publico externo como interno”, frisa o Ouvidor. Fonte: Governo do Maranhão.

Senasp discute ações de segurança voltadas à comunidade LGBT.

Brasília, 16/07/09 (MJ) – Para diagnosticar, elaborar e avaliar a promoção de políticas de segurança no combate à violência e à discriminação contra a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), o Ministério da Justiça criou um grupo de trabalho para debater do tema no âmbito da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

O GT deverá propor procedimentos e rotinas policiais destinados a atender a necessidade de proteção a lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Também serão criadas diretrizes e recomendações para elaborar cursos, conteúdos e metodologias de ensino voltados a operadores da segurança pública.

O objetivo do grupo é também cumprir o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT, resultado da 1ª Conferência Nacional LGBT, realizada entre 5 e 8 de junho de 2008, em Brasília. “Há dois anos, um primeiro encontro, no Rio de Janeiro, reuniu 230 ativistas e 130 policiais de todo o Brasil”, lembra o secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri. “Nós queremos que, no Brasil, a polícia tenha uma conduta de primeiro mundo no respeito à diversidade sexual e à livre orientação sexual”.

O grupo será coordenado pela Senasp e terá representantes do Conselho Nacional de Combate à Discriminação da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), ligada à Presidência da República, de profissionais de segurança pública e de entidades de direitos humanos e do movimento LGBT.

Atualmente, o tema já faz parte do programa de ensino a distância oferecido pelo Ministério da Justiça aos profissionais da segurança pública. São mais de 180 mil policiais matriculados na rede, que dispõe de 80 cursos gratuitos de pós-graduação.

“Em todos esses cursos nós temos um conteúdo chamado ‘Combate à Homofobia’. Estamos formando uma nova geração de policiais no Brasil, preparada para respeitar os direitos da diversidade, respeitar os grupos vulneráveis, ter um tratamento específico e correto da população LGBT”, ressaltou Balestreri.

Fonte: Ministério da Justiça.

MJ lança plano nacional de saúde para profissionais da segurança.

Brasília, (MJ) – A sobrecarga física e emocional decorrente da atividade policial poderá ser amenizada com o Programa Nacional de Atenção à Saúde dos Servidores de Segurança Pública e Guardas Municipais, lançado dia 16 de julho pelo ministro da Justiça, Tarso Genro. O evento aconteceu na Prefeitura do Rio de Janeiro. O objetivo é atuar na prevenção e no restabelecimento da saúde física, mental e social para reduzir os índices de adoecimento dos profissionais.

A forma de organização do trabalho nas instituições de segurança pública, a infra-estrutura e as pressões da sociedade por eficiência afetam a saúde, geram desgaste, insatisfação e provocam estresse e sofrimento psíquico. As conseqüências afetam diretamente a qualidade do serviço prestado ao cidadão.

Neste cenário, o Programa Nacional de Atenção à Saúde dos Profissionais de Segurança Pública pretende oferecer atendimento integral aos servidores. O MJ vai ajudar estados e municípios a ampliarem os programas de atenção à saúde e implementar Núcleos de Atenção Biopsicossocial nas instituições de segurança pública.

Uma das ações prevê que os servidores recebam acompanhamento preventivo desde o ingresso na profissão. Esse monitoramento permitirá que, ao se envolveram em situações de risco, o profissional seja encaminhado para atendimento imediatamente, evitando o agravamento da situação. Os servidores atendidos terão seu sigilo garantido por lei.

Encontro de gestores

Também nos dias 16 e 17, gestores do Distrito Federal e de 13 estados (PA, PR, CE, AL, RS, PE, AC, MA, SP, PI, ES, MG, RJ) integrantes do Pronasci trocaram experiências na área da saúde. Entre os principais pontos da pauta estavam o conteúdo, a gestão e a institucionalização do novo programa para policiais elaborado pelo MJ.

Também será criada uma Comissão de Saúde que auxiliará os estados a ampliar ou estruturar serviços preventivos de promoção de saúde que promovam a auto-estima e o desenvolvimento de capacidades pessoais e profissionais, além de criar oportunidades de lazer, esporte e cultura.

A Comissão será responsável, ainda, por verificar o andamento das atividades e articular o grupo de trabalho com as demais instituições estaduais de segurança pública, defesa social e entidades públicas e privadas.

