Deus dá liberdade aos Seus filho

Na liberdade que temos, damos o exemplo e não seguimos as más inclinações deste mundo

“Jesus perguntou: ‘Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos? Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’ Então Jesus disse: ‘Logo os filhos são livres’” (Mateus 17, 25-26).

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

IV Congresso Nacional de Delegados de Polícia Federal: Segurança em grandes eventos.

06/11/2009 – 14:59

Primeiro ciclo do fórum de debates abordou os temas segurança privada, espaços públicos saudáveis, Projeto Jecrim e comunicação em segurança pública

O primeiro ciclo do fórum de debates Segurança nos grandes eventos internacionais: experiência nos jogos Pan-Americanos Rio 2007 e a preparação para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016 teve como debatedores o Delegado de Polícia Federal Adelar Anderle, Coordenador-geral de Controle de Segurança Privada da PF; o educador social Everardo de Aguiar Lopes, Coordenador do Movimento Amigos da Paz no Distrito Federal; a Delegada da Polícia Civil do Estado de São Paulo Margarette Barreto, titular da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância; e o jornalista Marcelo de Paiva, especialista em comunicação corporativa.

O Delegado Adelar Anderle abordou o tema Segurança privada nos grandes eventos. Anderle fez um panorama da segurança privada no Brasil e destacou a importância desse setor para a realização da Copa e das Olimpíadas. Segundo ele, os seguranças privados podem realizar diversas atividades nos dois eventos, como controle de segurança nas vias de acesso ao perímetro externo e interno do estádio, controle de tráfego de veículos e pedestres ao redor de todo o estádio, proteção de áreas-chave e separação de torcidas rivais em lugares distintos, entre várias outras. Anderle destacou também a necessidade de se estabelecer uma clara fronteira entre as seguranças pública e privada nos estádios. “Os campos de atuação próprios de cada uma requerem integração e complementaridade: a segurança privada complementa a segurança pública e esta tem o domínio do todo”, destacou.

O educador Everardo de Aguiar Lopes falou sobre os Espaços públicos saudáveis. Lopes destacou a importância da cooperação entre as forças policiais, o Poder Público e a sociedade civil em prol da segurança pública. “É preciso que haja um envolvimento de todos”, destacou. Para o educador, é muito importante promover atividades que colaborem para qualificar o debate sobre segurança pública e que aproximem atores públicos e sociais.

Delegada Margarette Barreto apresentou a experiência Jecrim – Projeto Estádio Seguro. A iniciativa atua na prevenção, análise e repressão de intolerância esportiva e está baseada na Lei nº 9.009/95, que tornou possível a punição rápida e eficaz de crimes que tenham como pena máxima dois anos de prisão. Por meio do Jecrim, as ocorrências são trazidas pela Polícia Militar, a Delegacia Móvel elabora os termos circunstanciados (TCs), os peritos e médicos fazem os laudos solicitados, que são elaborados no mesmo momento. Devidamente instruídos, os TCs seguem com os policiais militares e o autuado, para a sala de audiência, onde é submetido à legislação vigente. A Delegada fez ainda um panorama das torcidas organizadas com orientação neonazista e da necessidade de se trabalhar para mudar a mentalidade desses torcedores.

Marcelo de Paiva abordou o tema Comunicação em segurança pública. O jornalista falou sobre sua experiência como coordenador de comunicação de segurança pública na 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg) e nos Jogos Pan-Americanos Rio 2007. Segundo Paiva, a postura da imprensa, em muitos casos, colabora para um aumento da sensação de insegurança. “Principalmente pela falta de conhecimento sobre o assunto, a cobertura da imprensa sobre segurança pública tende a ser sensacionalista, com ampliação de situações negativas e redução das positivas”, destacou. ”A comunicação bem dirigida é instrumento eficaz para suplantar distorções de imagens e avançar para que mídia e sociedade sejam parceiras nos projetos de Segurança Pública da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016”, completou.

Fonte: Associação dos Delegados de Polícia Federal.

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