Valorização profissional

O Pronasci articula políticas de segurança com ações sociais, prioriza a prevenção e busca atingir as causas que levam à violência, sem abrir mão das ações de repressão. São 94 ações que integram a União, os estados, municípios e diversos setores da sociedade. O público-alvo do programa são jovens de 15 a 24 anos à beira da criminalidade, presos e os que já cumpriram pena. Atualmente o Pronasci está presente em 96 municípios, 20 estados e no Distrito Federal.

O Programa de Saúde é mais uma ação do Pronasci para valorizar os profissionais de segurança. Eles já contam com o Bolsa Formação, que oferece auxílio de R$ 400 para profissionais que recebem até R$ 1.700 e participam dos cursos oferecidos pelo Ministério. Já o Plano Habitacional oferece condições especiais para a compra da casa própria em locais dignos.

O Pronasci articula políticas de segurança com ações sociais, prioriza a prevenção e busca atingir as causas que levam à violência, sem abrir mão das ações de repressão. São 94 ações que integram a União, os estados, municípios e diversos setores da sociedade. O público-alvo do programa são jovens de 15 a 24 anos à beira da criminalidade, presos e os que já cumpriram pena. Atualmente o Pronasci está presente em 96 municípios, 20 estados e no Distrito Federal.

O Programa de Saúde é mais uma ação do Pronasci para valorizar os profissionais de segurança. Eles já contam com o Bolsa Formação, que oferece auxílio de R$ 400 para profissionais que recebem até R$ 1.700 e participam dos cursos oferecidos pelo Ministério. Já o Plano Habitacional oferece condições especiais para a compra da casa própria em locais dignos.

Fonte: Ministério da Justiça.

PGR ajuíza ação contra lei que restringe acesso de militares à Justiça.

13/07/2009

A procuradora-geral da República, Deborah Duprat, ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 181) contra o artigo 51 (parágrafo 3°) da Lei 6.880/80, que cria restrições ao acesso à Justiça por parte de militares.

O artigo diz que o militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico poderá recorrer ao Judiciário após ter esgotado todos os recursos administrativos, e deverá informar antecipadamente sobre a ação à autoridade a qual estiver subordinado.

Segundo Procuradoria-Geral da República (PGR), essa limitação leva os militares das Forças Armadas a sofrerem sanções disciplinares antes de exercerem o seu direito fundamental de recorrerem ao Judiciário. “A exigência de esgotamento de instância administrativa é incompatível com o princípio constitucional da inafastabilidade do controle judicial”, afirma Deborah Duprat, para quem “o mesmo pode ser dito da exigência de comunicação ao superior hierárquico antes do ajuizamento de demanda”.

Sustenta também que a determinação de aviso prévio ao superior hierárquico inibe o militar de recorrer à Justiça, pelo medo de sofrer represálias ou perseguições. Dessa forma, a PGR pede liminar para suspender o artigo da lei até o julgamento da ação, onde pede que seja declarada a sua inconstitucionalidade. Fonte: STF.

Valorização do profissional policial brasileiro.

Introdução

O estímulo para a produção deste artigo decorre das observações pontuais absorvidas quando da participação nas reuniões para a Conferência Nacional de Segurança Pública, na Etapa Estadual, representando a Polícia Militar do Maranhão.

Naquela oportunidade convivendo com brilhantes representantes dos diversos organismos que tomam assento no colegiado estadual, pude sentir e constatar a necessidade das amplas discussões travadas, onde a participação da sociedade em assunto tão técnico, por outro lado, delicado e controverso, tem propiciado opiniões importantes em busca de soluções.

Como já me manifestei, em 28 anos e meses de serviços prestados na briosa PMMA em benefício da sociedade maranhense, é a primeira vez que a Segurança Pública no Brasil, assume grau de importância em uma alavancada nacional, como bem aparece no intróito da página na internet: A 1ª CONSEG é um marco histórico na política nacional, apresentando-se como um valioso instrumento de gestão democrática para o fortalecimento do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), dentro de um novo paradigma iniciado pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

Tomando por base os seus eixos temáticos, encontramos a oportunidade de nos manifestarmos, participando de forma ativa, visando propiciar a nossa parcela de contribuição.

Em razão das mudanças políticas ocorridas no Estado do Maranhão, fui literalmente afastado do processo, como representante institucional, com uma substituição prematura, sem explicações, sem ser levada em consideração a nossa posição na escala hierárquica da corporação e sem sequer, ser respeitado pela história construída ao longo de quase três décadas devotados a instituição policial, pois embora sendo originariamente da PMMA, já tivemos participação significativa em várias outras instituições nacionais e internacionais em conferências, seminários, congressos, simpósios, cursos, realizando palestras ou mesmo escrevendo e publicando nossas observações, a exemplo das PMs dos Estados de MG, PA, DF, Universidades Federal do RJ, MA, RS, PA, ESG, ONU e tantas outras.

Não obstante, como um gerenciador de crises, examinei a situação e passei a vislumbrar uma outra forma de participação, afinal não poderia deixar passar em branco tão importante momento. E assim dentro do Eixo 3 - Valorização profissional e otimização das condições de trabalho da 1ª CONSEG, resolvir concorrer no I Prêmio Nacional de Monografias em Segurança com Cidadania Professora Valdemarina Bidone de Azevedo e Souza, com as perspectivas de que nossas argumentações sirvam para contribuir nas discussões que serão travadas durante a conferência.

Valorização Profissional

Com base na excelente e significativa contribuição da Associação Brasileira de Empresas Estaduais de Processamento de Dados, a valorização profissional perpassa por um contexto estrutural, a fim de que uma conjuntura funcione de forma integrada, daí para um melhor delineamento e compreensão das possibilidades elencadas que se seguirão, poderem propiciar a ampliação das discussões, pinçamos elementos fundamentais dessa importante produção.

Para que uma organização pública ou privada seja considerada eficaz em seus resultados, alguns fatores ocupam papel de singular importância, destacando-se: a qualificação, a competência e o comprometimento de seus profissionais.

É de singular importância conhecer as reais motivações pelas quais as pessoas trabalham, buscando o estimulo e satisfação, a fim de que não só a eficácia, mas a eficiência e a efetividade das ações tornem-se contínuas e naturais.

A satisfação e o prazer no trabalho estão ligados tanto a aspectos palpáveis, como a remuneração, quanto a fatores mais subjetivos, como respeito e confiança da corporação em relação a seus profissionais, o ambiente de trabalho, o orgulho de fazer algo importante para si e a sociedade, e o prazer em enfrentar e vencer desafios. No exterior e no Brasil, instituições privadas vivendo momentos de alta competitividade, transformado pela globalização, privatizações, fusões e pela cada vez mais rápida evolução tecnológica, buscam continuamente alternativas para a melhoria da remuneração de seus integrantes com base no seu desempenho.

Por outro lado, as perspectivas de crescimento que o profissional percebe na organização são outro forte fator motivacional.

Ascensão hierárquica que resulte em um maior poder decisório e uma consequente melhoria da remuneração, traduzem-se em uma melhoria do seu status profissional.

Já é possível se vislumbrar nos EUA, organizações que criam meios que permitem ao profissional balancear sua vida pessoal e profissional. São os chamados sistemas flexíveis de trabalho, com a semana comprimida, em que o funcionário faz expedientes maiores para ficar com um ou dois dias livres na semana. Com mais tempo livre para desfrutar a vida fora do trabalho, o profissional torna-se mais motivado e melhora sua produtividade.

Desta forma, as empresas não estão sendo mais vistas apenas como um empreendimento que tem a finalidade única de gerar lucros para os seus proprietários. Na atualidade já não importa se públicas ou privadas, as organizações são vistas também como uma forma de se produzir alguma melhoria para a sociedade. Desse ponto de vista, dependendo do que produzem ou do resultado dos serviços que prestam, as organizações podem ser mais ou menos atraentes.

Trabalhar em uma fábrica, ou no CBM, ou na PM, ou na PC por exemplo, são coisas bastante diferentes. O orgulho de estar contribuindo com a sociedade é um sentimento altamente motivador.

No que tange a vencer desafios é plenamente observado que os profissionais competentes sentem prazer em enfrentar situações ou tarefas que coloquem à prova sua capacidade de criação e realização, vez que permite-lhes expor suas aptidões.

Portanto, desafio também caminha lado a lado com a motivação.

Na Conferência Livre ocorrida no período de 19 a 21 de maio de 2009 em Bagé, Rio Grande do Sul, promovida pela Prefeitura Municipal em conjunto com as Universidade da Região da Campanha, Federal do Pampa, Estadual do Rio Grande do Sul e Mitra Diocesana de Bagé, visando propiciar posicionamentos para uma discussão ampliada na CONSEG, um dos aspectos enfatizados naquele evento foi que: “ Para além da avaliação objetiva da qualidade das ações policiais, o resultado é que grande parte dos trabalhadores e trabalhadoras da área de segurança pública não se sente realizada profissionalmente e compartilha a percepção de que não recebe o devido reconhecimento do seu mérito, seja da instituição de segurança pública ou da sociedade. Essa lacuna, que combina insatisfação e falta de reconhecimento, afeta a disposição, o comprometimento e a qualidade do trabalho desses profissionais”.

Destarte, baseados nesses entendimentos, elaboramos as seguintes sugestões que permitem serem criadas AS POSSIBILIDADES DE UMA VERDADEIRA VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL POLICIAL NO BRASIL:

a. Vencimentos dignos

O complexo trabalho de polícia imprime aos profissionais de segurança pública requisitos essenciais para o desempenho de suas atividades aliados a uma gama de virtudes humanas como a amizade, amor, boa-fé, compreensão, compaixão, coragem, doçura, fidelidade, fortaleza, flexibilidade, gratidão, generosidade, humor, humildade, justiça, laboriosidade, lealdade, misericórdia, obediência, ordem, otimismo, paciência, patriotismo, perseverança, polidez, prudência, pudor, pureza, respeito, responsabilidade, simplicidade, sinceridade, sobriedade, sociabilidade, temperança, entre outras, bem como o conhecimento e domínio sobre uma variedade de temas, como Direito Penal, Direito Administrativo, Legislação de Trânsito, Pronto Socorrismo, Defesa Pessoal, Técnica Policial, etc.

São esses profissionais que estão nas ruas protegendo a sociedade, pondo a própria vida em risco para o cumprimento da missão, porém, não recebem hora-extra, adicional noturno, auxílio periculosidade, FGTS, seguro desemprego, e outros direitos.

Em contramão a lei maior deste país - A Constituição Federal – que define e garante ao trabalhador um piso salarial proporcional à extensão e a complexidade de seu trabalho (art. 6º, inc. V), mas não proporciona à essas classes vencimentos dígnos em conformidade com as suas atribuições.

Projeto de Emenda à Constituição ao artigo 144 (PEC 300/2008), versa sobre a equiparação dos salários das PMs e CBMs dos Estados com a PMDF, é uma forma de reconhecer a importância dos serviços de segurança pública para a sociedade, além de propiciar uma mudança comportamental, em face das distorções existentes no país.

b. Qualificação permanente dos profissionais de segurança pública

1) Modernização das Academias e Centros de Formação

Com isso, torna-se possível converter essas instituições em espaços de excelência e formação de ensino superior, pós-graduação e formação continuada.

A Matriz Curricular Nacional para Formação em Segurança Pública e a Rede de Altos Estudos em Segurança Pública, foram instrumentos colocados em práticas que vem contribuindo significativamente para a formação, qualificação e treinamentos dos profissionais da área de segurança pública, entretanto, ainda se faz necessário um fortalecimento contínuo, privilegiando temas específicos que se destacam pela íntima relação com a atividade policial:

2) Programa de reciclagem sobre Direitos Humanos

Desenvolvimento constante de cursos, seminários, fóruns, painéis e palestras, para os integrantes dos órgãos de segurança pública, levadas a efeito por equipes de reconhecido conhecimento técnico-jurídico nas diversas especializações (Anistia Internacional, Ordem dos Advogados do Brasil, Ministério Público, Juizados, Secretarias de Estado da Justiça e da Segurança Pública, Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Organizações Não Governamentais e outros) baseado nas seguintes linhas mestras:

a) Conscientização da origem dos profissionais de segurança pública e da sociedade

Esses profissionais devem ser conscientizados que como seres humanos, são oriundos da mesma sociedade para a qual presta seus serviços e através da qual recebem seus proventos para sustento seus e de suas famílias. A formação profissional os prepara para manter as regras de controle social; portanto, diferem dos seus semelhantes apenas pelo fato de serem investidos pelo Estado de autoridade, atuando através de um conjunto de ações específicas (polícia ostensiva e/ou judiciária), buscando manter o ordenamento jurídico vigente (preservação da ordem pública).

b) Respeito e obediência às leis

A convivência harmoniosa e pacífica entre os cidadãos, necessariamente passa pela compreensão dos limites do direito de cada um, ou seja, o direito de um termina, quando inicia o direito do seu semelhante e vice-versa, talvez seja até utópico pensar que esse juízo de valor jamais será entendido genericamente por todos os cidadãos, mas o policial tem que compreender, internalizar e praticar tal situação.

c) Atividade policial - princípios básicos: legalidade/moralidade

O policial ao ingressar na corporação deve ter a consciência ou guindado a tê-la, de que é preciso ter fé na grandeza e nobreza da missão, pois como profissional de segurança pública, para exercer a sua profissão poderá enfrentar todos os tipos de problemas sociais, muitas vezes passando pela incompreensão, falta de reconhecimento e até ser injustiçado; situações estas, que não podem desvirtuá-lo do caminho correto, pois todas as suas atitudes devem estar calcadas nos princípios da legalidade e da moralidade.

d) Igualdade dos seres humanos perante a lei

A profissão de representante da lei – profissional de segurança pública não é superiores às demais profissões, pois, a Constituição Federal traz em seu bojo um princípio presente em todos os tratados e convenções internacionais – igualdade perante a lei – independentemente de raça, nacionalidade, religião, cor, condição social, sexo, idioma, opinião pública, idade ou qualquer outra condição.

e) Polícia Comunitária: maior integração com a comunidade

A polícia tem procurado aumentar sua capacidade operacional, buscando parcerias com a sociedade, lançando e colocando em prática com exclusividade, atividades policiais comunitárias específicas.

Entretanto, as corporações não conseguem o mesmo desempenho em todos os lugares, pois ainda existe um significativo distanciamento entre o policiamento desenvolvido (por alguns setores) e a comunidade.

A Polícia Comunitária como uma forma de fazer polícia, através da parceria solidária com a comunidade, onde os problemas relacionados com a criminalidade são discutidos buscando soluções, bem como as formas de obter os recursos indispensáveis à corporação para que esta possa atuar modernamente, prestativamente e atuantemente deve ocupar espaços mais significativos, passando de um modelo para uma conjuntura eficaz, eficiente e efetiva.

3) Uniformização curricular

A divergência nas grades curriculares dos cursos de formação, aperfeiçoamento e especialização nas corporações, criam linguagem e posturas diferenciadas.

4) Seleção

Compreendendo as fases de testes intelectuais, psicotécnicos, médicos e físicos já exigidos pelas corporações de forma eliminatória, no processo seletivo, a avaliação dos dados comprovados da vida pregressa do candidato deve caminhar no mesmo compasso, permitindo afastar indivíduos com tendência mórbida ou de comportamentos inadequados, evitando conseqüentemente prejuízos, desgastes e embaraços para a corporação.

5) Formação

Criteriosa e completa em todos os níveis, pois não se pode entender a formação policial de forma incompleta, sendo às vezes lançado no policiamento tão somente para atender a carência de pessoal existente ou condicionada a interesses políticos (práticas inadmissíveis), vez que a colocação nas ruas de policiais despreparados para as diversas atividades da corporação e/ou que não tenham condições completas formativas para uma convivência salutar com a sociedade, pautada nos princípios legais, morais, educacionais e profissionais, podem torná-los algozes da própria sociedade.

c. Saúde física e mental

1) Acompanhamento

Os profissionais de segurança pública estão expostos a constantes riscos e tensões, os quais afetam sobremaneira a sua qualidade de vida, portanto, torna-se necessário dispor de mecanismos que lhes propicie as possibilidades de atendimento à saúde física e mental.

Assim como foi vislumbrado na pré-falada Conferência Livre de Bagé, devem ser criadas e propiciadas a continuidade de programas de promoção da saúde integral dos policiais (estabelecidos a partir de padrões unificados nacionais de atendimento biopsicossocial mínimo) como uma forma de garantir atenção permanente aos profissionais e impedir que a qualidade do trabalho seja afetada.

Por outro lado, o acompanhamento e a orientação psicológica adequada, reverterão situações de tensão, embrutecimento, síndrome de justiceiro e stress, pois o acompanhamento ininterrupto desde o recrutamento propicia evitar desvios de conduta além de pautar o homem dentro de parâmetros normais de convivência, ocupando essa assistência papel preponderante dentro das corporações.

2) Assistência social

Gestores e policiais que desempenham funções de comando e chefia, devem redobrar o cuidado na percepção de policiais com problemas, procurando solucioná-los ou encaminhá-los para os setores competentes, pois os subordinados vêem nestes as figuras de líder e condutor de destinos.

d. Gestão de pessoal e a otimização das condições de trabalho

1) Dosagem de serviço e folga

Jornadas racionais, intercaladas de descansos razoáveis, impedem o desequilíbrio do homem, provocados pela fadiga e evita possíveis atos de violência, além de permitir que o mesmo assista sua família.

A falta de policiais em números suficientes e previstos nas corporações, são compensadas estrategicamente com a diminuição da folga, visto que as corporações hoje operam com pouco mais de 50% do seus efetivos e em razão da demanda dos serviços, exige um esforço dobrado do homem desrespeitando os limites físicos e mentais desses profissionais, comprometendo ainda a qualidade e os resultados do trabalho, além de potencializar os riscos aos quais estão submetidos, principalmente durante os grandes eventos, indo de encontro constante as necessárias folgas das escalas, o que se traduzem em descompassos com a realidade da profissão.

A correção das distorções e a proposição de novos modelos, devem atender aos princípios estabelecidos na carta maior deste país.

2) Incentivo ao lazer

O lazer alivia tensões e aprimora relações de convivência social, proporcionando uma interação maior entre companheiros de profissão: superiores, pares, subordinados e sociedade, criando laços de amizade.

e. Dinamização de procedimentos administrativos

1) Apurações Criteriosas e Honestas

Desenvolvido há algum tempo nas corporações, os procedimentos disciplinares passaram por um processo de modernização, entretanto não há diretrizes nacionais, cada corporação procede conforme suas legislações. Os desvios de conduta devem ser apurados com maior isenção, dentro dos princípios legais. Quando necessário, conforme a gravidade, principalmente quando ficar evidenciada a dolosidade, deve ser aplicado às punições compatíveis, uma vez que estes procedimentos desestimulam a prática e refreiam ímpetos violentos, como também evidenciou a Conferência Livre de Bagé “a atualização evita a manutenção de uma cultura de punição extrema e sem sentido no interior da corporação”.

2) Sistema de reconhecimento e prêmios

As corporações visando estimular o profissional de segurança pública a trilhar sempre no caminho do bem, já proporciona o reconhecimento daqueles que se destacam operacionalmente e administrativamente, entretanto, poderia haver uma ampliação, com a oferta de cursos, folgas extras, aumento de pontos para promoção, o que incentivará o sentimento de orgulho em pertencer à corporação, perante seus familiares, amigos e toda a sociedade.

Também se faz necessário à criação de mecanismos que evitem o usufruto a tais reconhecimentos, por profissionais que em razão de estarem desempenhando atividades com peso político, tanto internamente como externamente, possam ser beneficiados, em detrimentos dos verdadeiramente merecedores.

3) Incentivo à pesquisa, produção de conhecimentos e formação de doutrinas.

Uma corporação que não pesquisa e não produz conhecimentos, tende a incorporar doutrinas alheias. O estímulo à produção de obras, principalmente profissionais, favorece uma busca constante pelo aperfeiçoamento, desenvolvido através da pesquisa, visando à formação de doutrinas próprias, além de oportunizar àqueles que detêm o conhecimento no sentido de estender a todos os integrantes da corporação. Estes, detentores, ao terem suas obras reconhecidas como de importância para a corporação também deverão ser estimulados através do Sistema de Reconhecimento e Prêmios.

Conclusão

Assim os posicionamentos sobre as questões relacionadas, envolvendo representantes dos trabalhadores da área (operadores da segurança pública), sociedade civil e poder público vão definir, juntos, os princípios para a política nacional de segurança pública, bem como as diretrizes para cada um dos eixos temáticos da Conferência já referenciados.

Recebendo a participação através de comentário sobre o nosso artigo - Os Direitos Humanos no Brasil e as Polícias, abrigado no Fórum Brasileiro de Segurança Pública, e postado pelo amigo Herbert Gonçalves Espuny de São Paulo (SP), acrescentou o seguinte: Não seria pertinente, também, uma assistência jurídica para o policial que, muitas vezes, caluniado e injustiçado precisa gastar recursos que não dispõe com advogados? Além disso, um plano adequado de carreira e outros benefícios que a maioria das empresas de nível médio possui, poderiam complementar o patamar de segurança necessário para que um agente policial possa enfrentar seus desafios cotidianos.

Esse é o entendimento, este é o processo de participação comum em regimes democráticos.

Agradeço essa participação especial que sem dúvidas, propiciou uma cristalina demonstração de que é a junção de várias opiniões que resultará em excelentes contribuições para a ampliação do assunto. Repito, técnico, entretanto, delicado e controverso.

Bibliografia

http://www.araucaria.pr.gov.br/04_arquivos/01_geral/smma/Eixo_3.pdf. 1ª.Conferência Nacional de Segurança Pública – Etapa Municipal – Auracária/PR.

http://www.urcamp.edu.br/conseg/index.php?m=eixos_tematicos&tp=3. 1ª Conferência Municipal de Segurança Pública. Prefeitura Municipal de Bagé, Universidades da Região da Campanha, Federal do Pampa, Estadual do Rio Grande do Sul, Mitra Diocesana de Bagé.

http://www.abep.sp.gov.br/fatosabep/fatos/fatosfev01.pdf. É o momento de valorização do profissional. Associação Brasileira de de Empresas Estaduais de Processamento de Dados.

http://www.universopolicial.com/2009/01/valorizao-profissional-e-pec-3002008.html. Valorização profissional e PEC 300 / 2008.

http://www.forumseguranca.org.br/artigos/os-direitos-humanos-no-brasil-e-as-policias#c2227. Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

http://www.conseg.gov.br/index.php?option=com_content&view=category&id=209&Itemid=154. CONSEG.

POLÍCIA MILITAR DO MA. Programa de Polícia Comunitária, São Luís,1996.

________. Polícia Comunitária: Conceitos e Doutrinas, São Luís, 2005.

SILVA, Francisco Melo da. Projeto Polícia Comunitária, São Luís: PMMA, 2003.

São Luís-MA, 05 de julho de 2009.

Ten Cel QOPM Furtado

Chefe EM - CPR1 – PMMA

(98) 8826 4528

Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Vítimas dentro de casa: pesquisa revela respostas sobre violência.

15/06/2009 O que leva uma mulher a permanecer em uma relação embasada no medo e na violência? Para responder a esta e outras dúvidas, uma entidade privada, o Instituto Avon patrocinou a pesquisa Instituto Avon/Ibope – Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil. Ela faz parte campanha ´Fale Sem Medo´, como uma das ações da empresa voltadas para a erradicação da violência doméstica. O estudo foi realizado em todo o País, com 2002 entrevistados, em cidades com mais de 20 mil habitantes e nas capitais brasileiras.

“Todas as informações que tivermos sobre o tema são bem-vindas, pois há poucos dados disponíveis. Esta pesquisa nos ajuda a saber o que a população pensa sobre o problema, quais as formas mais eficientes de combatê-lo”, destaca Lírio Cipriani, diretor-executivo do Instituto Avon.

Dados trazidos pela pesquisa mostram a percepção de que mulheres que mantém a relação com o agressor são reféns dessa condição. O relacionamento é mantido pela ausência de alternativa. Falta de recursos financeiros desponta como principal razão, indicada por 24 por cento dos entrevistados. O segundo motivo, aponta a pesquisa, é a preocupação com a criação dos filhos (23 por cento), que também carrega em si um forte componente econômico. Dessa forma, somando as duas opções, 47 por cento da população acredita que a mulher se mantenha na relação com o agressor por falta de autonomia econômica.

Extremo risco

O terceiro motivo chama a atenção pela gravidade: 17 por cento dos entrevistados acreditam que as mulheres não abandonam o agressor com medo de serem mortas caso rompam a relação. Um dado que demonstra a consciência de que muitas mulheres estão em situação de extremo risco. O medo de morte foi citado em maior porcentagem pelos segmentos de menor poder aquisitivo e menos escolaridade, além dos entrevistados mais jovens. Entrevistados com idades entre 16 e 24 anos (23 por cento), cerca de 10 pontos percentuais superior aos segmentos mais velhos; da 5ª a 8ª série (22 por cento). Entre as regiões, no Nordeste o medo de ser morta possui o maior índice (20 por cento), nove pontos a mais que a Sul (11 por cento), região que registrou menor taxa. A pesquisa traz dados importantes e consolida a percepção de que a sociedade brasileira já não aceita mais conviver com a violência.

A agressão contra a mulher é mais reconhecida, já que 55 por cento dos brasileiros afirmam conhecer uma mulher que sofreu ou sofre agressões de seu parceiro; para 56 por cento dos entrevistados durante a pesquisa, a violência doméstica contra a mulher é o problema que mais preocupa as cidadãs brasileiras.

Fonte: Diário do Nordeste.

MJ capacita peritos em novas técnicas de local de crime.

Brasília, (MJ) - Na primeira quinzena de julho a polícia brasileira ganhou mais conhecimento para o combate ao crime, com o Curso de Capacitação sobre Perícias de Local de Crimes contra a Pessoa, realizado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça. A capacitação foi realizada na Superintendência de Polícia Técnico-Científica do estado de São Paulo.

O curso contou com a presença de peritos de praticamente todos os estados, além de mais de 50 profissionais do interior de São Paulo. Foram 12 disciplinas ministradas por especialistas da área, em aulas teóricas e práticas além de discussões de casos.

Os participantes tiveram a oportunidade de aprender sobre metodologias e procedimentos aplicados no levantamento de dados em perícias de local de crime contra a pessoa, arqueologia forense, fotografia e superposição de imagens, dispositivos legais, mudança na abordagem e conclusão dos laudos, entre outras, totalizando 40 horas-aula.

Segundo o coordenador de perícia forense da Senasp, Wagner Barroso, com as transformações da sociedade e do seu comportamento, também ocorrem mudanças na maneiras como os crimes contra a vida acontecem. “Neste cenário, surge a necessidade da capacitação técnica cada vez mais especializada do profissional que examina a cena do crime, as peças e instrumentos a eles relacionados, para reproduzi-lo por meio de simulação”, explica o coordenador.

Ele acredita que os profissionais de segurança pública precisam de treinamento contínuo para adaptarem-se a moderna tecnologia que o mercado disponibiliza e aos termos da nova legislação.

O objetivo do curso era aperfeiçoar e atualizar as técnicas de perícias em Crimes contra a Pessoa, diante das novas tecnologias empregadas, dos novos dispositivos da Lei 11.690/08 que alterou o Código de Processo Penal e das necessidades dos usuários do trabalho em perícia.

Fonte: Ministério da Justiça

PL 3544/2008 - Transporte gratuito para PMs e BMs

Proposição: PL-3544/2008
Autor: Eduardo Cunha - PMDB /RJ
Data de Apresentação: 11/06/2008 Apreciação: Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II Regime de tramitação: Ordinária

Ementa: Dispõe sobre o transporte de policiais militares e bombeiros militares em veículos coletivos intermunicipais de passageiros, e adota outras providências.

15/7/2009 - Comissão de Viação e Transportes (CVT) - Vista ao Deputado Marcelo Almeida.

Fonte: Câmara dos Deputados.

Senasp patrocina I Congresso Internacional de Inteligência.

Brasília (MJ) - Integrantes do serviço de inteligência dos Estados Unidos e Alemanha, e autoridades policiais de dez estados brasileiros estiveram reunidos nos dias 2 e 3 de julho em Recife (PE) para o I Congresso Internacional de Inteligência. Eles deverão repassar conhecimentos para mais de 200 profissionais de segurança pública (policiais civis, militares, agentes penitenciários e bombeiros) de Pernambuco. O evento acontecerá no auditório do Banco Central.

O evento foi organizado pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco através do Centro Integrado de Inteligência de Defesa social – CIIDS, com patrocínio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça.

Além dos representantes do estado estiveram presentes profissionais da Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão, Piauí, Mato Grosso, Rio de Janeiro e do Distrito Federal.

O Congresso faz parte das ações do Programa Pacto Pela Vida, do governo de Pernambuco, que prevê a estruturação humana e material do sistema de inteligência do estado, através do Programa de Capacitação de Inteligência de Segurança Pública, iniciado no ano de 2007.

Durante o evento foram apresentadas as tecnologias e as ferramentas disponíveis no âmbito da Inteligência no mundo e experiências exitosas de outros países na padronização das ações e procedimentos.

O coordenador geral de Inteligência da Senasp, Régis Limana, um dos palestrantes do evento, afirma que esta iniciativa serve para unificar e qualificar os trabalhos realizados pelos serviços de inteligência em nível federal, estadual e municipal.

Também estiveram presentes integrantes da comunidade de Inteligência do Ministério Público, Poder Judiciário, Polícia Federal, Rodoviária Federal, Forças Armadas, Secretaria da Fazenda de Pernambuco, Petrobrás, Receita Federal, Infraero, Agência Brasileira de Inteligência, Tribunal de Contas de Pernambuco e Banco Central.

Fonte: Ministério da Justiça

PF lança projeto para revolucionar técnica de retrato falado.

Brasília, (MJ) - A técnica de retrato falado é uma ferramenta fundamental na identificação de criminosos e desaparecidos nas investigações policiais em todo o mundo. Para conferir mais precisão e rapidez a este trabalho, a Polícia Federal lançou na terça-feira (30/06), às 9 horas, em Brasília, um novo sistema de identificação por retrato falado totalmente digital – o Projeto Horus.

A partir do projeto, será criado um banco de imagens coloridas de alta definição que terá à disposição um conjunto de técnicas de equalização de tons de pele, inserção de marcas corporais, acessórios, projeções de envelhecimento e simulação de disfarces. A sofisticação do sistema permite a confecção de um retrato falado com qualidade fotográfica.

O projeto é desenvolvido por papiloscopistas, policiais federais e servidores administrativos do Instituto Nacional de Identificação. A cerimônia de lançamento contará com a presença do diretor geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa.

Fonte: Ministério da Justiça.